Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chehuen Neto, José Antônio
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Sirimarco, Mauro Toledo, Candido, Tarssius Capelo, Duarte, José Augusto, Valle, Daniel Almeida, Martins, Joana Sobrinho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: HU Revista (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029
Resumo: Introdução: Medicina Alternativa e Complementar (MAC) é o conjunto de diversos sistemas, práticas e produtos médicos e de atenção à saúde que não se consideram atualmente parte da medicina convencional. A Organização Mundial de Saúde estimula o uso dessas práticas nos sistemas de saúde, de forma integrada à medicina alopática, preconizando o desenvolvimento de políticas que obedeçam a requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso. Objetivo: Obter um perfil de usuários da MAC da população de Juiz de Fora, o conhecimento, práticas adotadas em seus tratamentos de doença e suas crenças. Método: amostra contemplando 495 participantes (0,1% da população). Utilizamos entrevista estruturada com dezoito perguntas. Resultados: quanto à forma de conhecimento: 52,5% obtiveram informações de familiares, 59,8% de amigos, 74,3% pela televisão e 49,5% de revistas e jornais. Apenas 41,4% foram informados por um profissional de saúde. 64,20% afirmam que o médico nunca questiona a respeito desse assunto. Terapias de maior interesse de uso: massagem (35%) e terapias corporais (37,9%). Antroposofia foi a menos escolhida: somente 10,9% possuíam algum interesse em seu uso.  0,4% declararam que não gostariam de utilizar nenhuma terapia. A maior taxa de rejeição foi para acupuntura (17,3%), seguida de práticas religiosas (13,3%). Conclusão: é necessário abordar esse tema durante a formação médica, visto a grande utilização. Ao acompanhar a tendência desse usuário, o médico poderá melhor intervir e orientar, visando minimizar complicações na saúde do seu paciente. É interessante investigar o conhecimento e compreensão dos médicos em relação à adoção de tratamentos da MAC.
id UFJF-8_0138d2fb0bd0b12b61dedf3dd8274a35
oai_identifier_str oai:periodicos.ufjf.br:article/1029
network_acronym_str UFJF-8
network_name_str HU Revista (Online)
repository_id_str
spelling Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de ForaTerapias Complementares. Sistema Único de Saúde. Relações Médico-PacienteAvaliação em SaúdeIntrodução: Medicina Alternativa e Complementar (MAC) é o conjunto de diversos sistemas, práticas e produtos médicos e de atenção à saúde que não se consideram atualmente parte da medicina convencional. A Organização Mundial de Saúde estimula o uso dessas práticas nos sistemas de saúde, de forma integrada à medicina alopática, preconizando o desenvolvimento de políticas que obedeçam a requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso. Objetivo: Obter um perfil de usuários da MAC da população de Juiz de Fora, o conhecimento, práticas adotadas em seus tratamentos de doença e suas crenças. Método: amostra contemplando 495 participantes (0,1% da população). Utilizamos entrevista estruturada com dezoito perguntas. Resultados: quanto à forma de conhecimento: 52,5% obtiveram informações de familiares, 59,8% de amigos, 74,3% pela televisão e 49,5% de revistas e jornais. Apenas 41,4% foram informados por um profissional de saúde. 64,20% afirmam que o médico nunca questiona a respeito desse assunto. Terapias de maior interesse de uso: massagem (35%) e terapias corporais (37,9%). Antroposofia foi a menos escolhida: somente 10,9% possuíam algum interesse em seu uso.  0,4% declararam que não gostariam de utilizar nenhuma terapia. A maior taxa de rejeição foi para acupuntura (17,3%), seguida de práticas religiosas (13,3%). Conclusão: é necessário abordar esse tema durante a formação médica, visto a grande utilização. Ao acompanhar a tendência desse usuário, o médico poderá melhor intervir e orientar, visando minimizar complicações na saúde do seu paciente. É interessante investigar o conhecimento e compreensão dos médicos em relação à adoção de tratamentos da MAC. Editora UFJF2011-03-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtOrPESQUISA EXPLORATÓRIA DE CAMPOapplication/pdfapplication/mswordapplication/mswordhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029HU Revista; v. 36 n. 4 (2010)1982-80470103-3123reponame:HU Revista (Online)instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/457https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/15087https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/15088Chehuen Neto, José AntônioSirimarco, Mauro ToledoCandido, Tarssius CapeloDuarte, José AugustoValle, Daniel AlmeidaMartins, Joana Sobrinhoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-04T03:53:21Zoai:periodicos.ufjf.br:article/1029Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevistaPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/oairevista.hurevista@ufjf.edu.br1982-80470103-3123opendoar:2023-05-04T03:53:21HU Revista (Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.none.fl_str_mv Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
title Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
spellingShingle Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
Chehuen Neto, José Antônio
Terapias Complementares. Sistema Único de Saúde. Relações Médico-Paciente
Avaliação em Saúde
title_short Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
title_full Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
title_fullStr Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
title_full_unstemmed Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
title_sort Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
author Chehuen Neto, José Antônio
author_facet Chehuen Neto, José Antônio
Sirimarco, Mauro Toledo
Candido, Tarssius Capelo
Duarte, José Augusto
Valle, Daniel Almeida
Martins, Joana Sobrinho
author_role author
author2 Sirimarco, Mauro Toledo
Candido, Tarssius Capelo
Duarte, José Augusto
Valle, Daniel Almeida
Martins, Joana Sobrinho
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Chehuen Neto, José Antônio
Sirimarco, Mauro Toledo
Candido, Tarssius Capelo
Duarte, José Augusto
Valle, Daniel Almeida
Martins, Joana Sobrinho
dc.subject.por.fl_str_mv Terapias Complementares. Sistema Único de Saúde. Relações Médico-Paciente
Avaliação em Saúde
topic Terapias Complementares. Sistema Único de Saúde. Relações Médico-Paciente
Avaliação em Saúde
description Introdução: Medicina Alternativa e Complementar (MAC) é o conjunto de diversos sistemas, práticas e produtos médicos e de atenção à saúde que não se consideram atualmente parte da medicina convencional. A Organização Mundial de Saúde estimula o uso dessas práticas nos sistemas de saúde, de forma integrada à medicina alopática, preconizando o desenvolvimento de políticas que obedeçam a requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso. Objetivo: Obter um perfil de usuários da MAC da população de Juiz de Fora, o conhecimento, práticas adotadas em seus tratamentos de doença e suas crenças. Método: amostra contemplando 495 participantes (0,1% da população). Utilizamos entrevista estruturada com dezoito perguntas. Resultados: quanto à forma de conhecimento: 52,5% obtiveram informações de familiares, 59,8% de amigos, 74,3% pela televisão e 49,5% de revistas e jornais. Apenas 41,4% foram informados por um profissional de saúde. 64,20% afirmam que o médico nunca questiona a respeito desse assunto. Terapias de maior interesse de uso: massagem (35%) e terapias corporais (37,9%). Antroposofia foi a menos escolhida: somente 10,9% possuíam algum interesse em seu uso.  0,4% declararam que não gostariam de utilizar nenhuma terapia. A maior taxa de rejeição foi para acupuntura (17,3%), seguida de práticas religiosas (13,3%). Conclusão: é necessário abordar esse tema durante a formação médica, visto a grande utilização. Ao acompanhar a tendência desse usuário, o médico poderá melhor intervir e orientar, visando minimizar complicações na saúde do seu paciente. É interessante investigar o conhecimento e compreensão dos médicos em relação à adoção de tratamentos da MAC.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-03-25
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
ArtOr
PESQUISA EXPLORATÓRIA DE CAMPO
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029
url https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/457
https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/15087
https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/15088
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/msword
application/msword
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora UFJF
publisher.none.fl_str_mv Editora UFJF
dc.source.none.fl_str_mv HU Revista; v. 36 n. 4 (2010)
1982-8047
0103-3123
reponame:HU Revista (Online)
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str HU Revista (Online)
collection HU Revista (Online)
repository.name.fl_str_mv HU Revista (Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv revista.hurevista@ufjf.edu.br
_version_ 1796798240829472768