Aspectos cognitivos e comportamentais da lateralidade em psitacídeos: uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Larissa Gomes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14644
Resumo: A lateralidade é definida como assimetrias de estruturas bilaterais ou vieses comportamentais, sendo expressa tanto em animais vertebrados quanto em invertebrados. Uma das formas de manifestação da lateralidade é através da preferência por um membro específico, ou por um campo de visão monocular, como acontece com os Psitacídeos. O objetivo desse trabalho foi levantar evidências científicas a respeito da lateralidade em psitacídeos a partir de uma revisão sistemática. O levantamento sobre o tema foi realizado nas seguintes bases de dados: CABI, Web os Science e Scopus. A busca inicial chegou a um total de 76 referências, das quais, após filtragem e seleção, chegou a um total de 19 artigos completos elegíveis para inclusão na síntese qualitativa. Desse total, quatro artigos fizeram uma revisão sobre a temática, cinco dos artigos originais eram relacionados à preferência por um membro específico, dois discorriam sobre a preferência de olhos, cinco abordavam os aspectos cognitivos, um sobre a ontogênese da lateralidade e, por fim, três investigaram as bases neurais da lateralidade em Psitacídeos. Os primeiros relatos relacionados à lateralidade na família Psittacidae datam de XVII, mas só no século XX que a lateralidade foi quantificada e relacionada com traços comportamentais e fisiológicos. Uma das formas de se avaliar a lateralidade é através da preferência por um membro (do inglês footedness em que o Psitacídeos quase que exclusivamente, dependendo da força da lateralidade, utilizam um pé especifico para manipular os alimentos, podendo então ser destros, canhotos ou ambidestros, quando utilizam ambos os membros na mesma proporção. Outra forma de quantificar a lateralidade é através da preferência por um dos lados da visão monocular, e essa escolha está relacionada ao maior uso do hemisfério cerebral contralateral. Uma das vantagens associadas à lateralidade é que ela aumenta a capacidade cognitiva em geral, pois ela pode promover um processamento simultâneo de informações. Mas os animais não nascem expressando a lateralidade, o desenvolvimento ontogenético dessa característica ocorre após a eclosão dos ovos, com os filhotes começando a expressar preferência por um lado específico ao final da quarta semana de vida. Por fim, em relação a neuroanatomia do cérebro dos psitacídeos lateralizados, uma associação está presente entre o tamanho corporal do indivíduo e a força da lateralidade, ou seja, quanto maior for o animal, mais ele será lateralizado e maior será sua massa encefálica, o que está intimamente relacionado à capacidade cognitiva já que um maior número de neurônios corresponde a uma maior capacidade de processar informações. Assim, esse estudo gerou um compilado de dados presentes na literatura a respeito da família Psittacidae, envolvendo diversos aspectos comportamentais, fisiológicos e cognitivos da lateralidade. Foram identificadas algumas lacunas como poucos estudos relacionados às espécies latino-americanas da família, ausência de dados relacionando a lateralidade com a personalidade e temperamento dos indivíduos, o que caracteriza esse campo como promissor para pesquisas futuras envolvendo essa temática.
