Ecofisiologia em poliploides de Lippia alba sob diferentes regimes hídricos
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6884 |
Resumo: | Lippia alba (Mill.) N. E. Br ex Britton & P. Wilson é uma planta arbustiva muito utilizada na medicina tradicional como analgésica e calmante, estando amplamente distribuída pela América do Sul. Há, também, o interesse comercial pela espécie, pois alguns cosméticos e chás industrializados utilizam-na em sua composição. Assim, torna-se clara a necessidade de se estudar como essa espécie responde a diferentes condições de cultivo, principalmente em relação à água, recurso escasso em muitas regiões e diretamente impactado pelas mudanças climáticas globais. O objetivo deste trabalho foi verificar como acessos autopoliploides diploide, tetraploide e hexaploide de L. alba respondem fisiologicamente à desidratação. Para tanto, em dois experimentos, foram avaliados parâmetros bioquímicos e metabólicos da fisiologia de plantas de L. alba cultivadas sob diferentes condições de irrigação. Em ambos os experimentos ficou demonstrado que o nível de poliploidia não influenciou na resposta fisiológica das plantas de L. alba ao estresse hídrico. O Experimento 1 contou com quatro tempos de desidratação contínua do solo após a suspensão da irrigação: 0; 5; 10 ou 15 dias. Os resultados dessa etapa indicaram que o quadro de estresse hídrico ocorreu apenas no tratamento de 15 dias sem irrigação. Além disso, a condutância estomática e a transpiração destacaram-se como as variáveis mais sensíveis e responsivas ao estresse, sendo a queda nas taxas fotossintéticas atribuída principalmente ao fechamento estomático. O Experimento 2 foi planejado e conduzido de acordo com os resultados do Experimento 1. Nesta etapa, plantas das mesmas ploidias do experimento anterior foram submetidas a 0 ou 15 dias de suspensão total da irrigação e reidratadas após o período de déficit hídrico. Passadas 24 horas da reidratação, as mesmas foram reavaliadas. Em adição, mais parâmetros fisiológicos foram avaliados durante o período de desidratação do Experimento 2. Os resultados demonstraram que os parâmetros de trocas gasosas possuem um alto poder de explicação da variação total dos dados em relação aos demais. Sobre a reidratação, ficou apurado que apenas 24 horas não foram o suficiente para que plantas de L. alba recuperassem o seu status hídrico e fisiológico ideais, embora algumas mudanças positivas, em menores escalas, começaram a serem percebidas. As análises de óleos permitiram inferir que o estresse hídrico não influencia no perfil qualitativo da produção destes compostos, que é fortemente regulado por fatores genéticos. Os resultados encontrados indicam que L. alba é uma espécie tolerante ao estresse hídrico, o que, provavelmente, é um dos principais fatores que contribuem para a sua alta dispersão em diferentes regiões. |
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Assim, torna-se clara a necessidade de se estudar como essa espécie responde a diferentes condições de cultivo, principalmente em relação à água, recurso escasso em muitas regiões e diretamente impactado pelas mudanças climáticas globais. O objetivo deste trabalho foi verificar como acessos autopoliploides diploide, tetraploide e hexaploide de L. alba respondem fisiologicamente à desidratação. Para tanto, em dois experimentos, foram avaliados parâmetros bioquímicos e metabólicos da fisiologia de plantas de L. alba cultivadas sob diferentes condições de irrigação. Em ambos os experimentos ficou demonstrado que o nível de poliploidia não influenciou na resposta fisiológica das plantas de L. alba ao estresse hídrico. O Experimento 1 contou com quatro tempos de desidratação contínua do solo após a suspensão da irrigação: 0; 5; 10 ou 15 dias. Os resultados dessa etapa indicaram que o quadro de estresse hídrico ocorreu apenas no tratamento de 15 dias sem irrigação. Além disso, a condutância estomática e a transpiração destacaram-se como as variáveis mais sensíveis e responsivas ao estresse, sendo a queda nas taxas fotossintéticas atribuída principalmente ao fechamento estomático. O Experimento 2 foi planejado e conduzido de acordo com os resultados do Experimento 1. Nesta etapa, plantas das mesmas ploidias do experimento anterior foram submetidas a 0 ou 15 dias de suspensão total da irrigação e reidratadas após o período de déficit hídrico. Passadas 24 horas da reidratação, as mesmas foram reavaliadas. Em adição, mais parâmetros fisiológicos foram avaliados durante o período de desidratação do Experimento 2. Os resultados