Percepções dos preparadores físicos sobre aspectos teórico-práticos do treinamento de força no futebol profissional brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Kevin Cristian de Freitas
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13941
Resumo: Futebolistas profissionais devem ter um desenvolvimento otimizado de força e potência muscular para terem vantagens competitivas frente a diversas solicitações do jogo. Nesse sentido, torna-se importante conhecer as fundamentações teóricas e as práticas empregadas para desenvolvimento destas capacidades pelos preparadores físicos no brasil. Assim, o presente estudo objetivou investigar as percepções dos profissionais aplicando um questionário online. Foram abordadas questões sobre critérios usados para o direcionamento do treinamento de força; planejamento e periodização; dificuldades enfrentadas; e, reporte da dosimetria e dos exercícios e as estratégias de controle de carga mais importantes em seu programa. Trinta profissionais (37 ± 10 anos), com experiência de 8 ± 7 anos na função (~48% deles representantes da Serie A e Serie B, nível nacional), compuseram a amostra. A dosimetria reportada pela maioria foi de 2 intervenções por semana, com intervalos de 16-30 minutos de duração para 4-12 repetições em 1-4 séries. A grande maioria (93.33%) afirmou periodizar o treinamento de força; com 76% deles sendo concordantes que tal treinamento deva ocorrer somente no pré-treino. A grande maioria relatou dificuldade na implementação do treinamento desta valência devido ao calendário de jogos e barreiras infraestruturais; para ~70%, o tempo dedicado ao trabalho não é o ideal, com 73% afirmando haver divergências entre propostas de trabalhos com o treinador. O fortalecimento muscular global, a maximização das capacidades de sprints e potência, bem como redução ou prevenção do risco de lesões são as principais direções buscadas para do treinamento de força no futebol. No campo, os agachamentos e variações, a pliometria, as corridas contra resistência ou com mudanças de direções, e as acelerações/desacelerações foram os exercícios reportados como mais importantes de seus programas. Na academia, repetindo os dois primeiros exercícios listados para o campo, inclui-se as máquinas e LPO e derivações. A principal estratégia para determinação e controle de carga foram o “treinamento baseado em velocidade (VBT)” e escalas de fadiga/esforço, respectivamente. Por fim, tais informações fornecem reflexões importantes sobre o olhar da escola brasileira a respeito da preparação física de seus jogadores. Futuros estudos deverão analisar as motivações das divergências de propostas de trabalhos reportadas como existentes entre os preparadores físicos e treinadores.
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Foram abordadas questões sobre critérios usados para o direcionamento do treinamento de força; planejamento e periodização; dificuldades enfrentadas; e, reporte da dosimetria e dos exercícios e as estratégias de controle de carga mais importantes em seu programa. Trinta profissionais (37 ± 10 anos), com experiência de 8 ± 7 anos na função (~48% deles representantes da Serie A e Serie B, nível nacional), compuseram a amostra. A dosimetria reportada pela maioria foi de 2 intervenções por semana, com intervalos de 16-30 minutos de duração para 4-12 repetições em 1-4 séries. A grande maioria (93.33%) afirmou periodizar o treinamento de força; com 76% deles sendo concordantes que tal treinamento deva ocorrer somente no pré-treino. A grande maioria relatou dificuldade na implementação do treinamento desta valência devido ao calendário de jogos e barreiras infraestruturais; para ~70%, o tempo dedicado ao trabalho não é o ideal, com 73% afirmando haver divergências entre propostas de trabalhos com o treinador. O fortalecimento muscular global, a maximização das capacidades de sprints e potência, bem como redução ou prevenção do risco de lesões são as principais direções buscadas para do treinamento de força no futebol. No campo, os agachamentos e variações, a pliometria, as corridas contra resistência ou com mudanças de direções, e as acelerações/desacelerações foram os exercícios reportados como mais importantes de seus programas. Na academia, repetindo os dois primeiros exercícios listados para o campo, inclui-se as máquinas e LPO e derivações. A principal estratégia para determinação e controle de carga foram o “treinamento baseado em velocidade (VBT)” e escalas de fadiga/esforço, respectivamente. Por fim, tais informações fornecem reflexões importantes sobre o olhar da escola brasileira a respeito da preparação física de seus jogadores. Futuros estudos deverão analisar as motivações das divergências de propostas de trabalhos reportadas como existentes entre os preparadores físicos e treinadores.Professional football players must have an optimized development of strength and muscular power in order to have competitive advantages when facing the several demands of the game. In this sense, it is important to know the theoretical foundations and practices used to develop these capabilities by physical trainers in Brazil. Thus, the present study aimed to investigate the perceptions of professionals by applying an online questionnaire. Questions about criteria used to direct strength training; planning and periodization; difficulties faced; and, reporting of dosimetry and exercises and the most important load control strategies in their program were addressed. Thirty professionals (37 ± 10 years), with an experience of 8 ± 7 years in the function (~48% of them representatives of Serie A and Serie B, national level), composed the sample. The dosimetry reported by most was 2 interventions per week, with intervals of 16-30 minutes duration for 4-12 repetitions in 1-4 sets. The vast majority (93.33%) stated that they periodize strength training; with 76% of them agreeing that such training should occur only in the pre-workout. The great majority reported difficulty in implementing strength training due to the schedule of games and infrastructural barriers; for ~70%, the time dedicated to the work is not ideal, with 73% stating that there are divergences between work proposals with the coach. Global muscle strengthening, maximization of sprinting and power capabilities, and reduction or prevention of injury risk are the main directions sought for strength training in football. On the field, squats and variations, pliometrics, contra-resistance running or running with changes in direction, and accelerations/decelerations were the exercises reported as most important in their programs. In the gym, repeating the first two exercises listed for the field included machines and LPO and drifts. The main strategy for load determination and control were "velocity-based training (VBT)" and fatigue/effort scales, respectively. Finally, this information provides important reflections on the Brazilian school's view regarding the physical preparation of its players. Future studies should analyze the reasons for the divergences in work proposals reported to exist between physical trainers and coaches.porUniversidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador ValadaresUFJF/GVBrasilICV - Instituto de Ciências da VidaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAFutebolTreinamento de resistênciaPercepçãoEnquetes e questionáriosConhecimentoSoccerStrength trainingPerceptionSurveys and questionnairesKnowledgePercepções dos preparadores físicos sobre aspectos teórico-práticos do treinamento de força no futebol profissional brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALkevincristiandefreitasoliveira.pdfkevincristiandefreitasoliveira.pdfapplication/pdf478132https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13941/1/kevincristiandefreitasoliveira.pdf2a98ba97de48aa25f9ca80ecacb1ff81MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13941/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13941/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTkevincristiandefreitasoliveira.pdf.txtkevincristiandefreitasoliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain60742https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13941/4/kevincristiandefreitasoliveira.pdf.txt0d087525df3a1368cab2ea23094d9cb9MD54THUMBNAILkevincristiandefreitasoliveira.pdf.jpgkevincristiandefreitasoliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1192https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13941/5/kevincristiandefreitasoliveira.pdf.jpg9bbfc404d59513fd5a3a839267a4f970MD55ufjf/139412022-03-18 03:08:41.456oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13941Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-03-18T06:08:41Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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