Fatores associados à necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e fatores de risco para morbidades neonatais: hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Andréa Januario da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/123456789/10158
Resumo: Os recém-nascidos (RNs) internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal podem ter sido expostos a fatores de risco devido a intercorrências e intervenções clínicas obstétricas, fetais, perinatais e neonatais, ocasionando, muitas vezes, óbito ou morbidades como hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar Em geral, os estudos relatam de maneira isolada esses fatores, mas não explicam qual o período que mais contribui para esses desfechos desfavoráveis. A proposta deste estudo é verificar os fatores de risco para morbidades (hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar) em recém-nascidos, os fatores associados à necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, comparar os fatores de risco para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em 2009 e 2017/2018. Método: estudo longitudinal, observacional, analítico-descritivo para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e longitudinal, observacional, prospectivo de base populacional para morbidades. População do estudo: todos os recém-nascidos internados no ano de 2009 nas três Unidades de Terapia Intensiva Neonatal que atendem aos usuários do Sistema Único de Saúde, no município de Juiz de Fora (n = 254, ou seja, 97,7%). Para cada caso foram incluídos dois recém-nascidos para constituição do grupo controle (n = 488). A inclusão de participantes iniciou em 1º de janeiro de 2009 e terminou no dia 31 de dezembro de 2009. Para os dados do ano 2017/2018, a amostra do estudo foi composta por Rns que nasceram no período de 01 de outubro de 2017 a 28 de março de 2018 nas mesmas maternidades e Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Nesta amostra totalizaram-se 30 RNs internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e 60 no grupo controle. Os dados foram armazenados em banco de dados do software Statistical Package for Social Science, versão 25.0 para IOS. Eles foram coletados utilizando os formulários da Vermont Oxford Network e formulário próprio. Para descrever o perfil da população segundo as variáveis em estudo, foram feitas tabelas de frequência das variáveis categóricas, com os valores de frequência absoluta (n) e relativa (%). Foi utilizado o teste qui-quadrado ou o exato de Fisher. Caso a frequência nos subgrupos fosse ≥ a 5 e p-valor ≤ 0,10, incluiu-se a variável nos modelos de regressão. Na análise dos fatores associados à “internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal”, foi utilizado regressão logística binomial; já na análise dos fatores de risco para morbidades utilizou-se regressão de Poisson. Foram construídos modelos teóricos de determinação com três blocos de variáveis hierarquizados. O fator principal para a hierarquização desses blocos foi sua ordem de aparecimento ao longo tempo, exceto para o primeiro deles. As variáveis significantes foram incluídas nos modelos seguintes até se chegar ao modelo final. Resultados: Os fatores associados à Morbidade neonatal na regressão de Poisson, considerando os três grupos cocomitantemente, foram sofrimento fetal, tempo de internação maior do que 34 dias e ventilação mecânica maior do que 24 horas. Os fatores de risco para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal na regressão logística binária foram prematuridade, sexo masculino, baixo peso ao nascer, reanimação na sala de parto, síndrome do desconforto respiratório e pequeno para a idade gestacional. Quando a análise foi feita para os RNs pretermos, os fatores de risco foram baixo peso ao nascer, reanimação na sala de parto e síndrome do desconforto respiratório. Para os RNs a termo, os fatores de risco foram PIG, TORCH, gestação múltipla, reanimação na sala de parto e síndrome do desconforto respiratório. A diferença nas frequências relativas dos fatores associados à internação em UTIN (prematuridade, baixo peso ao nascer, muito baixo peso, idade materna menor do que 20 anos, hipertensão materna, pré-natal com menos de 6 consultas e parto cesáreo) não foram estatisticamente significativas quando comparados os anos 2009 e 2017/2018. Idade materna acima de 35 anos, diabetes materna, infecção do trato urinário, atendimento pré-natal apresentaram ocorrência maior em 2017/2018. Asfixia apresentou ocorrência significativamente menor no último período analisado. Conclusão: os resultados indicam que os fatores associados à necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e os fatores de risco para morbidades (hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar) de RNs que necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal estão significativamente associados a fatores ocorridos em todos os períodos - pré, peri e neonatal, pois estão presentes em todos os grupos estudados (biológico, materno/perinatal ou neonatal). A análise reitera a necessidade de uma cooperação muito estreita entre obstetras e neonatologistas a fim de reduzir a incidência de morbidades e internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Esse estudo também sinaliza a relevância que tem o acompanhamento do desenvolvimento dos recém-nascidos que internaram na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ao longo dos anos. O que reforça a importância da implantação e manutenção de serviços de seguimento follow up.
