Representação social da consulta de enfermagem e registros da assistência pré-natal por enfermeiros da atenção primária à saúde
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10973 |
Resumo: | Objetivo: Compreender os conteúdos representacionais e suas origens sobre a consulta de enfermagem em pré-natal e os registros da assistência pré-natal realizado por enfermeiros da Atenção Primária à Saúde. Método: Abordagem qualitativa alicerçada na Teoria das Representações Sociais, segundo Abric e Moscivici. Investigação realizada com enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família em Minas Gerais, Brasil. Realizada ambiência, entrevista em profundidade desencadeada por questões norteadoras com gravação de áudio e aplicada técnica de evocação livre desencadeadas por termos indutores (consulta e registro de enfermagem; protocolo assistencial do Ministério da Saúde para pré-natal de risco habitual, prontuário eletrônico e Sisprenatal). Dados discursivos tratados em programa NVivo Pro 11, segundo análise de conteúdo cujo adensamento teórico foi realizado por valores de Pearson ≥0,7. Cognemas evocados tratados pela técnica do dicionário de termos equivalentes e análise prototípica. Resultados foram triangulados à luz da Teoria do Sistema de Neuman. Atendidos todos os quesitos éticos e legais em pesquisa. Resultados e Discussões: Participaram 81 enfermeiros: mulheres (98,3%) com um emprego (87,7%); tempo de formado de 10-20 anos (42%); toda com pelo menos uma especialização e tempo de atuação na APS de 10 a 20 anos (48,1%). A consulta de enfermagem foi objetivada pelo cuidado/assistência, obtenção de informações, e ancorada no cotidiano, relações interprofissionais, convivência com usuárias/companheiros e no protocolo do MS, sendo considerada uma prática complexa, de caráter técnico que valora a autonomia do exercício laboral ao enfermeiro conciliar a práxis com o ideário filosófico. O protocolo assistencial do Ministério da Saúde para o pré natal de risco habitual foi alicerçado em um modelo biologicista, hospitalocêntrica e multiprofissional que prevê como responsabilidade do enfermeiro a construção e estabelecimento de vínculos sem comprometer de forma explícita outras categorias profissionais. Ele é ancorado no respaldo e na segurança atribuído à atuação laboral e valorado por uma atuação profissional completa e detalhada embora extensa. O registro de enfermagem foi objetivado pelo caráter normativo alicerçado nos órgãos reguladores e esteve vinculado a julgamento valorativo que encobre crítica velada. Se caráter prescritivo não é suficiente para assegurar sua execuidade na prática clínica. O prontuário eletrônico foi objetivado pela documentação, tecnologia, tempo de exequibilidade e respaldo que atribui à conduta terapêutica. Sua ancoragem foi encoberta pela (in)habilidade em manuseá-lo, pela escassez de infraestrutura para viabilizá-lo ou pela a resistência para realiza-lo embora considerado relevante. O Sisprenatal foi objetivado pela coletar de dados, pelo cuidado-assistência e pela criação e manutenção de vínculos com a gestante/feto com a equipe e unidade, sendo ancorada na sistematização da assistência de enfermagem e no uso de tecnologias. Considerações finais: Os conteúdos simbólicos sobre consulta e registro de enfermagem, protocolo do Ministério da Saúde, prontuário eletrônico e Sisprenatal permitiu compreender que, embora estejam contextualizados na prática profissional de enfermeiros, nem sempre conseguem aplicá-lo na atuação profissional. Recomenda-se a estruturação da unidade e a informatização local visando possibilitar o redimensionamento do tempo profissional e a qualificação dos registros realizados. |
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Realizada ambiência, entrevista em profundidade desencadeada por questões norteadoras com gravação de áudio e aplicada técnica de evocação livre desencadeadas por termos indutores (consulta e registro de enfermagem; protocolo assistencial do Ministério da Saúde para pré-natal de risco habitual, prontuário eletrônico e Sisprenatal). Dados discursivos tratados em programa NVivo Pro 11, segundo análise de conteúdo cujo adensamento teórico foi realizado por valores de Pearson ≥0,7. Cognemas evocados tratados pela técnica do dicionário de termos equivalentes e análise prototípica. Resultados foram triangulados à luz da Teoria do Sistema de Neuman. Atendidos todos os quesitos éticos e legais em pesquisa. Resultados e Discussões: Participaram 81 enfermeiros: mulheres (98,3%) com um emprego (87,7%); tempo de formado de 10-20 anos (42%); toda com pelo menos uma especialização e tempo de atuação na APS de 10 a 20 anos (48,1%). A consulta de enfermagem foi objetivada pelo cuidado/assistência, obtenção de informações, e ancorada no cotidiano, relações interprofissionais, convivência com usuárias/companheiros e no protocolo do MS, sendo considerada uma prática complexa, de caráter técnico que valora a autonomia do exercício laboral ao enfermeiro conciliar a práxis com o ideário filosófico. O protocolo assistencial do Ministério da Saúde para o pré natal de risco habitual foi alicerçado em um modelo biologicista, hospitalocêntrica e multiprofissional que prevê como responsabilidade do enfermeiro a construção e estabelecimento de vínculos sem comprometer de forma explícita outras categorias profissionais. Ele é ancorado no respaldo e na segurança atribuído à atuação laboral e valorado por uma atuação profissional completa e detalhada embora extensa. O registro de enfermagem foi objetivado pelo caráter normativo alicerçado nos órgãos reguladores e esteve vinculado a julgamento valorativo que encobre crítica velada. Se caráter prescritivo não é suficiente para assegurar sua execuidade na prática clínica. O prontuário eletrônico foi objetivado pela documentação, tecnologia, tempo de exequibilidade e respaldo que atribui à conduta terapêutica. Sua ancoragem