Fake news and conspiracy theory face the absurd
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Lumina |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/38614 |
Resumo: | Este artigo, sob tom ensaístico, estabelece uma discussão a partir dos conceitos de fake news e teorias da conspiração, leia-se a ornamentação contemporânea da mentira política, face ao absurdismo camusiano. O empreendimento teórico é lastreado em uma epistemologia dialógica com o intuito de estender a discussão, que está, em maioria, no efeito destes artifícios, para como os procedimentos de como a corrupção da factibilidade operam no plano da consciência. De antemão, considera-se que tanto as notícias falsas quanto as narrativas conspiratórias constituem lugar comum na mácula do campo comunicacional. Considerando as propriedades religiosas e ideológicas as quais fundamentam a morfologia atual da mentira, foi constatado que sua agência reside no eclipse ao absurdo, como maneira de fazer tábula rasa da consciência humana. A origem deste modus operandi é o fato de que os ideais são erigidos sob nome de uma utopia construída em nome de um homem que jamais existiu. Assim sendo, neste vácuo, o arrivismo emerge como método e, portanto, tudo se justifica sobre valores insustentáveis. Incute-se o defensivismo para expurgo de qualquer oposição à unidade e ao sentido artificiais provenientes da também artificial clareza da existência. Mente-se em nome do êxito da subversão, em nome do processo de destruição. A condição humana é ocultada de seus interlocutores — que possuem alguma predisposição, pois são um demográfico selecionado —, e com ela, o potencial do despertar para esta que é uma peste coletiva dos tempos atuais. |
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Fake news and conspiracy theory face the absurdNotícias falsas e teorias da conspiração face ao absurdoAlbert CamusAbsurdo Teoria da Comunicação Notícias falsas Teorias da conspiração Este artigo, sob tom ensaístico, estabelece uma discussão a partir dos conceitos de fake news e teorias da conspiração, leia-se a ornamentação contemporânea da mentira política, face ao absurdismo camusiano. O empreendimento teórico é lastreado em uma epistemologia dialógica com o intuito de estender a discussão, que está, em maioria, no efeito destes artifícios, para como os procedimentos de como a corrupção da factibilidade operam no plano da consciência. De antemão, considera-se que tanto as notícias falsas quanto as narrativas conspiratórias constituem lugar comum na mácula do campo comunicacional. Considerando as propriedades religiosas e ideológicas as quais fundamentam a morfologia atual da mentira, foi constatado que sua agência reside no eclipse ao absurdo, como maneira de fazer tábula rasa da consciência humana. A origem deste modus operandi é o fato de que os ideais são erigidos sob nome de uma utopia construída em nome de um homem que jamais existiu. Assim sendo, neste vácuo, o arrivismo emerge como método e, portanto, tudo se justifica sobre valores insustentáveis. Incute-se o defensivismo para expurgo de qualquer oposição à unidade e ao sentido artificiais provenientes da também artificial clareza da existência. Mente-se em nome do êxito da subversão, em nome do processo de destruição. A condição humana é ocultada de seus interlocutores — que possuem alguma predisposição, pois são um demográfico selecionado —, e com ela, o potencial do despertar para esta que é uma peste coletiva dos tempos atuais.Universidade Federal de Juiz de Fora2022-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/3861410.34019/1981-4070.2022.v16.38614Lumina; v. 16 n. 3 (2022); 112-1261981-40701516-0785reponame:Revista Luminainstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/38614/25497https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/38614/25509Copyright (c) 2022 Luminainfo:eu-repo/semantics/openAccessSimões Pires, Arthur Freire2022-12-30T03:01:55Zoai:periodicos.ufjf.br:article/38614Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/indexPRIhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/oairevista.lumina@ufjf.br1981-40701516-0785opendoar:2022-12-30T03:01:55Revista Lumina - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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