A vivência do enfermeiro diante da privação materna em unidade de terapia intensiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Fabiana Nascimento
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Fialho, Flávia Andrade, Dias, Iêda Maria Ávila Vargas, Almeida, Mariana Braga de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: HU Revista (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1341
Resumo: As interações entre mãe e filho levam a formação do apego, vinculo afetivo estabelecido entre ambos, que possibilita a criação de uma auto-imagem saudável. O distanciamento precoce e prolongado entre mãe e recém-nascido, denominado de privação materna, dificulta o relacionamento afetivo, repercutindo de forma negativa na saúde mental do individuo. Frente a isso foi elaborado um estudo com o objetivo de discutir a vivência do enfermeiro diante da privação materna em unidade de terapia intensiva neonatal; identificar a compreensão dos enfermeiros sobre o apego materno filial e descrever medidas que favoreçam o estabelecimento deste vínculo. Pesquisa de abordagem qualitativa, que utilizou para obtenção dos dados a entrevista semi-estruturada, aplicada à enfermeiros que atuam em unidade de terapia intensiva neonatal, discentes de um curso de especialização neopediátrica. A análise dos dados permitiu a elaboração de três categorias: privação e a permanência dos pais na unidade de terapia intensiva neonatal; vínculo materno filial na compreensão dos enfermeiros; e cotidiano no trabalho em unidade de terapia intensiva neonatal. Na conclusão é evidenciado que a efetiva atenção ao recém-nascido e sua família, demanda a atuação de profissionais sensibilizados e envolvidos que consolidem uma assistência integral de qualidade.
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