foi encoberta pela (in)habilidade em manuseá-lo, pela escassez de infraestrutura para viabilizá-lo ou pela a resistência para realiza-lo embora considerado relevante. O Sisprenatal foi objetivado pela coletar de dados, pelo cuidado-assistência e pela criação e manutenção de vínculos com a gestante/feto com a equipe e unidade, sendo ancorada na sistematização da assistência de enfermagem e no uso de tecnologias. Considerações finais: Os conteúdos simbólicos sobre consulta e registro de enfermagem, protocolo do Ministério da Saúde, prontuário eletrônico e Sisprenatal permitiu compreender que, embora estejam contextualizados na prática profissional de enfermeiros, nem sempre conseguem aplicá-lo na atuação profissional. Recomenda-se a estruturação da unidade e a informatização local visando possibilitar o redimensionamento do tempo profissional e a qualificação dos registros realizados.Objective: Understanding the representational contents and their origins about the prenatal nursing consultation and records of prenatal care performed by primary health care nurses (PHC). Method: Qualitative approach based on the Theory of Social Representations, according to Abric and Moscivici. Research carried out with nurses who work in the Family Health Strategy in Minas Gerais, Brazil. The interview was carried out in depth, guided by guiding questions with audio recording and applied free evocation technique triggered by inductive terms (nursing consultation and register, Ministry of Health protocol for low-risk prenatal care, electronic medical record and Sisprenatal). Text data treated in program NVivo Pro 11, according to content analysis whose theoretical densification was performed by Pearson values ≥0.7. Evoked cognates treated by the dictionary technique of equivalent terms and prototypical analysis. Results were triangulated in light of the Neuman System Theory. Meeting all ethical and legal research questions. Results and discussions: Participated 81 nurses: women (98.3%) with a job (87.7%); training time of 10-20 years (42%); all with at least one specialization and ten years of service in the APS of 10 to 20 years (48.1%). The nursing consultation was objectified by the care/assistance, obtaining information, and anchored in daily life, interprofessional relations, coexistence with users/companions and in the MS protocol, being considered a complex technical practice that values the autonomy of the work exercise to the nurse to conciliate the praxis with the philosophical ideology. The health protocol of the Ministry of Health for the usual prenatal risk was based on a biologicist, hospitalocentric and multiprofessional model that predicts the responsibility of nurses to build and establish links without explicitly compromising other professional categories. It is anchored in the backing and safety attributed to work performance and valued for a thorough and detailed yet extensive professional performance. The nursing record was objectified by the normative character established by the regulatory agencies and was linked to a value judgment that covers veiled criticism. If prescriptive character is not sufficient to ensure its execution in clinical practice. The electronic medical record was objectified by the documentation, technology, time of feasibility and support that attributes to the therapeutic conduct. Its anchorage was concealed by the (in) ability to handle it, by the scarcity of infrastructure to enable it or by the resistance to achieve it although considered relevant. Sisprenatal was aimed at collecting data, care-assistance and the creation and maintenance of links with the pregnant/fetus with the team and unit, being anchored in the systematization of nursing care and in the use of technologies. Final considerations: The symbolic contents about nursing consultation and registry, protocol of the Ministry of Health, electronic medical record and Sisprenatal allowed to understand that, although they are contextualized in the professional practice of nurses, they are not always able to apply it in professional practice. It is recommended the structuring of the unit and the local computerization in order to make it possible to resize the professional time and the qualification of the records made.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EnfermagemUFJFBrasilFaculdade de EnfermagemAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMIndicadores básicos de saúdeAtenção primária à saúdeCuidado pré-natalSistemas de informação em saúdeEnfermagem obstétricaHealth status indicatorsNursing recordsPrimary health carePrenatal careHealth information systemsObstetric nursingRepresentação social da consulta de enfermagem e registros da assistência pré-natal por enfermeiros da atenção primária à saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10973/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10973/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALannapaulanogueirapereira.pdfannapaulanogueirapereira.pdfapplication/pdf6796603https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10973/3/annapaulanogueirapereira.pdfd0978f2e39c1c844351203b65981ef19MD53TEXTannapaulanogueirapereira.pdf.txtannapaulanogueirapereira.pdf.txtExtracted texttext/plain342200https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10973/4/annapaulanogueirapereira.pdf.txtc77b9995aec588613aea124590f62becMD54THUMBNAILannapaulanogueirapereira.pdf.jpgannapaulanogueirapereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1380https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10973/5/annapaulanogueirapereira.pdf.jpg1b4ca4447f0f7970b00f7d0e6c68c83dMD55ufjf/109732022-07-05 03:07:20.365oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/10973Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-07-05T06:07:20Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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