Technocultural memory in Aquarius
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Lumina |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/31862 |
Resumo: | O tema deste artigo é a atualização da memória tecnocultural na imagem cinematográfica. Partimos do conceito de memória de Bergson (2010) e investigamos a sua incidência em objetos tecnoculturais. Pensar em termos tecnoculturais é reconhecer a estrutura projetual, o design dos objetos investigados, relativizando a separação premeditada entre arte e técnica, e entender os objetos enquanto expressões de inúmeros tempos e espaços, dotados de sentidos fluidos. Nossa costura teórica também evidencia como imagens de diferentes naturezas técnicas se contagiam de forma independente entre si. Abordamos esse processo comunicativo a partir do filme Aquarius (2016), de Kleber Mendonça Filho. Demonstramos como e quais devires tecnoculturais se atualizam nas técnicas e nas estéticas, nas montagens e nos planos narrativos de Aquarius, que transforma o arquivo em seu próprio tema, propondo uma espécie de “prática da memória”. O filme faz remissões aos Anos 70, propondo duas dimensões narrativas, e um conflito geral entre as utopias da Era de Aquário e do neoliberalismo. O modo como estabelece essa montagem dá continuidade a um devir tecnotropical, coalescendo e tensionando utopias, imagens e formas de uma corrente artística brasileira de vanguarda. |
id |
UFJF-4_7c0c9b363c41391aa9842329bd2c5f8d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufjf.br:article/31862 |
network_acronym_str |
UFJF-4 |
network_name_str |
Revista Lumina |
repository_id_str |
|
spelling |
Technocultural memory in AquariusMemória tecnocultural em AquariusMemóriaTecnoculturaImagemMontagemArquivoO tema deste artigo é a atualização da memória tecnocultural na imagem cinematográfica. Partimos do conceito de memória de Bergson (2010) e investigamos a sua incidência em objetos tecnoculturais. Pensar em termos tecnoculturais é reconhecer a estrutura projetual, o design dos objetos investigados, relativizando a separação premeditada entre arte e técnica, e entender os objetos enquanto expressões de inúmeros tempos e espaços, dotados de sentidos fluidos. Nossa costura teórica também evidencia como imagens de diferentes naturezas técnicas se contagiam de forma independente entre si. Abordamos esse processo comunicativo a partir do filme Aquarius (2016), de Kleber Mendonça Filho. Demonstramos como e quais devires tecnoculturais se atualizam nas técnicas e nas estéticas, nas montagens e nos planos narrativos de Aquarius, que transforma o arquivo em seu próprio tema, propondo uma espécie de “prática da memória”. O filme faz remissões aos Anos 70, propondo duas dimensões narrativas, e um conflito geral entre as utopias da Era de Aquário e do neoliberalismo. O modo como estabelece essa montagem dá continuidade a um devir tecnotropical, coalescendo e tensionando utopias, imagens e formas de uma corrente artística brasileira de vanguarda.Universidade Federal de Juiz de Fora2020-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/3186210.34019/1981-4070.2020.v14.31862Lumina; v. 14 n. 3 (2020); 77-931981-40701516-0785reponame:Revista Luminainstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/31862/21860Copyright (c) 2020 Luminainfo:eu-repo/semantics/openAccessPires, Julherme JoséKilpp, Suzana2021-04-30T03:28:27Zoai:periodicos.ufjf.br:article/31862Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/indexPRIhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/oairevista.lumina@ufjf.br1981-40701516-0785opendoar:2021-04-30T03:28:27Revista Lumina - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Technocultural memory in Aquarius Memória tecnocultural em Aquarius |
title |
Technocultural memory in Aquarius |
spellingShingle |
Technocultural memory in Aquarius Pires, Julherme José Memória Tecnocultura Imagem Montagem Arquivo |
title_short |
Technocultural memory in Aquarius |
title_full |
Technocultural memory in Aquarius |
title_fullStr |
Technocultural memory in Aquarius |
title_full_unstemmed |
Technocultural memory in Aquarius |
title_sort |
Technocultural memory in Aquarius |
author |
Pires, Julherme José |
author_facet |
Pires, Julherme José Kilpp, Suzana |
author_role |
author |
author2 |
Kilpp, Suzana |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pires, Julherme José Kilpp, Suzana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Memória Tecnocultura Imagem Montagem Arquivo |
topic |
Memória Tecnocultura Imagem Montagem Arquivo |
description |
O tema deste artigo é a atualização da memória tecnocultural na imagem cinematográfica. Partimos do conceito de memória de Bergson (2010) e investigamos a sua incidência em objetos tecnoculturais. Pensar em termos tecnoculturais é reconhecer a estrutura projetual, o design dos objetos investigados, relativizando a separação premeditada entre arte e técnica, e entender os objetos enquanto expressões de inúmeros tempos e espaços, dotados de sentidos fluidos. Nossa costura teórica também evidencia como imagens de diferentes naturezas técnicas se contagiam de forma independente entre si. Abordamos esse processo comunicativo a partir do filme Aquarius (2016), de Kleber Mendonça Filho. Demonstramos como e quais devires tecnoculturais se atualizam nas técnicas e nas estéticas, nas montagens e nos planos narrativos de Aquarius, que transforma o arquivo em seu próprio tema, propondo uma espécie de “prática da memória”. O filme faz remissões aos Anos 70, propondo duas dimensões narrativas, e um conflito geral entre as utopias da Era de Aquário e do neoliberalismo. O modo como estabelece essa montagem dá continuidade a um devir tecnotropical, coalescendo e tensionando utopias, imagens e formas de uma corrente artística brasileira de vanguarda. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-12-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/31862 10.34019/1981-4070.2020.v14.31862 |
url |
https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/31862 |
identifier_str_mv |
10.34019/1981-4070.2020.v14.31862 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/31862/21860 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Lumina info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Lumina |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora |
dc.source.none.fl_str_mv |
Lumina; v. 14 n. 3 (2020); 77-93 1981-4070 1516-0785 reponame:Revista Lumina instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Revista Lumina |
collection |
Revista Lumina |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Lumina - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista.lumina@ufjf.br |
_version_ |
1798675255566270464 |