Avaliação dos sinais e sintomas da disfunção temporomandibular em praticantes e não praticantes de CrossFit®

• Autor(a) principal: Cardoso, Ranele Luiza Ferreira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
• Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12553
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA; DTM; Dor orofacial; Crossfit; TMD; Orofacial Pain; Crossfit

A disfunção temporomandibular (DTM) é uma doença multifatorial que envolve a articulação temporomandibular (ATM) e os músculos mastigatórios. Para uma análise relevante e precisa, lançar a mão de critérios de diagnóstico é fundamental, com isso foi utilizado neste estudo o RDC/TMD, que é um questionário validado internacionalmente bem defino e reprodutível. Há poucos estudos que apresentam dados de prevalência de DTM na prática desportiva, principalmente em praticantes de CrossFit®, que por sua vez é a modalidade esportiva que mais cresce no mundo, consistindo em uma junção de vários exercícios, como por exemplo corrida, remo indoor, natação, levantamento de peso, exercícios ginásticos, mobilidade entre outros. Deste modo objetivo deste estudo foi verificar as características orofaciais de praticantes de CrossFit® e sedentários, diagnosticados ou não com disfunção temporomandibular. Este trabalho é um estudo clínico não randomizado, prospectivo, descritivo, duplo cego, onde 77 indivíduos foram submetidos ao exame clínico do RDC/TMD e foram divididos em quatro grupos paralelos, sendo eles: sedentários sem DTM (n=16), sedentários com DTM (n=16), praticantes com DTM (n=25) e praticantes sem DTM (n=20). O estudo apresentou 80 resultados significativos pelo teste Kruskall wallis, com p≤0,05, houve significância na palpação dos músculos temporais, masseteres e digástricos, além resultados significativos sobre a presença de ruídos na abertura e excursões laterais e queixa de dor. A prática do CrossFit® não apresentou potencial complementar na diminuição de sinais e sintomas da DTM, visto a similaridade das respostas dolorosas entre os grupos acometidos pela DTM.