“Nature”, “Substance” and Metaphor in Aristotle
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rónai |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/32433 |
Resumo: | This paper addresses a difficult passage from Aristotle’s Metaphysics (V. 4, 1015a11-13) in which he identifies a metaphorical use of the term “nature” (phusis) to refer to the entities which he calls “substances”(ousiai). I claim that the passage at stake deploys the very notion of metaphor on the basis of an analogy (as defined in the Poetics and in the Rhetorics), which is grounded on a weak (and, sometimes, very weak) similarity between two relations (each involving two relata). The sentences found in 1015a11-13 belong to those kind of metalinguistic sentences which we usually employ to shed some light on the metaphorical use of a term. The similarity Aristotle is presupposing is this: both nature and substance are, in their respective fields, some kind of principle that guarantees (besides other things) certain persistance conditions for what they are the principles of. And this weak similarity is enough for the term “nature” to refer metaphorically to substances. |
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“Nature”, “Substance” and Metaphor in Aristotle“Natureza”, “substância” e metáfora em Aristóteles“Natureza”, “substância” e metáfora em AristótelessubstancenaturelanguagemetaphorsubstâncianaturezalinguagemmetáforaThis paper addresses a difficult passage from Aristotle’s Metaphysics (V. 4, 1015a11-13) in which he identifies a metaphorical use of the term “nature” (phusis) to refer to the entities which he calls “substances”(ousiai). I claim that the passage at stake deploys the very notion of metaphor on the basis of an analogy (as defined in the Poetics and in the Rhetorics), which is grounded on a weak (and, sometimes, very weak) similarity between two relations (each involving two relata). The sentences found in 1015a11-13 belong to those kind of metalinguistic sentences which we usually employ to shed some light on the metaphorical use of a term. The similarity Aristotle is presupposing is this: both nature and substance are, in their respective fields, some kind of principle that guarantees (besides other things) certain persistance conditions for what they are the principles of. And this weak similarity is enough for the term “nature” to refer metaphorically to substances.O propósito deste artigo é discutir um difícil trecho da Metafísica de Aristóteles (V. 4, 1015a11-13), no qual o filósofo parece identificar um uso metafórico do termo “natureza” (physis) para se referir às entidades que, em sua filosofia, são denominadas de “substância” (ousia). Defendo que Aristóteles, no referido trecho, se vale da noção exata de metáfora baseada em uma analogia (definida na Poética e na Retórica), a qual se funda na semelhança (ainda que tênue) entre duas relações (cada uma delas envolvendo dois itens relacionados). No trecho 1015a11-13, temos sentenças do tipo que usualmente empregamos, no nível da metalinguagem, para esclarecer o uso metafórico dos termos. Aristóteles pressupõe a seguinte semelhança: tanto a natureza como a substância são, em seus respectivos domínios, um princípio que garante (entre outras coisas) certas condições de persistência para aquilo de que são princípio. E isso basta para o uso metafórico de “natureza” para se referir a substâncias.O propósito deste artigo é discutir um difícil trecho da Metafísica de Aristóteles (V. 4, 1015a11-13), no qual o filósofo parece identificar um uso metafórico do termo “natureza” (physis) para se referir às entidades que, em sua filosofia, são denominadas de “substância” (ousia). Defendo que Aristóteles, no referido trecho, se vale da noção exata de metáfora baseada em uma analogia (definida na Poética e na Retórica), a qual se funda na semelhança (ainda que tênue) entre duas relações (cada uma delas envolvendo dois itens relacionados). No trecho 1015a11-13, temos sentenças do tipo que usualmente empregamos, no nível da metalinguagem, para esclarecer o uso metafórico dos termos. Aristóteles pressupõe a seguinte semelhança: tanto a natureza como a substância são, em seus respectivos domínios, um princípio que garante (entre outras coisas) certas condições de persistência para aquilo de que são princípio. E isso basta para o uso metafórico de “natureza” para se referir a substâncias.Universidade Federal de Juiz de Fora2020-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/3243310.34019/2318-3446.2020.v8.32433Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios; Vol. 8 No. 2 (2020); 246-261Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios; v. 8 n. 2 (2020); 246-2612318-3446reponame:Rónaiinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/32433/21795Copyright (c) 2020 Lucas Angionihttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAngioni, Lucas2023-10-27T19:04:24Zoai:periodicos.ufjf.br:article/32433Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/ronaiPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/oairevistaronai@gmail.comhttps://doi.org/10.34019/2318-34462318-34462318-3446opendoar:2024-05-03T12:01:06.814907Rónai - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)true |
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