Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de Fora
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | HU Revista (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029 |
Resumo: | Introdução: Medicina Alternativa e Complementar (MAC) é o conjunto de diversos sistemas, práticas e produtos médicos e de atenção à saúde que não se consideram atualmente parte da medicina convencional. A Organização Mundial de Saúde estimula o uso dessas práticas nos sistemas de saúde, de forma integrada à medicina alopática, preconizando o desenvolvimento de políticas que obedeçam a requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso. Objetivo: Obter um perfil de usuários da MAC da população de Juiz de Fora, o conhecimento, práticas adotadas em seus tratamentos de doença e suas crenças. Método: amostra contemplando 495 participantes (0,1% da população). Utilizamos entrevista estruturada com dezoito perguntas. Resultados: quanto à forma de conhecimento: 52,5% obtiveram informações de familiares, 59,8% de amigos, 74,3% pela televisão e 49,5% de revistas e jornais. Apenas 41,4% foram informados por um profissional de saúde. 64,20% afirmam que o médico nunca questiona a respeito desse assunto. Terapias de maior interesse de uso: massagem (35%) e terapias corporais (37,9%). Antroposofia foi a menos escolhida: somente 10,9% possuíam algum interesse em seu uso. 0,4% declararam que não gostariam de utilizar nenhuma terapia. A maior taxa de rejeição foi para acupuntura (17,3%), seguida de práticas religiosas (13,3%). Conclusão: é necessário abordar esse tema durante a formação médica, visto a grande utilização. Ao acompanhar a tendência desse usuário, o médico poderá melhor intervir e orientar, visando minimizar complicações na saúde do seu paciente. É interessante investigar o conhecimento e compreensão dos médicos em relação à adoção de tratamentos da MAC. |
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Uso e compreensão da Medicina Alternativa e Complementar pela população de Juiz de ForaTerapias Complementares. Sistema Único de Saúde. Relações Médico-PacienteAvaliação em SaúdeIntrodução: Medicina Alternativa e Complementar (MAC) é o conjunto de diversos sistemas, práticas e produtos médicos e de atenção à saúde que não se consideram atualmente parte da medicina convencional. A Organização Mundial de Saúde estimula o uso dessas práticas nos sistemas de saúde, de forma integrada à medicina alopática, preconizando o desenvolvimento de políticas que obedeçam a requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso. Objetivo: Obter um perfil de usuários da MAC da população de Juiz de Fora, o conhecimento, práticas adotadas em seus tratamentos de doença e suas crenças. Método: amostra contemplando 495 participantes (0,1% da população). Utilizamos entrevista estruturada com dezoito perguntas. Resultados: quanto à forma de conhecimento: 52,5% obtiveram informações de familiares, 59,8% de amigos, 74,3% pela televisão e 49,5% de revistas e jornais. Apenas 41,4% foram informados por um profissional de saúde. 64,20% afirmam que o médico nunca questiona a respeito desse assunto. Terapias de maior interesse de uso: massagem (35%) e terapias corporais (37,9%). Antroposofia foi a menos escolhida: somente 10,9% possuíam algum interesse em seu uso. 0,4% declararam que não gostariam de utilizar nenhuma terapia. A maior taxa de rejeição foi para acupuntura (17,3%), seguida de práticas religiosas (13,3%). Conclusão: é necessário abordar esse tema durante a formação médica, visto a grande utilização. Ao acompanhar a tendência desse usuário, o médico poderá melhor intervir e orientar, visando minimizar complicações na saúde do seu paciente. É interessante investigar o conhecimento e compreensão dos médicos em relação à adoção de tratamentos da MAC. Editora UFJF2011-03-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtOrPESQUISA EXPLORATÓRIA DE CAMPOapplication/pdfapplication/mswordapplication/mswordhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029HU Revista; v. 36 n. 4 (2010)1982-80470103-3123reponame:HU Revista (Online)instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/457https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/15087https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1029/15088Chehuen Neto, José AntônioSirimarco, Mauro ToledoCandido, Tarssius CapeloDuarte, José AugustoValle, Daniel AlmeidaMartins, Joana Sobrinhoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-04T03:53:21Zoai:periodicos.ufjf.br:article/1029Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevistaPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/oairevista.hurevista@ufjf.edu.br1982-80470103-3123opendoar:2023-05-04T03:53:21HU Revista (Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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