Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4577 |
Resumo: | A epidemiologia da esquistossomose apresentou transformações significativas nas últimas décadas no Brasil. No Estado de Minas Gerais, a redução da morbi-mortalidade e o desenvolvimento tecnológico dos meios diagnósticos e terapêuticos foram evidentes, mas não suficientes para impedir a expansão geográfica da endemia. Clinicamente, a esquistossomose pode se manifestar com as formas agudas e as crônicas hepatoesplênicas, estas mais freqüentes nas áreas de altas endemicidades. Outra forma incapacitante e subnotificada é a mielorradiculopatia esquistossomótica, que ocupa papel de destaque pela gravidade potencial e possibilidade de ocorrer também em áreas de baixas endemicidades, já que não depende da intensidade da infecção. Considerando a população residente, foi realizado um levantamento seccional objetivando determinar a prevalência, a intensidade da esquistossomose e a distribuição dos hospedeiros intermediários em três municípios da microrregião de Juiz de Fora. Utilizou-se estudo amostral baseado no cadastro das famílias no SIAB, com investigação de 850 famílias por meio de exames coproparasitológicos pelo método Kato-Katz e aplicação de questionário estruturado. Este estudo validou a utilização do cadastro das famílias no SIAB como base populacional para cálculo amostral na realização de pesquisas de campo. Foi pioneiro na verificação da prevalência média de 2,4% da esquistossomose mansoni nos municípios de Piau (2%), Goianá (2,1%) e Coronel Pacheco (3,1%). As características da transmissibilidade na região foram avaliadas e descritas. Os infectados predominaram na população adulta jovem, somente 10% dos escolares foram positivos e não constituíram indicadores dos domicílios com adultos doentes. Os resultados obtidos permitiram identificar o padrão de agregação, revelando os indivíduos com as maiores cargas parasitárias. As três espécies de moluscos de importância epidemiológica foram identificadas nas áreas estudadas: B. glabrata, B. straminea, e B. tenagophila. Constatou-se que, nas situações de baixa endemicidade, em municípios com população inferior a 5.000 habitantes e cobertos pela estratégia de saúde da família, a pesquisa da prevalência da esquistossomose v com base no estudo amostral a partir do cadastro das famílias no SIAB é apropriada para identificar os grupos de maior transmissão. Os indivíduos infectados foram espacialmente referenciados com os moluscos potenciais hospedeiros e indicaram os focos de maior transmissibilidade da esquistossomose nos municípios estudados. |
id |
UFJF_667540a98c58c8b06384750a6ea1ed10 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4577 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
Teixeira, Maria Teresa Bustamantehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789482J0Ribeiro, Luiz Cláudiohttp://lattes.cnpq.br/Freitas, Corina da Costahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781844H6Carvalho, Iná Pires dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787909E9Coimbra, Elaine Soareshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768235T3http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708055T4Tibiriçá, Sandra Helena Cerrato2017-05-18T15:43:13Z2017-05-182017-05-18T15:43:13Z2008-09-26https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4577A epidemiologia da esquistossomose apresentou transformações significativas nas últimas décadas no Brasil. No Estado de Minas Gerais, a redução da morbi-mortalidade e o desenvolvimento tecnológico dos meios diagnósticos e terapêuticos foram evidentes, mas não suficientes para impedir a expansão geográfica da endemia. Clinicamente, a esquistossomose pode se manifestar com as formas agudas e as crônicas hepatoesplênicas, estas mais freqüentes nas áreas de altas endemicidades. Outra forma incapacitante e subnotificada é a mielorradiculopatia esquistossomótica, que ocupa papel de destaque pela gravidade potencial e possibilidade de ocorrer também em áreas de baixas endemicidades, já que não depende da intensidade da infecção. Considerando a população residente, foi realizado um levantamento seccional objetivando determinar a prevalência, a intensidade da esquistossomose e a distribuição dos hospedeiros intermediários em três municípios da microrregião de Juiz de Fora. Utilizou-se estudo amostral baseado no cadastro das famílias no SIAB, com investigação de 850 famílias por meio de exames coproparasitológicos pelo método Kato-Katz e aplicação de questionário estruturado. Este estudo validou a utilização do cadastro das famílias no SIAB como base populacional para cálculo amostral na realização de pesquisas de campo. Foi pioneiro na verificação da prevalência média de 2,4% da esquistossomose mansoni nos municípios de Piau (2%), Goianá (2,1%) e Coronel Pacheco (3,1%). As características da transmissibilidade na região foram avaliadas e descritas. Os infectados predominaram na população adulta jovem, somente 10% dos escolares foram positivos e não constituíram indicadores