Relação entre carga externa e interna de treinamento de atletas de ginástica artística feminina da categoria infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Elisângela Gamarano de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11849
Resumo: Os objetivos deste estudo, de natureza descritiva e quantitativa, foram caracterizar a carga de treinamento de atletas infantis da ginástica artística feminina de 11 e 12 anos de idade; descrever a carga de treinamento ao longo da preparação para o principal campeonato e verificar a correlação entre métricas de carga externa e interna de treinamento para o grupo. Participaram do estudo sete ginastas de um clube do estado do Rio de Janeiro. Foram monitorados três microciclos da fase competitiva e dois da fase pós competitiva. A carga interna de treinamento foi acessada diariamente pelo método da percepção subjetiva do esforço da sessão. A carga externa de treinamento foi representada pelo quantitativo de elementos executados nas sessões de treino registrados por filmagem e posteriormente tabulados os que compõem o programa competitivo. A carga interna de treinamento apresentou variação média e desvio padrão de 363±80 UA a 630±152 UA nos 5 microciclos (p < 0,005), sendo que M4 demonstrou reduções significativas em comparação a M1, 267 UA ( p= 0,016) e M3, 212 UA (p = 0,030); os valores médios de monotonia se mostraram acima de 2 UA em 4 dos 5 microciclos (M4 = 1,57±0,53). A carga externa de treinamento foi analisada em 5 dimensões (solo, trave, salto, paralelas assimétrica e volume total de elementos). Foram apresentadas reduções significativas no M4 e M3 na trave (348 E, p = 0,02) e no salto (47 E, p = 0,03). O volume total de elementos apresentou variação média e DP de 481±89 a 1200±316 e demonstrou reduções significativas em comparação de M4 a M1 (719 E, p = 0,03) e M2 (687 E, p = 0,04). As correlações entre métricas de carga externa de treinamento e carga interna de treinamento se mostraram significativa positiva e de “fraca” força entre volume de elementos e a percepção subjetiva do esforço (rho = 0,37, p = 0,030), e de “moderada” força (rho = 0,458, p = 0,006) entre tempo da sessão de treino e percepção subjetiva do esforço. Concluiu-se que as atletas infantis da ginástica artística feminina são expostas a altas cargas de treinamento, com pouca variabilidade e que as respostas a elas se fazem de forma individualizada, devido ao processo de aquisição de habilidades da modalidade e por características psicofisiológicas. Os métodos utilizados se mostraram eficazes no monitoramento da carga de treinamento na ginástica artística feminina, desde que observados os fatores que podem influenciar os resultados.
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A carga interna de treinamento foi acessada diariamente pelo método da percepção subjetiva do esforço da sessão. A carga externa de treinamento foi representada pelo quantitativo de elementos executados nas sessões de treino registrados por filmagem e posteriormente tabulados os que compõem o programa competitivo. A carga interna de treinamento apresentou variação média e desvio padrão de 363±80 UA a 630±152 UA nos 5 microciclos (p < 0,005), sendo que M4 demonstrou reduções significativas em comparação a M1, 267 UA ( p= 0,016) e M3, 212 UA (p = 0,030); os valores médios de monotonia se mostraram acima de 2 UA em 4 dos 5 microciclos (M4 = 1,57±0,53). A carga externa de treinamento foi analisada em 5 dimensões (solo, trave, salto, paralelas assimétrica e volume total de elementos). Foram apresentadas reduções significativas no M4 e M3 na trave (348 E, p = 0,02) e no salto (47 E, p = 0,03). O volume total de elementos apresentou variação média e DP de 481±89 a 1200±316 e demonstrou reduções significativas em comparação de M4 a M1 (719 E, p = 0,03) e M2 (687 E, p = 0,04). As correlações entre métricas de carga externa de treinamento e carga interna de treinamento se mostraram significativa positiva e de “fraca” força entre volume de elementos e a percepção subjetiva do esforço (rho = 0,37, p = 0,030), e de “moderada” força (rho = 0,458, p = 0,006) entre tempo da sessão de treino e percepção subjetiva do esforço. Concluiu-se que as atletas infantis da ginástica artística feminina são expostas a altas cargas de treinamento, com pouca variabilidade e que as respostas a elas se fazem de forma individualizada, devido ao processo de aquisição de habilidades da modalidade e por características psicofisiológicas. Os métodos utilizados se mostraram eficazes no monitoramento da carga de treinamento na ginástica artística feminina, desde que observados os fatores que podem influenciar os resultados.The objectives of this study, of a descriptive and quantitative nature, were to characterize the training load of children athletes of women's artistic gymnastics of 11 and 12 years old; describe the TL throughout the preparation for the main championship and verify the correlation between external load and internal training metrics for the group. Seven gymnasts from a club in the state of Rio de Janeiro participated in the study. Three microcycles (M) from the competitive phase and two from the post-competitive phase were monitored. The internal training load was accessed daily using the reported perceived exertion method of the session. The external training load was represented by the number of elements (E) performed in the training sessions recorded by filming and later tabulated those that make up the competitive program. The internal training load showed mean variation and standard deviation from 363 ± 80 AU to 630 ± 152 AU in the 5 microcycles (p < 0.005), with M4 showing significant reductions compared to M1, 267 AU (p = 0.016) and M3, 212 AU (p = 0.030); the average monotony values were above 2 AU in 4 of the 5 microcycles (M4 = 1.57 ± 0.53). The external training load was analyzed in 5 dimensions (floor, balance beam, vault, uneven bars and total volume of elements). Significant reductions were seen in M4 and M3 in the beam (348 E, p = 0.02) and in the jump (47 E, p = 0.03). The total volume of elements showed an average variation and SD of 481 ± 89 to 1200 ± 316 and demonstrated significant reductions in comparison of M4 to M1 (719 E, p = 0.03) and M2 (687 E, p = 0.04). The correlations between external training load and internal training load metrics proved to be significantly positive and of "weak" strength between volume of elements and reported perceived exertion (rho = 0.37, p = 0.030), and of "moderate" strength (rho = 0.458, p = 0.006) between training session time and reported perceived exertion. It was concluded that children athletes from women's artistic gymnastics are exposed to high training loads, with little variability and that the answers to them are made individually, due to the process of acquiring skills of the modality and due to psychophysiological characteristics. The methods used proved to be effective in monitoring training load in women's artistic gymnastics, as long as the factors that may influence the results are observed.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICACarga de treinamentoGinástica artísticaMonitoramentoTraining loadArtistic gymnasticsMonitoringRelação entre carga externa e interna de treinamento de atletas de ginástica artística feminina da categoria infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALelisangelagamaranodefreitas.pdfelisangelagamaranodefreitas.pdfPDF/Aapplication/pdf5116086https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11849/1/elisangelagamaranodefreitas.pdf7d9abf52354a10a660c11a61d5e2ad35MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11849/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11849/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTelisangelagamaranodefreitas.pdf.txtelisangelagamaranodefreitas.pdf.txtExtracted texttext/plain150462https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11849/4/elisangelagamaranodefreitas.pdf.txtfe3996bd8c0076964bb08d1307db6921MD54THUMBNAILelisangelagamaranodefreitas.pdf.jpgelisangelagamaranodefreitas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1214https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11849/5/elisangelagamaranodefreitas.pdf.jpg4cda40dd1ccd7cf4249929e5315fef13MD55ufjf/118492020-11-13 04:08:08.994oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/11849Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2020-11-13T06:08:08Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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