Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4815 |
Resumo: | INTRODUÇÃO. A incontinência urinária frequentemente causa prejuízo na qualidade de vida das mulheres. O tratamento fisioterapêutico para incontinência de esforço fundamentado no treinamento da musculatura do assoalho pélvico tende à redução da eficácia ao longo do tempo. A estabilização lombo-pélvica associada ou não ao treinamento do assoalho pélvico tem apresentado resultados favoráveis mesmo após a interrupção do tratamento. OBJETIVO. Comparar os resultados dos exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e exercícios para os músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço. PACIENTESEMÉTODO. Ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e cego com delineamento longitudinal envolvendo mulheres com queixa de perdas urinárias aos esforços. O desfecho primário foi a gravidade da incontinência. Qualidade de vida, bexiga hiperativa, força do assoalho pélvico e percepção de melhora, os desfechos secundários. Os grupos experimental (protocolo de exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) e controle (protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) foram avaliados antes e após o tratamento e 90 dias após a intervenção. Para os dados descritivos, utilizaram-se medidas de tendência central, média ± desvio-padrão e mediana. Para testar diferenças entre os grupos utilizou-se o teste Qui-Quadrado para variáveis qualitativas e o t de Student para variáveis quantitativas. Os efeitos do protocolo experimental foram verificados por meio da ANOVA fatorial 2x3 (grupo vs. medida) de medidas repetidas. Os efeitos principais e/ou interações significativas foram analisados através de comparações múltiplas. O tamanho do efeito foi calculado pelo eta ao quadrado (η2) e pelo d de Cohen (d). Tabelas cruzadas em cada momento da avaliação analisaram a força dos músculos do assoalho pélvico. Para testar diferenças na percepção de melhora intragrupos utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste de Mann Whitney para diferenças intergrupos. Adotou-se significância de 5% (p ≤ 0,05). RESULTADOS. Para as variáveis sóciodemográficas e clínicas não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (p>0,05), exceto para climatério, mais prevalente no grupo experimental (82% vs. 44%; p=0,02). Os grupos se comportaram de modo similar nos desfechos gravidade das perdas, frequência de perdas diurna e noturna, qualidade de vida, bexiga hiperativa, força dos músculos do assoalho pélvico e percepção de melhora, apresentando incremento no comparativo das avaliações inicial e final e manutenção dos resultados favoráveis 90 dias após o tratamento somente no grupo experimental. A diferença observada entre os grupos 90 dias após o tratamento foi de 9 moderada magnitude (d = 0,64) para a gravidade das perdas e elevada magnitude para frequência de perdas diurna (d = 2,67) e noturna (d = 2,50). CONCLUSÕES. Na avaliação pós tratamento os exercícios de estabilização lombopélvica associados aos exercícios para o assoalho pélvico tiveram efeito similar aos exercícios para o assoalho pélvico nos desfechos gravidade das perdas e qualidade de vida. Contudo, os exercícios de estabilização associados aos exercícios para o assoalho pélvico foram superiores nestes desfechos na avaliação de 90 dias. |
id |
UFJF_58dd4cd9888188f91e68407aa2a83eb6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4815 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
Figueiredo, André Avarese dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4266731P4Oliveira, André Gustavo Fernandes dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775794A6Caetano, Vanusa Caiafahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737958H8Silva, José Ailton Fernandeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4259274Y3Ramos, Plínio dos Santoshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4248928Z7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745212A8Freire, Nathalia de Souza Abreu2017-06-06T12:04:39Z2017-06-022017-06-06T12:04:39Z2017-03-24https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4815INTRODUÇÃO. A incontinência urinária frequentemente causa prejuízo na qualidade de vida das mulheres. O tratamento fisioterapêutico para incontinência de esforço fundamentado no treinamento da musculatura do assoalho pélvico tende à redução da eficácia ao longo do tempo. A estabilização lombo-pélvica associada ou não ao treinamento do assoalho pélvico tem apresentado resultados favoráveis mesmo após a interrupção do tratamento. OBJETIVO. Comparar os resultados dos exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e exercícios para os músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço. PACIENTESEMÉTODO. Ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e cego com delineamento longitudinal envolvendo mulheres com queixa de perdas urinárias aos esforços. O desfecho primário foi a gravidade da incontinência. Qualidade de vida, bexiga hiperativa, força do assoalho pélvico e percepção de melhora, os desfechos secundários. Os grupos experimental (protocolo de exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) e controle (protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) foram avaliados antes e após o tratamento e 90 dias após a intervenção. Para os dados descritivos, utilizaram-se medidas de tendência central, média ± desvio-padrão e mediana. Para testar diferenças entre os grupos utilizou-se o teste Qui-Quadrado para variáveis qualitativas e o t de Student para variáveis quantitativas. Os efeitos do protocolo experimental foram verificados por meio da ANOVA fatorial 2x3 (grupo vs. medida) de medidas repetidas. Os efeitos principais e/ou interações significativas foram analisados através de comparações múltiplas. O tamanho do efeito foi calculado pelo eta ao quadrado (η2) e pelo d de Cohen (d). Tabelas cruzadas em cada momento da avaliação analisaram a força dos músculos do assoalho pélvico. Para testar diferenças na percepção de melhora intragrupos utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste de Mann Whitney para diferenças