Briófitas urbanas de Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Priscila de Souza
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4662
Resumo: As briófitas são plantas criptogâmicas, caracterizam-se por uma estrutura simples, devido à ausência de sistema vascular e lignina, possuem pequeno porte e apresentam um ciclo de vida único entre as plantas terrestres, com dominância do gametófito - que é haplóide, clorofilado folhoso ou taloso - e, esporófito - diplóide, é efêmero e dependente do gametófito. O estudo de briófitas urbanas é importante para gerar conhecimento sobre distribuição geográfica, espécies tolerantes à ocupação humana, utilização de briófitas como bioindicadoras da qualidade do ar e criação da cultura de preservação da biodiversidade urbana. No Brasil, ainda há poucos trabalhos. Assim, este estudo teve por objetivos levantar a brioflora do município de Juiz de Fora (MG), relacionar as espécies encontradas com os substratos em que as mesmas ocorrem, comparar os resultados obtidos com outros estudos desenvolvidos sobre briófitas urbanas do Brasil e, incrementar o conhecimento da brioflora do estado de Minas Gerais. Foram realizadas coletas em três pontos selecionados no município (Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Parque Halfeld e Parque Municipal da Lajinha), considerando-se fragmentos florestais e áreas com interferência antrópica. As briófitas foram coletadas de forma aleatória, manualmente ou com auxílio de uma espátula, acondicionadas em sacos de papel, e levadas ao Laboratório de Briófitas da UFJF para secagem à temperatura ambiente e posterior identificação. Para a identificação, foram empregadas a literatura especializada e a comparação com exsicatas previamente identificadas por especialistas. Foram analisados 773 espécimes de briófitas em um total de 128 espécies, 83 gêneros, 45 famílias e 19 ordens, assim distribuídas: antóceros (sete espécimes, em três espécies, três gêneros, duas famílias e uma ordem); hepáticas (238 espécimes, em 44 espécies, 26 gêneros, 16 famílias e sete ordens) e musgos (528 espécimes, em 81 espécies, 54 gêneros, 27 famílias e 11 ordens). As famílias mais representativas foram Lejeuneaceae e Frullaniaceae para as hepáticas, Bryaceae e Pottiaceae para os musgos. Foram encontrados 27 novos registros de espécies para o estado de Minas Gerais. Analisando-se os substratos em que as plantas foram encontradas, tronco vivo foi o mais frequente, seguido de solo, tronco morto, rocha, artificial e folha. No Parque Halfeld, foram coletados 64 espécimes identificados em 16 espécies; no Campus da UFJF, foram 336 espécimes, perfazendo um total de 85 espécies e, no Parque Municipal da Lajinha, foram coletados 373 espécimes, consistindo em 81 espécies.
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O estudo de briófitas urbanas é importante para gerar conhecimento sobre distribuição geográfica, espécies tolerantes à ocupação humana, utilização de briófitas como bioindicadoras da qualidade do ar e criação da cultura de preservação da biodiversidade urbana. No Brasil, ainda há poucos trabalhos. Assim, este estudo teve por objetivos levantar a brioflora do município de Juiz de Fora (MG), relacionar as espécies encontradas com os substratos em que as mesmas ocorrem, comparar os resultados obtidos com outros estudos desenvolvidos sobre briófitas urbanas do Brasil e, incrementar o conhecimento da brioflora do estado de Minas Gerais. Foram realizadas coletas em três pontos selecionados no município (Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Parque Halfeld e Parque Municipal da Lajinha), considerando-se fragmentos florestais e áreas com interferência antrópica. As briófitas foram coletadas de forma aleatória, manualmente ou com auxílio de uma espátula, acondicionadas em sacos de papel, e levadas ao Laboratório de Briófitas da UFJF para secagem à temperatura ambiente e posterior identificação. Para a identificação, foram empregadas a literatura especializada e a comparação com exsicatas previamente identificadas por especialistas. Foram analisados 773 espécimes de briófitas em um total de 128 espécies, 83 gêneros, 45 famílias e 19 ordens, assim distribuídas: antóceros (sete espécimes, em três espécies, três gêneros, duas famílias e uma ordem); hepáticas (238 espécimes, em 44 espécies, 26 gêneros, 16 famílias e sete ordens) e musgos (528 espécimes, em 