De Marsilio Ficino a Albrecht Dürer considerações sobre a inspiração filosófica de “Melencolia I”
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2768 |
Resumo: | O tema da melancolia tem sido fonte de atenção de filósofos, médicos, artistas, historiadores, pensadores de várias áreas do conhecimento, desde tempos imemoriais. Parte desse interesse se compreende pelo mistério que guarda sua própria definição, ambivalente e fascinante, que se refere à melancolia ora como um estado de desequilíbrio doentio, ora como pecado a ser punido, ora como estado da alma que exalta a genialidade. Na história das artes, a melancolia sempre determinou uma iconografia à parte, desde a antiguidade clássica. Este trabalho trata então, da melancolia abordada por um artista em particular, em uma época específica. Tendo como ponto essencial o estudo e a interpretação da gravura “Melencolia I”, de Albrecht Dürer, este trabalho privilegiará não apenas as características formais desta obra, mas as várias possibilidades e conexões que a mesma possui com o tempo e lugar onde foi produzida, principalmente a filosofia neoplatônica de Marsilio Ficino. Percorrendo além dos limites estreitos de uma leitura puramente formalista, a pesquisa considera a obra de arte como uma relação complexa e ativa aos acontecimentos da história circundante, pensando em sua análise iconográfica como um instrumento de reconstrução do indivíduo, do ambiente, da história geral. |
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Na história das artes, a melancolia sempre determinou uma iconografia à parte, desde a antiguidade clássica. Este trabalho trata então, da melancolia abordada por um artista em particular, em uma época específica. Tendo como ponto essencial o estudo e a interpretação da gravura “Melencolia I”, de Albrecht Dürer, este trabalho privilegiará não apenas as características formais desta obra, mas as várias possibilidades e conexões que a mesma possui com o tempo e lugar onde foi produzida, principalmente a filosofia neoplatônica de Marsilio Ficino. Percorrendo além dos limites estreitos de uma leitura puramente formalista, a pesquisa considera a obra de arte como uma relação complexa e ativa aos acontecimentos da história circundante, pensando em sua análise iconográfica como um instrumento de reconstrução do indivíduo, do ambiente, da história geral.The topic of melancholy has been a source of attention from philosophers, doctors, artists, historians, thinkers in various fields of knowledge, since time immemorial. Part of this interest to understand the mystery that keeps its own definition, ambivalent and fascinating, which is sometimes referred to melancholy as a state of imbalance sick, sometimes as sin to be punished either as a state that exalts the soul of genius. In the history of the arts, the melancholy always the part of an iconography from ancient classic. This work is then addressed by melancholy of an artist in particular, in a specific time. With the key point the study and interpretation of the engraving "Melencolia I", by Albrecht Dürer, this work focus not only the formal characteristics of this work, but the various possibilities and connections that it has the time and place where it was produced, mainly Neo-Platonist the philosophy of Marsilio Ficin. Traveling beyond the narrow confines of a purely formalist reading, the study considers the work of art as an active and complex relationship to the events surrounding the story, thinking about his iconographic analysis as a tool for reconstruction of the individual, the environment, the general history.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em HistóriaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIAMelancoliaRenascimentoHistória da arteMelancholyRenaissanceArt historyDe Marsilio Ficino a Albrecht Dürer considerações sobre a inspiração filosófica de “Melencolia I”info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILandreiadefreitasrodrigues.pdf.jpgandreiadefreitasrodrigues.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1146https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2768/4/andreiadefreitasrodrigues.pdf.jpgb2b526e4ef7c45f10a21661b7357a1edMD54ORIGINALandreiadefreitasrodrigues.pdfandreiadefreitasrodrigues.pdfapplication/pdf4480860https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2768/1/andreiadefreitasrodrigues.pdf789f93014343f61108e9441c4c003602MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2768/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTandreiadefreitasrodrigues.pdf.txtandreiadefreitasrodrigues.pdf.txtExtracted texttext/plain240965https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2768/3/andreiadefreitasrodrigues.pdf.txt4cde1badec4ab83f99d29bc1d981ab7bMD53ufjf/27682019-11-07 11:13:36.331oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2768TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:13:36Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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