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A busca inicial chegou a um total de 76 referências, das quais, após filtragem e seleção, chegou a um total de 19 artigos completos elegíveis para inclusão na síntese qualitativa. Desse total, quatro artigos fizeram uma revisão sobre a temática, cinco dos artigos originais eram relacionados à preferência por um membro específico, dois discorriam sobre a preferência de olhos, cinco abordavam os aspectos cognitivos, um sobre a ontogênese da lateralidade e, por fim, três investigaram as bases neurais da lateralidade em Psitacídeos. Os primeiros relatos relacionados à lateralidade na família Psittacidae datam de XVII, mas só no século XX que a lateralidade foi quantificada e relacionada com traços comportamentais e fisiológicos. Uma das formas de se avaliar a lateralidade é através da preferência por um membro (do inglês footedness em que o Psitacídeos quase que exclusivamente, dependendo da força da lateralidade, utilizam um pé especifico para manipular os alimentos, podendo então ser destros, canhotos ou ambidestros, quando utilizam ambos os membros na mesma proporção. Outra forma de quantificar a lateralidade é através da preferência por um dos lados da visão monocular, e essa escolha está relacionada ao maior uso do hemisfério cerebral contralateral. Uma das vantagens associadas à lateralidade é que ela aumenta a capacidade cognitiva em geral, pois ela pode promover um processamento simultâneo de informações. Mas os animais não nascem expressando a lateralidade, o desenvolvimento ontogenético dessa característica ocorre após a eclosão dos ovos, com os filhotes começando a expressar preferência por um lado específico ao final da quarta semana de vida. Por fim, em relação a neuroanatomia do cérebro dos psitacídeos lateralizados, uma associação está presente entre o tamanho corporal do indivíduo e a força da lateralidade, ou seja, quanto maior for o animal, mais ele será lateralizado e maior será sua massa encefálica, o que está intimamente relacionado à capacidade cognitiva já que um maior número de neurônios corresponde a uma maior capacidade de processar informações. Assim, esse estudo gerou um compilado de dados presentes na literatura a respeito da família Psittacidae, envolvendo diversos aspectos comportamentais, fisiológicos e cognitivos da lateralidade. Foram identificadas algumas lacunas como poucos estudos relacionados às espécies latino-americanas da família, ausência de dados relacionando a lateralidade com a personalidade e temperamento dos indivíduos, o que caracteriza esse campo como promissor para pesquisas futuras envolvendo essa temática.Laterality is defined as asymmetries of bilateral structures or behavioral biases, being expressed in both vertebrate and invertebrate animals. One of the forms of laterality manifestation is through the preference for a specific limb, or for a monocular field of vision, as happens with parrots. The aim of this study was to gather information about laterality in parrots from a literature review. The survey on the topic was carried out in the following databases: CABI, Web of Science, and Scopus. The initial search reached a total of 76 references that reached a total of 19 full articles eligible for inclusion in the qualitative synthesis, after filtering and selection. From this total, four of the articles reviewed the theme, five of the original papers were related to preference for a specific limb, two discussed eye preference, other five addressed cognitive aspects, one argued on the ontogenesis of laterality and, finally, three investigated the neural bases of laterality in parrots. The first reports related to handedness in the Psittacidae family date back to the 17th century, but it was not until the 20th century that handedness was quantified and related to behavioral and physiological traits. One of the ways of evaluating laterality is through the preference for a limb, or footedness, in which Psittacidae almost exclusively, depending on the strength of laterality, use a specific foot to manipulate food, being able to be right-handed, left-handed or ambidextrous, when they use both limbs in the same proportion. Another way to quantify laterality is through the preference for one side of the monocular vision, and this choice is related to the greater use of the contralateral cerebral hemisphere. One of the advantages associated with handedness is that it increases cognitive ability in general, as it can promote simultaneous processing of information. However, animals are not born expressing laterality, the ontogenetic development of this trait occurs after the eggs hatch, with the young beginning to express a preference for a specific side at the end of the fourth week of life. Finally, in relation to the brain neuroanatomy of lateralized parrots, an association is present between the individual's body size and the strength of laterality, that is, the larger the animal, the more it will be lateralized and the greater its brain mass, which could be closely related to cognitive ability since a greater number of neurons corresponds to a greater ability to process information. Thus, this study generated a compilation of data present in the literature about the Psittacidae family, involving several behavioral, physiological and cognitive aspects. However, there were gaps because there are not enough studies related to the Latin American species of the family, which results in a lack of data relating the laterality with the personality and temperament of individuals. This characterizes this field as promising for future research involving this theme.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)UFJFBrasilICB – Instituto de Ciências Biológicashttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::COMPORTAMENTO ANIMALassimetria lateralcogniçãocomportamentopreferência lateralPsittacidaebehaviorbehaviorlateral asymmetrylateral preferenceAspectos cognitivos e comportamentais da lateralidade em psitacídeos: uma revisão sistemáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14644/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14644/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53ORIGINALlarissagomesdejesus.pdflarissagomesdejesus.pdfapplication/pdf286230https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14644/1/larissagomesdejesus.pdf969e6100000b0c36775a7abaeee4ba1eMD51TEXTlarissagomesdejesus.pdf.txtlarissagomesdejesus.pdf.txtExtracted texttext/plain47112https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14644/4/larissagomesdejesus.pdf.txtb2980878ead5d5c99eedcbc1a8eb92dbMD54THUMBNAILlarissagomesdejesus.pdf.jpglarissagomesdejesus.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1151https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14644/5/larissagomesdejesus.pdf.jpg38bf1d052ad3e5e6fe27537054322da8MD55ufjf/146442022-11-17 04:16:18.143oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/14644Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-11-17T06:16:18Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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