Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Marcus Vinicius da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1473
Resumo: O presente estudo teve como objetivo investigar o estado mental flow e a motivação em corredores de velocidade e de resistência do atletismo. No estudo 1, que investigou a teoria do Flow-feeling, a amostra foi composta de 25 atletas sendo 18 do sexo masculino, divididos em grupos de acordo com a especialidade: 8 velocistas (VE) (20±3,3 anos), 7 meio fundistas (MF) (25±8,4 anos), 8 fundistas (FD) (31,3±12,3 anos), e 2 ultramaratonistas (UM) (44±7,07 anos). No estudo 2, sobre motivação, participaram 31 atletas (23 do sexo masculino), sendo: 8 velocistas (20±3,3 anos), 8 meio fundistas (24,2±8,1anos), 8 fundistas (31±12,1 anos), e 7 ultramaratonistas (37,7±9,3 anos). Para investigar a teoria do Flow-feeling optou-se pela entrevista individual, aberta e semi-estruturada, orientada por um roteiro com 11 questões. As dimensões equilíbrio desafio-habilidade e concentração intensa na tarefa foram as mais citadas pelos atletas, representando respectivamente, 17,7 e 16,1 % do total das unidades de registro. Os indivíduos da amostra relacionaram a ocorrência da dimensão equilíbrio desafio-habilidade ao nível de treinamento e à possibilidade de êxito na competição. A ocorrência da dimensão concentração intensa na tarefa demonstrou que os atletas de velocidade utilizam mais a estratégia de atenção associativa. Em contrapartida, os atletas de resistência utilizam predominantemente a estratégia de atenção dissociativa. No estudo 2, a motivação intrínseca e extrínseca foi avaliada por meio do questionário Sport Motivation Scale (SMS) validado para a língua portuguesa (BARA FILHO et al., 2010). A motivação dos corredores das diferentes modalidades foi similar, à exceção da subescala de motivação extrínseca identificada que foi maior nos ultramaratonistas, quando comparados aos corredores meio fundistas (p=0,029). Em todos os grupos, os valores de motivação intrínseca total apresentaram valores ligeiramente superiores à motivação extrínseca, contudo, apenas no grupo de fundistas a diferença estatística foi constatada (p<0,000). Não foram encontradas diferenças ao comparar os gêneros. Conclui-se a partir dos resultados dos estudos 1 e 2 que há diferenças entre a ocorrência das dimensões do fluxo em cada modalidade, sugerindo que as predominâncias dessas características do fluir estão fortemente relacionadas às peculiaridades de cada prova. Já a motivação para a prática de corridas independe da modalidade e do gênero do atleta. Além disso, a motivação intrínseca tende a ser maior do que a motivação extrínseca.
id UFJF_32735f8f5e02fbc9a152663b32919bb7
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1473
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Miranda, Renatohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795607P6Feijó, Olavo Guimarãeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787833H8Toledo, Heglison Custódiohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769769A1http://lattes.cnpq.br/Silva, Marcus Vinicius da2016-06-27T19:23:19Z2016-05-112016-06-27T19:23:19Z2013-04-12https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1473O presente estudo teve como objetivo investigar o estado mental flow e a motivação em corredores de velocidade e de resistência do atletismo. No estudo 1, que investigou a teoria do Flow-feeling, a amostra foi composta de 25 atletas sendo 18 do sexo masculino, divididos em grupos de acordo com a especialidade: 8 velocistas (VE) (20±3,3 anos), 7 meio fundistas (MF) (25±8,4 anos), 8 fundistas (FD) (31,3±12,3 anos), e 2 ultramaratonistas (UM) (44±7,07 anos). No estudo 2, sobre motivação, participaram 31 atletas (23 do sexo masculino), sendo: 8 velocistas (20±3,3 anos), 8 meio fundistas (24,2±8,1anos), 8 fundistas (31±12,1 anos), e 7 ultramaratonistas (37,7±9,3 anos). Para investigar a teoria do Flow-feeling optou-se pela entrevista individual, aberta e semi-estruturada, orientada por um roteiro com 11 questões. As dimensões equilíbrio desafio-habilidade e concentração intensa na tarefa foram as mais citadas pelos atletas, representando respectivamente, 17,7 e 16,1 % do total das unidades de registro. Os indivíduos da amostra relacionaram a ocorrência da dimensão equilíbrio desafio-habilidade ao nível de treinamento e à possibilidade de êxito na competição. A ocorrência da dimensão concentração intensa na tarefa demonstrou que os atletas de velocidade utilizam mais a estratégia de atenção associativa. Em contrapartida, os atletas de resistência utilizam predominantemente a estratégia de atenção dissociativa. No estudo 2, a motivação intrínseca e extrínseca foi avaliada por meio do questionário Sport Motivation Scale (SMS) validado para a língua portuguesa (BARA FILHO et al., 2010). A motivação dos corredores das diferentes modalidades foi similar, à exceção da subescala de motivação extrínseca