demonstraram que os parâmetros de trocas gasosas possuem um alto poder de explicação da variação total dos dados em relação aos demais. Sobre a reidratação, ficou apurado que apenas 24 horas não foram o suficiente para que plantas de L. alba recuperassem o seu status hídrico e fisiológico ideais, embora algumas mudanças positivas, em menores escalas, começaram a serem percebidas. As análises de óleos permitiram inferir que o estresse hídrico não influencia no perfil qualitativo da produção destes compostos, que é fortemente regulado por fatores genéticos. Os resultados encontrados indicam que L. alba é uma espécie tolerante ao estresse hídrico, o que, provavelmente, é um dos principais fatores que contribuem para a sua alta dispersão em diferentes regiões.Lippia alba (Mill.) N. E. Br ex Britton & P. Wilson is a shrub widely used in traditional medicine as an analgesic and soothing, with wide distribution throughout South America. There is also commercial interest in this species because some cosmetics and industrialized teas use it in its composition. Thus, it becomes clear the need to study how this species responds to different growing conditions, mainly in relation to water, a scarce resource in many regions and directly impacted by global climate change. This work aimed to verify how diploid, tetraploid and hexaploid autopolyloid accessions of L. alba respond physiologically to dehydration. For that, biochemical and metabolic parameters were evaluated in L. alba plants cultivated under different irrigation conditions in two experiments. In both it was shown that polyploidy level does not influence the physiological response of L. alba under water stress. Experiment 1 had four continuous soil dewatering times after watering suspension: 0; 5; 10 or 15 days. The results of this step indicated that the water stress situation occurred only in the 15 days treatment without irrigation. In addition, stomatal conductance and transpiration were the most sensitive and stress-responsive variables, and loss in photosynthetic rates was attributed mainly to stomatal closure. Experiment 2 was planned and conducted according to the results of Experiment 1. At this stage, plants of the same ploidy from previous experiment were submitted to 0 or 15 days of total irrigation suspension and rehydrated after the period of water deficit. After 24 hours of rehydration, they were reevaluated. Furthermore, more physiological parameters were evaluated during the dehydration period in Experiment 2. The results showed that parameters of gas exchange have a high power of explanation of the total data variation in relation to the others. On rehydration, it was found that only 24 hours are not enough for L. alba plants to irrigaçãoin their water and physiological status, although some positive changes, on smaller scales, could begin to be perceived. The analysis of essential oils allowed us to infer that water stress does not influence qualitative profile production of these compounds, which is strongly regulated by genetic factors. The results indicate that L. alba is a tolerant species to water stress, which is probably one of the main factors that contribute to its high dispersion in different regions.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEstresse hídricoPlanta medicinalErva-cidreiraMedicinal plantLemongrassWater stressEcofisiologia em poliploides de Lippia alba sob diferentes regimes hídricosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILjobercondeevangelistafreitas.pdf.jpgjobercondeevangelistafreitas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1171https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6884/4/jobercondeevangelistafreitas.pdf.jpg4e79af3e1abdd3a68fa0fa288240a250MD54ORIGINALjobercondeevangelistafreitas.pdfjobercondeevangelistafreitas.pdfapplication/pdf1552019https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6884/1/jobercondeevangelistafreitas.pdf9ee88d5723251c6df682f9f3445a6163MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6884/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTjobercondeevangelistafreitas.pdf.txtjobercondeevangelistafreitas.pdf.txtExtracted texttext/plain119805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6884/3/jobercondeevangelistafreitas.pdf.txtf272bc6667b7e8ecc294548a28d03ab7MD53ufjf/68842019-06-16 09:48:01.972oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6884TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T12:48:01Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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