intergrupos. Adotou-se significância de 5% (p ≤ 0,05). RESULTADOS. Para as variáveis sóciodemográficas e clínicas não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (p>0,05), exceto para climatério, mais prevalente no grupo experimental (82% vs. 44%; p=0,02). Os grupos se comportaram de modo similar nos desfechos gravidade das perdas, frequência de perdas diurna e noturna, qualidade de vida, bexiga hiperativa, força dos músculos do assoalho pélvico e percepção de melhora, apresentando incremento no comparativo das avaliações inicial e final e manutenção dos resultados favoráveis 90 dias após o tratamento somente no grupo experimental. A diferença observada entre os grupos 90 dias após o tratamento foi de 9 moderada magnitude (d = 0,64) para a gravidade das perdas e elevada magnitude para frequência de perdas diurna (d = 2,67) e noturna (d = 2,50). CONCLUSÕES. Na avaliação pós tratamento os exercícios de estabilização lombopélvica associados aos exercícios para o assoalho pélvico tiveram efeito similar aos exercícios para o assoalho pélvico nos desfechos gravidade das perdas e qualidade de vida. Contudo, os exercícios de estabilização associados aos exercícios para o assoalho pélvico foram superiores nestes desfechos na avaliação de 90 dias.INTRODUCTION: Urinary incontinence frequently triggers a decline in women’s quality of life. Physiotherapeutic treatment for stress incontinence based on pelvic floor muscles training tends to lose effectiveness over time. Lumbopelvic stabilization, whether associated or not with pelvic floor muscle training, has shown favorable results even after interruption of treatment. OBJECTIVE. To compare the results of dynamic lumbopelvic stabilization exercises with those for the pelvic floor muscle in women with stress urinary incontinence. PATIENTS AND METHOD. Randomized Controlled trial, parallel, and carried out blindly with longitudinal delineation involving women experiencing urinary stress loss. The primary outcome was incontinence severity. Quality of life, hyperactive bladder, strength of pelvic floor muscles and perception of improvement were secondary outcomes. The experimental (dynamic lumbopelvic stabilization exercise protocol) and control (pelvic floor muscle exercise protocol) groups were evaluated prior to treatment, immediately afterwards, and 90 days after intervention. For descriptive data, measurements of central tendency, average ± standard deviation, and median were used. To test differences between the groups, the Chi- Squared for qualitative variables and the Student’s t-test for quantitative variables were used. The experimental protocol’s effects were verified by means of the 2x3 ANOVA factorial of repeated measurements (group vs. measurement). The principal effects and/or significant interactions were analyzed using multiple comparisons. The effect’s size was calculated by eta squared (η2) and by Cohen’s d (d). Two-way tables at each point in the evaluation analyzed pelvic floor muscle strength. To test the differences in intergroup perception of improvement, the Wilcoxonn test was used and the Mann Whitney test for intergroup differences. A significance level of 5% (p ≤ 0.05) was adopted. RESULTS. For sociodemographic and clinical variables, significant differences between groups (p>0.05) were not observed, except for the climacterium, the most prevalent variable in the experimental group (82% vs. 44%; p=0.02). The groups behaved similarly in outcomes for severity of loss, frequency of day- and nighttime losses, quality of life, hyperactive bladder, pelvic floor muscle strength, and perception of improvement, showing an increase when comparing the initial and finally analyses, as well as in maintenance of favorable results 90 days after treatment only in the experimental group. The difference observed between the groups 90 days after treatment was of a moderate magnitude (d = 0.64) for severity of losses and elevated magnitude for the frequency of day and nighttime losses (d = 2.67 and d = 2.50, respectively). CONCLUSIONS. In post-treatment evaluation, lumbopelvic stabilization exercises have a similar effect to exercises for the pelvic floor muscles in outcomes for severity of loss and quality of life. Nevertheless, stabilization exercises associated with pelvic floor muscle exercises were superior in the outcomes of the post-90-day evaluation.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEIncontinência urináriaAssoalho pélvicoTransverso abdominalEstabilização lombarFisioterapiaUrinary incontinencePelvic floor musclesTransverse abdominalLumbar stabilizationPhysiotherapyEstabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTnathaliadesouzaabreufreire.pdf.txtnathaliadesouzaabreufreire.pdf.txtExtracted texttext/plain202031https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4815/3/nathaliadesouzaabreufreire.pdf.txtd801dab413161d4b4457171976d0392dMD53THUMBNAILnathaliadesouzaabreufreire.pdf.jpgnathaliadesouzaabreufreire.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1303https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4815/4/nathaliadesouzaabreufreire.pdf.jpga06acae9fbd7adef06066349fd5a3bc5MD54ORIGINALnathaliadesouzaabreufreire.pdfnathaliadesouzaabreufreire.pdfapplication/pdf3215044https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4815/1/nathaliadesouzaabreufreire.pdfc65307c76ad11419a667b5176e262eeaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4815/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/48152019-06-16 06:56:39.491oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4815TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:56:39Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado |
title |
Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado |
spellingShingle |
Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado Freire, Nathalia de Souza Abreu CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Incontinência urinária Assoalho pélvico Transverso abdominal Estabilização lombar Fisioterapia Urinary incontinence Pelvic floor muscles Transverse abdominal Lumbar stabilization Physiotherapy |
title_short |
Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado |
title_full |
Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado |
title_fullStr |
Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado |
title_full_unstemmed |
Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado |
title_sort |
Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado |
author |
Freire, Nathalia de Souza Abreu |
author_facet |
Freire, Nathalia de Souza Abreu |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Figueiredo, André Avarese de |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4266731P4 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Oliveira, André Gustavo Fernandes de |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775794A6 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Caetano, Vanusa Caiafa |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737958H8 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Silva, José Ailton Fernandes |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4259274Y3 |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Ramos, Plínio dos Santos |
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4248928Z7 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745212A8 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freire, Nathalia de Souza Abreu |
contributor_str_mv |
Figueiredo, André Avarese de Oliveira, André Gustavo Fernandes de Caetano, Vanusa Caiafa Silva, José Ailton Fernandes Ramos, Plínio dos Santos |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Incontinência urinária Assoalho pélvico Transverso abdominal Estabilização lombar Fisioterapia Urinary incontinence Pelvic floor muscles Transverse abdominal Lumbar stabilization Physiotherapy |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Incontinência urinária Assoalho pélvico Transverso abdominal Estabilização lombar Fisioterapia Urinary incontinence Pelvic floor muscles Transverse abdominal Lumbar stabilization Physiotherapy |
description |
INTRODUÇÃO. A incontinência urinária frequentemente causa prejuízo na qualidade de vida das mulheres. O tratamento fisioterapêutico para incontinência de esforço fundamentado no treinamento da musculatura do assoalho pélvico tende à redução da eficácia ao longo do tempo. A estabilização lombo-pélvica associada ou não ao treinamento do assoalho pélvico tem apresentado resultados favoráveis mesmo após a interrupção do tratamento. OBJETIVO. Comparar os resultados dos exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e exercícios para os músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço. PACIENTESEMÉTODO. Ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e cego com delineamento longitudinal envolvendo mulheres com queixa de perdas urinárias aos esforços. O desfecho primário foi a gravidade da incontinência. Qualidade de vida, bexiga hiperativa, força do assoalho pélvico e percepção de melhora, os desfechos secundários. Os grupos experimental (protocolo de exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) e controle (protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) foram avaliados antes e após o tratamento e 90 dias após a intervenção. Para os dados descritivos, utilizaram-se medidas de tendência central, média ± desvio-padrão e mediana. Para testar diferenças entre os grupos utilizou-se o teste Qui-Quadrado para variáveis qualitativas e o t de Student para variáveis quantitativas. Os efeitos do protocolo experimental foram verificados por meio da ANOVA fatorial 2x3 (grupo vs. medida) de medidas repetidas. Os efeitos principais e/ou interações significativas foram analisados através de comparações múltiplas. O tamanho do efeito foi calculado pelo eta ao quadrado (η2) e pelo d de Cohen (d). Tabelas cruzadas em cada momento da avaliação analisaram a força dos músculos do assoalho pélvico. Para testar diferenças na percepção de melhora intragrupos utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste de Mann Whitney para diferenças intergrupos. Adotou-se significância de 5% (p ≤ 0,05). RESULTADOS. Para as variáveis sóciodemográficas e clínicas não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (p>0,05), exceto para climatério, mais prevalente no grupo experimental (82% vs. 44%; p=0,02). Os grupos se comportaram de modo similar nos desfechos gravidade das perdas, frequência de perdas diurna e noturna, qualidade de vida, bexiga hiperativa, força dos músculos do assoalho pélvico e percepção de melhora, apresentando incremento no comparativo das avaliações inicial e final e manutenção dos resultados favoráveis 90 dias após o tratamento somente no grupo experimental. A diferença observada entre os grupos 90 dias após o tratamento foi de 9 moderada magnitude (d = 0,64) para a gravidade das perdas e elevada magnitude para frequência de perdas diurna (d = 2,67) e noturna (d = 2,50). CONCLUSÕES. Na avaliação pós tratamento os exercícios de estabilização lombopélvica associados aos exercícios para o assoalho pélvico tiveram efeito similar aos exercícios para o assoalho pélvico nos desfechos gravidade das perdas e qualidade de vida. Contudo, os exercícios de estabilização associados aos exercícios para o assoalho pélvico foram superiores nestes desfechos na avaliação de 90 dias. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-06-06T12:04:39Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-06-02 2017-06-06T12:04:39Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-03-24 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4815 |
url |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4815 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4815/3/nathaliadesouzaabreufreire.pdf.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4815/4/nathaliadesouzaabreufreire.pdf.jpg https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4815/1/nathaliadesouzaabreufreire.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4815/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d801dab413161d4b4457171976d0392d a06acae9fbd7adef06066349fd5a3bc5 c65307c76ad11419a667b5176e262eea 000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801661268510113792 |