identificada que foi maior nos ultramaratonistas, quando comparados aos corredores meio fundistas (p=0,029). Em todos os grupos, os valores de motivação intrínseca total apresentaram valores ligeiramente superiores à motivação extrínseca, contudo, apenas no grupo de fundistas a diferença estatística foi constatada (p<0,000). Não foram encontradas diferenças ao comparar os gêneros. Conclui-se a partir dos resultados dos estudos 1 e 2 que há diferenças entre a ocorrência das dimensões do fluxo em cada modalidade, sugerindo que as predominâncias dessas características do fluir estão fortemente relacionadas às peculiaridades de cada prova. Já a motivação para a prática de corridas independe da modalidade e do gênero do atleta. Além disso, a motivação intrínseca tende a ser maior do que a motivação extrínseca.The present study aimed to investigate the mental state flow and motivation in the runners sprinters and endurance of track and field. In the study 1 that it investigated the theory of Flow-feeling, the sample was composed of 25 athletes being 18 males, divided into groups according to specialty: 8 sprinters (VE) (20±3.3 years), 7 middle distance runners (MF) (25±8.4 years), 8 distance runners (FD) (31.3±12.3 years), and 2 ultramarathon runners (UM) (44±7.07 years). In the study 2, about motivation, they participated 31 runners (23 males), divided into groups according to specialty: 8 sprinters (20±3.3 years), 8 middle distance runners (24.2±8.1 years), 8 distance runners (31±12.1 years), and 7 ultramarathon runners (37.7±9.3 years). To investigate the theory Flow-feeling opted for the interview, open and semi-structured, guided by a script with 11 questions. The dimensions of challenge-skill balance and intense concentration on the task were the most mentioned by athletes, representing respectively 17.7 and 16.1% of total registration units. They individuals of the sample related to occurrence of challenge-skill balance dimension to the level of training and the chance of success in the competition. The occurrence of intense concentration on the task dimension demonstrated that sprinters use more to attention associative strategy. In contrast, endurance athletes use predominantly attention dissociative strategy. In the study 2, the intrinsic motivation and extrinsic, it was evaluated through the questionnaire Sport Motivation Scale (SMS) validated for Portuguese (BARA FILHO et al., 2010). The motivation of runners of different modalities was similar, with the exception of the subscale of extrinsic motivation identified, which was greater in ultramarathon runners when compared to middle distance runners (p = 0.029). In all groups the values of intrinsic motivation showed slightly higher extrinsic motivation, however, only in the group of runners distance was found statistical difference (p<0.000). No differences were found when comparing genders. Was concluded starting from the results of the studies 1 and 2 that there are differences among the occurrence of the dimensions of the flow in each modality, suggesting that the predominances of those characteristics of flowing are strongly related to the peculiarities of each proof. Already the motivation for the practice of run does not depend of the modality and of the athlete's gender. Besides, the intrinsic motivation tends to be larger than the extrinsic motivation.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAExperiência ótimaMotivação intrínsecaMotivação extrínsecaCorridas do atletismoExperience optimalIntrinsic motivationExtrinsic motivationRaces track and fieldEstado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTmarcusviniciusdasilva.pdf.txtmarcusviniciusdasilva.pdf.txtExtracted texttext/plain112560https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1473/3/marcusviniciusdasilva.pdf.txta0cc1887061f615d518d301a8952f1ccMD53THUMBNAILmarcusviniciusdasilva.pdf.jpgmarcusviniciusdasilva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1270https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1473/4/marcusviniciusdasilva.pdf.jpg8e8c3965d416578b96ce0a9de1a7aebcMD54ORIGINALmarcusviniciusdasilva.pdfmarcusviniciusdasilva.pdfapplication/pdf3307250https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1473/1/marcusviniciusdasilva.pdf5237cca25b500fed8d68027a19990087MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1473/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/14732019-11-07 12:17:29.3oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1473TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:17:29Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
title Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
spellingShingle Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
Silva, Marcus Vinicius da
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Experiência ótima
Motivação intrínseca
Motivação extrínseca
Corridas do atletismo
Experience optimal
Intrinsic motivation
Extrinsic motivation
