The car in cinema: notes on fear on cinematic territory
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Lumina |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/39178 |
Resumo: | O que o carro pode expressar obre a relação entre território urbano, o cinema e o medo? Pensando nisso, o artigo analisa Aquarius (2016), a partir da perspectiva bakhtiniana dialógica do discurso, que parece viabilizar a compreensão do cinema enquanto arena ideológica, atravessada por várias vozes em modos de interação muito complexos. Partimos da hipótese de que as imagens em movimento do carro são enunciados discursivos que se adicionam à influência da estética de terror/horror do cinema de gênero no filme de Kleber Mendonça Filho. Observamos o deslocamento de estereotipias de classe e raça mobilizadas pelo medo como afeto estruturante na exclusão daquilo que está fora dos muros. Sobre isso, encontramos correspondência no que Dunker (2015) intitula como “lógica de condomínio”. Por essas vias pensamos e elaboramos um esboço do que seria uma análise territorial fílmica brasileira, contribuindo para a criação do estilo do diretor. Para isso, pensamos o território como conceito de dimensão política, atravessado por conflitos históricos de classe, raça ou gênero e que está expresso no discurso das imagens, entendidas enquanto texto. |
id |
UFJF-4_d692cad0e4bbdae83b6a38f14ff560cc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufjf.br:article/39178 |
network_acronym_str |
UFJF-4 |
network_name_str |
Revista Lumina |
repository_id_str |
|
spelling |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territoryO carro no cinema: notas para o medo no território cinematográficoTerritoryCarBrazilian CinemaFearKleber Mendonça FilhoTerritórioCarroCinema brasileiroMedoKleber Mendonça FilhoO que o carro pode expressar obre a relação entre território urbano, o cinema e o medo? Pensando nisso, o artigo analisa Aquarius (2016), a partir da perspectiva bakhtiniana dialógica do discurso, que parece viabilizar a compreensão do cinema enquanto arena ideológica, atravessada por várias vozes em modos de interação muito complexos. Partimos da hipótese de que as imagens em movimento do carro são enunciados discursivos que se adicionam à influência da estética de terror/horror do cinema de gênero no filme de Kleber Mendonça Filho. Observamos o deslocamento de estereotipias de classe e raça mobilizadas pelo medo como afeto estruturante na exclusão daquilo que está fora dos muros. Sobre isso, encontramos correspondência no que Dunker (2015) intitula como “lógica de condomínio”. Por essas vias pensamos e elaboramos um esboço do que seria uma análise territorial fílmica brasileira, contribuindo para a criação do estilo do diretor. Para isso, pensamos o território como conceito de dimensão política, atravessado por conflitos históricos de classe, raça ou gênero e que está expresso no discurso das imagens, entendidas enquanto texto.Universidade Federal de Juiz de Fora2024-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/3917810.34019/1981-4070.2024.v18.39178Lumina; v. 18 n. 1 (2024); 163-1781981-40701516-0785reponame:Revista Luminainstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/39178/27397https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/39178/27441Copyright (c) 2024 Luminainfo:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro, Luís Henrique Marques 2024-04-30T18:34:44Zoai:periodicos.ufjf.br:article/39178Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/indexPRIhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/oairevista.lumina@ufjf.br1981-40701516-0785opendoar:2024-04-30T18:34:44Revista Lumina - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territory O carro no cinema: notas para o medo no território cinematográfico |
title |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territory |
spellingShingle |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territory Ribeiro, Luís Henrique Marques Territory Car Brazilian Cinema Fear Kleber Mendonça Filho Território Carro Cinema brasileiro Medo Kleber Mendonça Filho |
title_short |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territory |
title_full |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territory |
title_fullStr |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territory |
title_full_unstemmed |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territory |
title_sort |
The car in cinema: notes on fear on cinematic territory |
author |
Ribeiro, Luís Henrique Marques |
author_facet |
Ribeiro, Luís Henrique Marques |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ribeiro, Luís Henrique Marques |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Territory Car Brazilian Cinema Fear Kleber Mendonça Filho Território Carro Cinema brasileiro Medo Kleber Mendonça Filho |
topic |
Territory Car Brazilian Cinema Fear Kleber Mendonça Filho Território Carro Cinema brasileiro Medo Kleber Mendonça Filho |
description |
O que o carro pode expressar obre a relação entre território urbano, o cinema e o medo? Pensando nisso, o artigo analisa Aquarius (2016), a partir da perspectiva bakhtiniana dialógica do discurso, que parece viabilizar a compreensão do cinema enquanto arena ideológica, atravessada por várias vozes em modos de interação muito complexos. Partimos da hipótese de que as imagens em movimento do carro são enunciados discursivos que se adicionam à influência da estética de terror/horror do cinema de gênero no filme de Kleber Mendonça Filho. Observamos o deslocamento de estereotipias de classe e raça mobilizadas pelo medo como afeto estruturante na exclusão daquilo que está fora dos muros. Sobre isso, encontramos correspondência no que Dunker (2015) intitula como “lógica de condomínio”. Por essas vias pensamos e elaboramos um esboço do que seria uma análise territorial fílmica brasileira, contribuindo para a criação do estilo do diretor. Para isso, pensamos o território como conceito de dimensão política, atravessado por conflitos históricos de classe, raça ou gênero e que está expresso no discurso das imagens, entendidas enquanto texto. |
publishDate |
2024 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2024-04-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/39178 10.34019/1981-4070.2024.v18.39178 |
url |
https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/39178 |
identifier_str_mv |
10.34019/1981-4070.2024.v18.39178 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/39178/27397 https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/39178/27441 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2024 Lumina info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2024 Lumina |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora |
dc.source.none.fl_str_mv |
Lumina; v. 18 n. 1 (2024); 163-178 1981-4070 1516-0785 reponame:Revista Lumina instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Revista Lumina |
collection |
Revista Lumina |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Lumina - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista.lumina@ufjf.br |
_version_ |
1798675253024522240 |