Serviços de Informações no Cone Sul: Interconexões sob a Égide da Doutrina de Guerra Revolucionária (1960-1990)
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Libertas (Juiz de Fora. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/18319 |
Resumo: | O presente artigo discute as formas pelas quais Serviços de Informações do Cone Sul entrelaçaram seus aparatos repressivos a partir dos anos de 1960; capitaneados pelos preceitos da Doutrina de Guerra Revolucionária, desenvolvida pelos franceses durante a Guerra na Argélia, no final dos anos de 1950 e início de 1960, e disseminada pelo mundo através de suas Embaixadas. Doutrina essa que se integrou às Doutrinas de Segurança Nacional, embasando as estratégias e táticas das práticas genocidas e de lesa humanidade cometidas pelas ditaturas do Cone Sul. O enlace dos Serviços dava-se através de uma série de atividades em que as nações sob ditaduras envolviam-se conjuntamente. Como referência para essa análise, valemo-nos de informações extraídas dos documentos constantes no Arquivo do Horror em Assunção – Paraguai, relativos às Conferências Bilaterais de Exércitos, integradas por membros das forças armadas do Brasil, da Argentina e daquele país; bem como de correspondências oficiais efetuados por exércitos ou serviços secretos das “nações amigas”. Destaca-se nessa intersecção, o papel de adidos militares e embaixadas que amparavam a Doutrina de Guerra Revolucionária, servindo de aporte para a intersecção entre as perseguições políticas a civis e os interesses econômicos da nação que representavam. |
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Serviços de Informações no Cone Sul: Interconexões sob a Égide da Doutrina de Guerra Revolucionária (1960-1990)Doutrina de Guerra RevolucionáriaTrocas de InformaçõesFormação de pessoal em Doutrina de Guerra RevolucionáriaO presente artigo discute as formas pelas quais Serviços de Informações do Cone Sul entrelaçaram seus aparatos repressivos a partir dos anos de 1960; capitaneados pelos preceitos da Doutrina de Guerra Revolucionária, desenvolvida pelos franceses durante a Guerra na Argélia, no final dos anos de 1950 e início de 1960, e disseminada pelo mundo através de suas Embaixadas. Doutrina essa que se integrou às Doutrinas de Segurança Nacional, embasando as estratégias e táticas das práticas genocidas e de lesa humanidade cometidas pelas ditaturas do Cone Sul. O enlace dos Serviços dava-se através de uma série de atividades em que as nações sob ditaduras envolviam-se conjuntamente. Como referência para essa análise, valemo-nos de informações extraídas dos documentos constantes no Arquivo do Horror em Assunção – Paraguai, relativos às Conferências Bilaterais de Exércitos, integradas por membros das forças armadas do Brasil, da Argentina e daquele país; bem como de correspondências oficiais efetuados por exércitos ou serviços secretos das “nações amigas”. Destaca-se nessa intersecção, o papel de adidos militares e embaixadas que amparavam a Doutrina de Guerra Revolucionária, servindo de aporte para a intersecção entre as perseguições políticas a civis e os interesses econômicos da nação que representavam.Universidade Federal de Juiz de Fora2015-10-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/18319Libertas; v. 15 n. 1 (2015): Revista Libertas - ISSN: 1980-8518 (jan. - jul. 2015)1980-85181518-9325reponame:Libertas (Juiz de Fora. Online)instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/18319/9542Copyright (c) 2015 Libertasinfo:eu-repo/semantics/openAccessda Silva, Jussaramar2020-12-26T01:15:00Zoai:periodicos.ufjf.br:article/18319Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/indexPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/oairevista.libertas@ufjf.edu.br||emmenegat@gmail.com1980-85181518-9325opendoar:2020-12-26T01:15Libertas (Juiz de Fora. Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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