dos domicílios com adultos doentes. Os resultados obtidos permitiram identificar o padrão de agregação, revelando os indivíduos com as maiores cargas parasitárias. As três espécies de moluscos de importância epidemiológica foram identificadas nas áreas estudadas: B. glabrata, B. straminea, e B. tenagophila. Constatou-se que, nas situações de baixa endemicidade, em municípios com população inferior a 5.000 habitantes e cobertos pela estratégia de saúde da família, a pesquisa da prevalência da esquistossomose v com base no estudo amostral a partir do cadastro das famílias no SIAB é apropriada para identificar os grupos de maior transmissão. Os indivíduos infectados foram espacialmente referenciados com os moluscos potenciais hospedeiros e indicaram os focos de maior transmissibilidade da esquistossomose nos municípios estudados.The epidemiology of schistosomiasis has undergone significant transformation in recent decades in Brazil. In the state of Minas Gerais there has been a decline in morbi-mortality, along with advances in diagnosis and treatment, but these have not been sufficient to prevent the geographic spread of the endemic. Clinically, schistosomiasis can appear in acute and chronic hepatosplenic forms, the latter more frequent in areas of high endemicity. Another incapacitating and underreported form, schistosomotic myeloradiculopathy, deserves attention because of its potential severity and the fact it can also occur in areas with low endemicity, since it does not depend on the infection’s intensity. A cross-sectional study was carried out to determine the prevalence and intensity of schistosomiasis in the resident population and the distribution of intermediate hosts in three municipalities in the Juiz de Fora micro-region. The sample was drawn from families listed in the Basic Health Service Information System (SIAB), from which 850 families were investigated through coproparasitological tests by the Kato-Katz technique and the application of a structured questionnaire. This study was groundbreaking in verifying an average schistosomiasis mansoni prevalence of 2.4% in the municipalities of Piau (2%), Goianá (2.1%) and Coronel Pacheco (3.1%). The transmissibility characteristics in the region were evaluated and described. The infected individuals were predominantly young adults. Only 10% of the school-age subjects were positive and there were no indicators of households with sick adults. The results permitted identifying the pattern of aggregation, revealing the individuals with greater parasite loads. The three species of snail carriers were identified in the areas studied: B. glabrata, B. straminea, and B. tenagophila. Therefore, in situations of low endemicity, in regions with population under 5,000 people and covered by family preventive health programs, the study of the prevalence of schistosomiasis based on sample data from households listed in the SIAB is appropriate to identify the groups of greater transmission. The infected individuals were spatially referenced together with the host snails, indicating the probable foci of greatest transmission in the municipalities studied.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEEsquistossomoseBiomphalariaPrevalênciaDoenças parasitáriasSchistosomiasisBiomphalariaPrevalenceParasitic diseasesEpidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILsandrahelenacerratotibiriça.pdf.jpgsandrahelenacerratotibiriça.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4577/4/sandrahelenacerratotibiri%c3%a7a.pdf.jpgb3112eeba40eae177a0abc30ecd47169MD54ORIGINALsandrahelenacerratotibiriça.pdfsandrahelenacerratotibiriça.pdfapplication/pdf1652171https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4577/1/sandrahelenacerratotibiri%c3%a7a.pdf70c53fdf10ce2e1aabc9b49f47b6fd54MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4577/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTsandrahelenacerratotibiriça.pdf.txtsandrahelenacerratotibiriça.pdf.txtExtracted texttext/plain205818https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4577/3/sandrahelenacerratotibiri%c3%a7a.pdf.txta146f69c8438e8b5e5b755cb6309bf96MD53ufjf/45772019-06-16 06:01:02.594oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4577TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:01:02Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais |
title |
Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais |
spellingShingle |
Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais Tibiriçá, Sandra Helena Cerrato CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Esquistossomose Biomphalaria Prevalência Doenças parasitárias Schistosomiasis Biomphalaria Prevalence Parasitic diseases |
title_short |
Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais |
title_full |
Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais |
title_fullStr |
Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais |
title_full_unstemmed |
Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais |
title_sort |
