Humanização em saúde: arquitetura em enfermarias pediátricas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Juliana Simili de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1581
Resumo: Os espaços contemporâneos da saúde apontam para um novo desenho, baseado na relação mais humana com o usuário, em que todos os envolvidos no cuidado com a saúde são valorizados durante a concepção arquitetônica do edifício. Neste sentido, a arquitetura dos espaços de saúde ultrapassa a composição técnica, simples e formal dos ambientes, uma vez que a Humanização passa a considerar as situações não construídas, delimitadas por um espaço e tempo e vivenciadas por uma grupalidade, com seus valores culturais e relações sociais. No caso particular das enfermarias pediátricas, há de se compreender que as crianças e os adolescentes hospitalizados apresentam outras necessidades, não médicas, que precisam ser atendidas com igual relevância. Tendo estes dados como pressupostos, o trabalho objetiva investigar como o ambiente construído pode contribuir para a humanização de espaços de saúde, em particular de enfermarias pediátricas, gerando diretrizes para projetos futuros. Esta dissertação caracteriza-se como sendo uma Pesquisa Exploratória, com uma abordagem interdisciplinar e qualitativa. Apoiou-se na literatura multidisciplinar do tema e nos estudos de campo, tendo como referência as técnicas e instrumentos da Avaliação Pós-Ocupação. O estudo foi realizado em duas enfermarias pediátricas de hospitais gerais de Juiz de Fora, com atendimento público ou filantrópico e investigou três tipos de usuários: pacientes, acompanhantes e funcionários. Analisou-se a arquitetura enquanto elemento colaborador para a qualidade da vivência de seus usuários e foram levantadas opiniões sobre o local ideal para o cuidado, apontando os novos desafios perante a abordagem mais humana. Concluiu-se então que para efetivar a humanização em ambientes de saúde é preciso esforços multidisciplinares. Aponta-se ainda para a necessidade de os projetos de arquitetura considerarem, antes de tudo, os indivíduos que neles habitarão, orientando e planejando espaços que facilitem sua vivência, em todos os aspectos, respeitando a individualidade e as particularidades de cada tipo de usuário envolvido no processo de produção da saúde.
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Neste sentido, a arquitetura dos espaços de saúde ultrapassa a composição técnica, simples e formal dos ambientes, uma vez que a Humanização passa a considerar as situações não construídas, delimitadas por um espaço e tempo e vivenciadas por uma grupalidade, com seus valores culturais e relações sociais. No caso particular das enfermarias pediátricas, há de se compreender que as crianças e os adolescentes hospitalizados apresentam outras necessidades, não médicas, que precisam ser atendidas com igual relevância. Tendo estes dados como pressupostos, o trabalho objetiva investigar como o ambiente construído pode contribuir para a humanização de espaços de saúde, em particular de enfermarias pediátricas, gerando diretrizes para projetos futuros. Esta dissertação caracteriza-se como sendo uma Pesquisa Exploratória, com uma abordagem interdisciplinar e qualitativa. Apoiou-se na literatura multidisciplinar do tema e nos estudos de campo, tendo como referência as técnicas e instrumentos da Avaliação Pós-Ocupação. O estudo foi realizado em duas enfermarias pediátricas de hospitais gerais de Juiz de Fora, com atendimento público ou filantrópico e investigou três tipos de usuários: pacientes, acompanhantes e funcionários. Analisou-se a arquitetura enquanto elemento colaborador para a qualidade da vivência de seus usuários e foram levantadas opiniões sobre o local ideal para o cuidado, apontando os novos desafios perante a abordagem mais humana. Concluiu-se então que para efetivar a humanização em ambientes de saúde é preciso esforços multidisciplinares. Aponta-se ainda para a necessidade de os projetos de arquitetura considerarem, antes de tudo, os indivíduos que neles habitarão, orientando e planejando espaços que facilitem sua vivência, em todos os aspectos, respeitando a individualidade e as particularidades de cada tipo de usuário envolvido no processo de produção da saúde.The contemporary spaces of health that points to a new design are based on a more human relationship with the user, in which all those involved in health care are valued during the architectural design of the building. In this sense, the architecture of health areas goes beyond the technical simple and formal composition, of these environments, once the Humanization aims to consider situations which are not built, delimited by a space and time experienced by groups taking their cultural values and social relations into consideration. In the particular case of the pediatric wards, one has to understand that children and adolescents hospitalized have needs other than simply medical, which must be met with equal importance. Taking these data as assumptions, this paper aims to investigate how the built environment can contribute to the humanization of health areas, particularly pediatric wards, creating guidelines for future projects. This work is characterized as an Exploratory Research, with an interdisciplinary as well as a qualitative approach. It leans on the multidisciplinary literature on the subject and field studies, with reference to the techniques and tools of Post-Occupancy Evaluation. The study was conducted in two pediatric wards of general hospitals in Juiz de Fora, with public or charitable service where the three following types of users were investigated: patients, caregivers and staff. The architecture as an element contributing to the quality of the experience of its users was analyzed as well as opinions have been raised about the ideal place for such care, pointing to new challenges facing a most humane approach. It was concluded then that for effective humanization of healthcare environments multidisciplinary efforts will be needed. This study also points to the need for architectural designs to be considered, first of all the individuals who inhabit them, guiding and planning spaces that facilitate their experience in all aspects, respecting the individuality and particularities of each type of user involved in the production process of healthcare.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Ambiente ConstruídoUFJFBrasilFaculdade de EngenhariaCNPQ::ENGENHARIASArquiteturaHumanizaçãoEnfermarias pediátricasArchitectureHumanizationPediatric wardsHumanização em saúde: arquitetura em enfermarias pediátricasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTjulianasimilideoliveira.pdf.txtjulianasimilideoliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain299228https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1581/3/julianasimilideoliveira.pdf.txt4fe15714ce4cf8560f5cc3777470ed33MD53THUMBNAILjulianasimilideoliveira.pdf.jpgjulianasimilideoliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1190https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1581/4/julianasimilideoliveira.pdf.jpge7b44dc6fc48ca66fe291fe4c07103acMD54ORIGINALjulianasimilideoliveira.pdfjulianasimilideoliveira.pdfapplication/pdf14473428https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1581/1/julianasimilideoliveira.pdff7d4af1f39396806e0f20249a29253afMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1581/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/15812019-11-07 11:06:13.73oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1581TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:06:13Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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