The The symbolism of wind in Sopro’s narrative

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Salama Martins, Raquel
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Serafim, José Francisco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Lumina
Texto Completo: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/31044
Resumo: Este artigo investiga a função narrativa do som no documentário Sopro (2013), de Marcos Pimentel, um documentário poético sobre a existência humana e os mistérios da vida e da morte. A partir da observação do cotidiano de uma família residente no Parque Estadual de Ibitipoca, em Minas Gerais, no Brasil, a obra expressa os ciclos da vida, entre dia e noite, nascimento e morte. Interessa-nos compreender de que forma determinados sons ambientes são destacados e apresentados à escuta para que, em diálogo com as imagens, criem um sentido simbólico que vai além da representação figurativa. Com base na antropologia do imaginário de Gilbert Durand (1988), nos estudos do ambiente sonoro, de Murray Schafer (2011), da escritura do sonoro, de Daniel Deshays (2006), bem como na teoria da audiovisão, de Michel Chion (2008), levantamos a hipótese de que, a partir de uma escuta reflexiva, os sons do ambiente são compostos no documentário enquanto símbolos dos ciclos da vida. Os resultados da análise mostram que, dentre os sons dos cinco elementos da natureza, o som do vento se sobressai, representando simbolicamente tanto a vida quanto a morte.
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O simbolismo do vento na narrativa de Sopro
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