Epidemiologia da esquistossomose em três municípios da microrregião de Juiz de Fora, Minas Gerais |
author |
Tibiriçá, Sandra Helena Cerrato |
author_facet |
Tibiriçá, Sandra Helena Cerrato |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Teixeira, Maria Teresa Bustamante |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789482J0 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Ribeiro, Luiz Cláudio |
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/ |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Freitas, Corina da Costa |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781844H6 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Carvalho, Iná Pires de |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787909E9 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Coimbra, Elaine Soares |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768235T3 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708055T4 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tibiriçá, Sandra Helena Cerrato |
contributor_str_mv |
Teixeira, Maria Teresa Bustamante Ribeiro, Luiz Cláudio Freitas, Corina da Costa Carvalho, Iná Pires de Coimbra, Elaine Soares |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Esquistossomose Biomphalaria Prevalência Doenças parasitárias Schistosomiasis Biomphalaria Prevalence Parasitic diseases |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esquistossomose Biomphalaria Prevalência Doenças parasitárias Schistosomiasis Biomphalaria Prevalence Parasitic diseases |
description |
A epidemiologia da esquistossomose apresentou transformações significativas nas últimas décadas no Brasil. No Estado de Minas Gerais, a redução da morbi-mortalidade e o desenvolvimento tecnológico dos meios diagnósticos e terapêuticos foram evidentes, mas não suficientes para impedir a expansão geográfica da endemia. Clinicamente, a esquistossomose pode se manifestar com as formas agudas e as crônicas hepatoesplênicas, estas mais freqüentes nas áreas de altas endemicidades. Outra forma incapacitante e subnotificada é a mielorradiculopatia esquistossomótica, que ocupa papel de destaque pela gravidade potencial e possibilidade de ocorrer também em áreas de baixas endemicidades, já que não depende da intensidade da infecção. Considerando a população residente, foi realizado um levantamento seccional objetivando determinar a prevalência, a intensidade da esquistossomose e a distribuição dos hospedeiros intermediários em três municípios da microrregião de Juiz de Fora. Utilizou-se estudo amostral baseado no cadastro das famílias no SIAB, com investigação de 850 famílias por meio de exames coproparasitológicos pelo método Kato-Katz e aplicação de questionário estruturado. Este estudo validou a utilização do cadastro das famílias no SIAB como base populacional para cálculo amostral na realização de pesquisas de campo. Foi pioneiro na verificação da prevalência média de 2,4% da esquistossomose mansoni nos municípios de Piau (2%), Goianá (2,1%) e Coronel Pacheco (3,1%). As características da transmissibilidade na região foram avaliadas e descritas. Os infectados predominaram na população adulta jovem, somente 10% dos escolares foram positivos e não constituíram indicadores dos domicílios com adultos doentes. Os resultados obtidos permitiram identificar o padrão de agregação, revelando os indivíduos com as maiores cargas parasitárias. As três espécies de moluscos de importância epidemiológica foram identificadas nas áreas estudadas: B. glabrata, B. straminea, e B. tenagophila. Constatou-se que, nas situações de baixa endemicidade, em municípios com população inferior a 5.000 habitantes e cobertos pela estratégia de saúde da família, a pesquisa da prevalência da esquistossomose v com base no estudo amostral a partir do cadastro das famílias no SIAB é apropriada para identificar os grupos de maior transmissão. Os indivíduos infectados foram espacialmente referenciados com os moluscos potenciais hospedeiros e indicaram os focos de maior transmissibilidade da esquistossomose nos municípios estudados. |
publishDate |
2008 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2008-09-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-05-18T15:43:13Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-05-18 2017-05-18T15:43:13Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4577 |
url |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4577 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4577/4/sandrahelenacerratotibiri%c3%a7a.pdf.jpg https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4577/1/sandrahelenacerratotibiri%c3%a7a.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4577/2/license.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4577/3/sandrahelenacerratotibiri%c3%a7a.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b3112eeba40eae177a0abc30ecd47169 70c53fdf10ce2e1aabc9b49f47b6fd54 000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b a146f69c8438e8b5e5b755cb6309bf96 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801661356293750784 |