Races track and field
title_short Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
title_full Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
title_fullStr Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
title_full_unstemmed Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
title_sort Estado mental flow e motivação no atletismo: dos velocistas aos ultramaratonistas
author Silva, Marcus Vinicius da
author_facet Silva, Marcus Vinicius da
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Miranda, Renato
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795607P6
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Feijó, Olavo Guimarães
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787833H8
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Toledo, Heglison Custódio
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769769A1
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Marcus Vinicius da
contributor_str_mv Miranda, Renato
Feijó, Olavo Guimarães
Toledo, Heglison Custódio
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Experiência ótima
Motivação intrínseca
Motivação extrínseca
Corridas do atletismo
Experience optimal
Intrinsic motivation
Extrinsic motivation
Races track and field
dc.subject.por.fl_str_mv Experiência ótima
Motivação intrínseca
Motivação extrínseca
Corridas do atletismo
Experience optimal
Intrinsic motivation
Extrinsic motivation
Races track and field
description O presente estudo teve como objetivo investigar o estado mental flow e a motivação em corredores de velocidade e de resistência do atletismo. No estudo 1, que investigou a teoria do Flow-feeling, a amostra foi composta de 25 atletas sendo 18 do sexo masculino, divididos em grupos de acordo com a especialidade: 8 velocistas (VE) (20±3,3 anos), 7 meio fundistas (MF) (25±8,4 anos), 8 fundistas (FD) (31,3±12,3 anos), e 2 ultramaratonistas (UM) (44±7,07 anos). No estudo 2, sobre motivação, participaram 31 atletas (23 do sexo masculino), sendo: 8 velocistas (20±3,3 anos), 8 meio fundistas (24,2±8,1anos), 8 fundistas (31±12,1 anos), e 7 ultramaratonistas (37,7±9,3 anos). Para investigar a teoria do Flow-feeling optou-se pela entrevista individual, aberta e semi-estruturada, orientada por um roteiro com 11 questões. As dimensões equilíbrio desafio-habilidade e concentração intensa na tarefa foram as mais citadas pelos atletas, representando respectivamente, 17,7 e 16,1 % do total das unidades de registro. Os indivíduos da amostra relacionaram a ocorrência da dimensão equilíbrio desafio-habilidade ao nível de treinamento e à possibilidade de êxito na competição. A ocorrência da dimensão concentração intensa na tarefa demonstrou que os atletas de velocidade utilizam mais a estratégia de atenção associativa. Em contrapartida, os atletas de resistência utilizam predominantemente a estratégia de atenção dissociativa. No estudo 2, a motivação intrínseca e extrínseca foi avaliada por meio do questionário Sport Motivation Scale (SMS) validado para a língua portuguesa (BARA FILHO et al., 2010). A motivação dos corredores das diferentes modalidades foi similar, à exceção da subescala de motivação extrínseca identificada que foi maior nos ultramaratonistas, quando comparados aos corredores meio fundistas (p=0,029). Em todos os grupos, os valores de motivação intrínseca total apresentaram valores ligeiramente superiores à motivação extrínseca, contudo, apenas no grupo de fundistas a diferença estatística foi constatada (p<0,000). Não foram encontradas diferenças ao comparar os gêneros. Conclui-se a partir dos resultados dos estudos 1 e 2 que há diferenças entre a ocorrência das dimensões do fluxo em cada modalidade, sugerindo que as predominâncias dessas características do fluir estão fortemente relacionadas às peculiaridades de cada prova. Já a motivação para a prática de corridas independe da modalidade e do gênero do atleta. Além disso, a motivação intrínseca tende a ser maior do que a motivação extrínseca.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-04-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-27T19:23:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-05-11
2016-06-27T19:23:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1473
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1473
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Educação Física
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Educação Física
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1473/3/marcusviniciusdasilva.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1473/4/marcusviniciusdasilva.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1473/1/marcusviniciusdasilva.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1473/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a0cc1887061f615d518d301a8952f1cc
8e8c3965d416578b96ce0a9de1a7aebc
5237cca25b500fed8d68027a19990087
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661314474442752