81 espécies, 54 gêneros, 27 famílias e 11 ordens). As famílias mais representativas foram Lejeuneaceae e Frullaniaceae para as hepáticas, Bryaceae e Pottiaceae para os musgos. Foram encontrados 27 novos registros de espécies para o estado de Minas Gerais. Analisando-se os substratos em que as plantas foram encontradas, tronco vivo foi o mais frequente, seguido de solo, tronco morto, rocha, artificial e folha. No Parque Halfeld, foram coletados 64 espécimes identificados em 16 espécies; no Campus da UFJF, foram 336 espécimes, perfazendo um total de 85 espécies e, no Parque Municipal da Lajinha, foram coletados 373 espécimes, consistindo em 81 espécies.The bryophytes are cryptogamic plants having a simple structure due to the absence of vascular system and lignin, they commonly present a small size and a single life cycle among the terrestrial plants, with the dominance of the gametophytic generation, which is haploid, thallose or foliose with clorophyll; the sporophytic generation is ephemeral, diploid and dependent on the gametophyte. The study of urban bryophyte is important to analyse: the geographical distribution; species that are tolerant to human occupation; the use of bryophytes as bioindicators of air quality and to create a culture of urban biodiversity preservation. In Brazil, there are few studies. Thus this study aimed to identify and describe the bryophytes that exist in Juiz de Fora (MG), besides of analyzing the relationship among species and the substrate they are found, comparing these results to other data about Brazilian urban bryophytes and increasing the knowledge of bryophytes in Minas Gerais state. The bryophytes were collected between September of 2009 and August of 2010 in three places of the city (Juiz de Fora Federal University campus-UFJF;Halfeld Park and Municipal Lajinha Park), considering forestal fragments and areas having human interference. They were randomly and manually withdrawn or with the aid of a spatula, placed in paper bags and taken to the Laboratory of Bryophytes (UFJF) to be dried out on environment temperature and identified using specialized literature. We analyzed 773 specimens of bryophytes in a total of 128 species, 80 genera, 45 families and 19 orders, distributed in three groups: hornworts (seven specimens in three species, three genera, two families and one order), liverworts (238 specimens in 44 species, 25 genera, 16 families and seven orders) and mosses (528 specimens in 81 species, 54 genera, 27 families and 11 orders). The most representative families of liverworts were Lejeuneaceae and Frullaniaceae and for mosses were Bryaceae and Pottiaceae. We found 27 new registers of bryophytes species for the state of Minas Gerais. Concerning to the substrates where the plants were found, living trunk was the most representative, followed by soil, dead trunk, rock, artificial substrate and leaf. In Halfeld Park, we collected 64 specimens in 16 species; in UFJF Campus, 336 specimens were identified in 85 species and in Lajinha Park, 373 specimens were identified in 81 species.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAAntócerosHepáticasLevantamentoMusgosHornwortsLiverwortsMossesBriófitas urbanas de Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)Urban bryophytes of Juiz de Fora, MG (Brazil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILprisciladesouzamachado.pdf.jpgprisciladesouzamachado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1146https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4662/4/prisciladesouzamachado.pdf.jpg24d93149234ddab2e2c5f94fcef9a25cMD54ORIGINALprisciladesouzamachado.pdfprisciladesouzamachado.pdfapplication/pdf2000346https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4662/1/prisciladesouzamachado.pdf31d0609b0e70ce2dec7cdd6117b55ccdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4662/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTprisciladesouzamachado.pdf.txtprisciladesouzamachado.pdf.txtExtracted texttext/plain345828https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4662/3/prisciladesouzamachado.pdf.txt6de648365453307d53d88f7c87b4c5b6MD53ufjf/46622019-06-16 05:46:48.496oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4662TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T08:46:48Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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