Diversidade na universidade: a vivência institucional de discentes transgêneros na UFJF

• Autor(a) principal: Queiroz, Mirian Abreu de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
• Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16025
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO; Pessoa transgênero; Universidade; UFJF; Diversidade; Permanência; Transgender; University; Permanence

Pessoas transgêneros são aquelas que se identificam com um gênero diferente do sexo que lhes foi atribuído ao nascer. Na sociedade, essas pessoas enfrentam muitos desafios e discriminação em todos os aspectos de suas vidas, incluindo a educação. Segundo a pesquisa realizada em 2018, pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), apenas 0,1% de todas as matrículas do ensino superior público eram representadas por pessoas trans. Este trabalho tem por objetivo geral explicitar, no discurso dos discentes transgêneros matriculados na UFJF, elementos expositivos que indiquem como é a inclusão destes alunos e alunas no ambiente universitário. Para o objetivo específico, buscamos identificar como a universidade se prepara para receber os discentes transgênero e entender a qualidade da vivência institucional desses discentes. Este trabalho caracteriza-se por ser de natureza exploratória com abordagem qualitativa sendo feita através de pesquisa para embasamento teórico e da análise de entrevistas de discentes transgêneros da UFJF que compõe o projeto de pesquisa de maior porte, coordenado pelo Prof. Dr. Denis Alves Perdigão, orientador deste TCC, denominado: Um(a) estranho(a) no ninho? A trajetória de discentes transgêneros nas universidades federais mineiras. A presença de estudantes transgênero nas universidades é um avanço em inclusão e diversidade, mas eles ainda enfrentam discriminação e preconceito. É necessário implementar ações afirmativas, como capacitação em gênero e identidade de gênero para professores e funcionários, e criar um Comitê de Diversidade e Inclusão. Bem como workshops de sensibilização, política de acesso igualitário, apoio psicológico, grupos de apoio, monitoramento contínuo e sistema de cotas internas. Essas ações fortalecem uma cultura de inclusão e respeito na universidade, demonstrando compromisso com a igualdade de oportunidades. É importante realizar mais estudos para entender os desafios enfrentados pelas pessoas transgênero e combater o preconceito e a violência na sociedade.