Temperamento de vacas leiteiras Holandês-Gir e sua relação com o desempenho produtivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedroza, Maria Guilhermina Marçal
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12663
Resumo: Os objetivos deste estudo foram avaliar a consistência do temperamento de vacas F1 primíparas da raça Holandês-Gir ao longo do tempo e de distintas situações de manejo (durante a ordenha e manejo no curral) e avaliar as relações entre as características do temperamento e produção de leite. O temperamento na ordenha foi caracterizado pela movimentação das patas traseiras (número de passos e de coices), além do registro das frequências de defecação, micção, ruminação e de derrubada do conjunto de teteiras, bem como o registro da produção diária individual. Para avaliar o temperamento no curral foram registrados: TE (tempo para percorrer o tronco coletivo até entrar no tronco de contenção); REA (escore de reatividade no tronco de contenção, em notas de 1 = sem movimentação a 4 = movimentos frequentes e vigorosos); VF (velocidade de fuga); DF (distância de fuga) e TNO (teste de novo objeto, registrando-se a latência para o animal interagir com um objeto não familiar). O número de Passos na ordenha foi correlacionado negativamente com TE (r = -0,285; P < 0,01) e positivamente com VF (r = 0,355; P < 0,01), DF (r = 0,245; P < 0,05) e TNO (r = 0,283; P < 0,05), indicando que os animais que deram mais passos na ordenha, foram mais velozes ao entrarem e saírem do ambiente de contenção, mantiveram maior distância do observador e foram mais cautelosos ao interagirem com o novo objeto. Por sua vez, a frequência de derrubada da teteira foi correlacionada positivamente com TE (r = 0,230; P < 0,05) e REA (r = 0,322; P < 0,01), porém, negativamente com TNO (r = -0,386; P < 0,01), indicando que os animais que mais derrubaram o conjunto de teteiras foram mais reativos no tronco de contenção e tiveram maior disposição em interagir com o novo objeto. A produção de leite foi correlacionada negativamente com o número de coices (r = -0,244; P < 0,01) e positivamente com a ruminação (r = 0,324; P < 0,01). A ruminação foi o único comportamento com efeito sobre a produtividade dos animais (F2,78 = 4,02; P < 0,05). Contudo a reatividade das vacas leiteiras Holandês-Gir no curral de manejo não esteve relacionada com a produção (P > 0,05). O temperamento dos animais foi consistente ao longo do tempo e durante diferentes situações de manejo e a reatividade na ordenha esteve associada à produção de leite das vacas, ao contrário da reatividade no curral.
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Para avaliar o temperamento no curral foram registrados: TE (tempo para percorrer o tronco coletivo até entrar no tronco de contenção); REA (escore de reatividade no tronco de contenção, em notas de 1 = sem movimentação a 4 = movimentos frequentes e vigorosos); VF (velocidade de fuga); DF (distância de fuga) e TNO (teste de novo objeto, registrando-se a latência para o animal interagir com um objeto não familiar). O número de Passos na ordenha foi correlacionado negativamente com TE (r = -0,285; P < 0,01) e positivamente com VF (r = 0,355; P < 0,01), DF (r = 0,245; P < 0,05) e TNO (r = 0,283; P < 0,05), indicando que os animais que deram mais passos na ordenha, foram mais velozes ao entrarem e saírem do ambiente de contenção, mantiveram maior distância do observador e foram mais cautelosos ao interagirem com o novo objeto. Por sua vez, a frequência de derrubada da teteira foi correlacionada positivamente com TE (r = 0,230; P < 0,05) e REA (r = 0,322; P < 0,01), porém, negativamente com TNO (r = -0,386; P < 0,01), indicando que os animais que mais derrubaram o conjunto de teteiras foram mais reativos no tronco de contenção e tiveram maior disposição em interagir com o novo objeto. A produção de leite foi correlacionada negativamente com o número de coices (r = -0,244; P < 0,01) e positivamente com a ruminação (r = 0,324; P < 0,01). A ruminação foi o único comportamento com efeito sobre a produtividade dos animais (F2,78 = 4,02; P < 0,05). Contudo a reatividade das vacas leiteiras Holandês-Gir no curral de manejo não esteve relacionada com a produção (P > 0,05). O temperamento dos animais foi consistente ao longo do tempo e durante diferentes situações de manejo e a reatividade na ordenha esteve associada à produção de leite das vacas, ao contrário da reatividade no curral.The objectives of this study were to evaluate the consistency of temperament traits of primiparous F1 Holstein-Gyr cows throughout time and across distinct handling situations (during milking and during handling in the corral), and to assess the relationships between temperament traits and milk yield. The milking temperament was characterized by the movement of the hind legs (number of steps and kicks), in addition to recording the frequencies of defecation, urination, rumination and kicking off the milking cluster, as well as recording individual daily milk yield. To evaluate temperament in the handling corral, the following data were recorded: ET (time to walk along the single-file race and enter the squeeze chute); CS (crush score, assessing the reactivity within the squeeze chute, in scores from 1 = no movement to 4 = frequent and vigorous movements); FS (flight speed); FD (flight distance) and NOT (novel object test, recording latency for the animal to interact with an unfamiliar object). The number of steps during milking was negatively correlated with ET (r = -0.285; P < 0.01) and positively with FS (r = 0.355; P < 0.01), FD (r = 0.245; P < 0.05) and NOT (r = 0.283; P < 0.05), indicating that the animals which took a greater number of steps during milking were faster to enter and exit the squeeze chute, kept a greater distance from the observer and were more cautious to interact with the novel object. In turn, the frequency of kicking off the milking cluster was positively correlated with ET (r = 0.230; P < 0.05) and CS (r = 0.322; P < 0.01), but negatively with NOT (r = -0.386; P < 0.01), indicating that the animals that kicked off the milking cluster down were more reactive in the chute and had a greater disposition to interact with the novel object. Milk yield was negatively correlated with the number of kicks (r = -0.244; P < 0.05) and positively to the rumination (r = 0.324; P < 0.01). Rumination was the only behavioral trait with effect on the milk yield (F2,78 = 4.02; P < 0.05). However, the reactivity of the Holstein-Gyr dairy cows in the management corral was not related to the production (P > 0.05). Animal temperament was consistent over time and through the different handling situations and milking temperament was associated with milk yield of the cows, unlike temperament in the corral.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da NaturezaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASComportamentoGado leiteiroManejoProdução de leiteReatividadeBehaviorDairy cattleHandlingReactivityTemperamento de vacas leiteiras Holandês-Gir e sua relação com o desempenho produtivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALmariaguilherminamarcalpedroza.pdfmariaguilherminamarcalpedroza.pdfapplication/pdf870315https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12663/1/mariaguilherminamarcalpedroza.pdff268256c784a16b081d73ea317460007MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12663/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12663/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTmariaguilherminamarcalpedroza.pdf.txtmariaguilherminamarcalpedroza.pdf.txtExtracted texttext/plain112034https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12663/4/mariaguilherminamarcalpedroza.pdf.txtec4c28e94508c5d93c6ced8268ba31a1MD54THUMBNAILmariaguilherminamarcalpedroza.pdf.jpgmariaguilherminamarcalpedroza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1165https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12663/5/mariaguilherminamarcalpedroza.pdf.jpgc9721da0f6ae0f6455fd5500e89decabMD55ufjf/126632021-05-05 03:16:53.279oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12663Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-05-05T06:16:53Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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