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A proposta deste estudo é verificar os fatores de risco para morbidades (hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar) em recém-nascidos, os fatores associados à necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, comparar os fatores de risco para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em 2009 e 2017/2018. Método: estudo longitudinal, observacional, analítico-descritivo para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e longitudinal, observacional, prospectivo de base populacional para morbidades. População do estudo: todos os recém-nascidos internados no ano de 2009 nas três Unidades de Terapia Intensiva Neonatal que atendem aos usuários do Sistema Único de Saúde, no município de Juiz de Fora (n = 254, ou seja, 97,7%). Para cada caso foram incluídos dois recém-nascidos para constituição do grupo controle (n = 488). A inclusão de participantes iniciou em 1º de janeiro de 2009 e terminou no dia 31 de dezembro de 2009. Para os dados do ano 2017/2018, a amostra do estudo foi composta por Rns que nasceram no período de 01 de outubro de 2017 a 28 de março de 2018 nas mesmas maternidades e Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Nesta amostra totalizaram-se 30 RNs internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e 60 no grupo controle. Os dados foram armazenados em banco de dados do software Statistical Package for Social Science, versão 25.0 para IOS. Eles foram coletados utilizando os formulários da Vermont Oxford Network e formulário próprio. Para descrever o perfil da população segundo as variáveis em estudo, foram feitas tabelas de frequência das variáveis categóricas, com os valores de frequência absoluta (n) e relativa (%). Foi utilizado o teste qui-quadrado ou o exato de Fisher. Caso a frequência nos subgrupos fosse ≥ a 5 e p-valor ≤ 0,10, incluiu-se a variável nos modelos de regressão. Na análise dos fatores associados à “internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal”, foi utilizado regressão logística binomial; já na análise dos fatores de risco para morbidades utilizou-se regressão de Poisson. Foram construídos modelos teóricos de determinação com três blocos de variáveis hierarquizados. O fator principal para a hierarquização desses blocos foi sua ordem de aparecimento ao longo tempo, exceto para o primeiro deles. As variáveis significantes foram incluídas nos modelos seguintes até se chegar ao modelo final. Resultados: Os fatores associados à Morbidade neonatal na regressão de Poisson, considerando os três grupos cocomitantemente, foram sofrimento fetal, tempo de internação maior do que 34 dias e ventilação mecânica maior do que 24 horas. Os fatores de risco para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal na regressão logística binária foram prematuridade, sexo masculino, baixo peso ao nascer, reanimação na sala de parto, síndrome do desconforto respiratório e pequeno para a idade gestacional. Quando a análise foi feita para os RNs pretermos, os fatores de risco foram baixo peso ao nascer, reanimação na sala de parto e síndrome do desconforto respiratório. Para os RNs a termo, os fatores de risco foram PIG, TORCH, gestação múltipla, reanimação na sala de parto e síndrome do desconforto respiratório. A diferença nas frequências relativas dos fatores associados à internação em UTIN (prematuridade, baixo peso ao nascer, muito baixo peso, idade materna menor do que 20 anos, hipertensão materna, pré-natal com menos de 6 consultas e parto cesáreo) não foram estatisticamente significativas quando comparados os anos 2009 e 2017/2018. Idade materna acima de 35 anos, diabetes materna, infecção do trato urinário, atendimento pré-natal apresentaram ocorrência maior em 2017/2018. Asfixia apresentou ocorrência significativamente menor no último período analisado. Conclusão: os resultados indicam que os fatores associados à necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e os fatores de risco para morbidades (hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar) de RNs que necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal estão significativamente associados a fatores ocorridos em todos os períodos - pré, peri e neonatal, pois estão presentes em todos os grupos estudados (biológico, materno/perinatal ou neonatal). A análise reitera a necessidade de uma cooperação muito estreita entre obstetras e neonatologistas a fim de reduzir a incidência de morbidades e internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Esse estudo também sinaliza a relevância que tem o acompanhamento do desenvolvimento dos recém-nascidos que internaram na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ao longo dos anos. O que reforça a importância da implantação e manutenção de serviços de seguimento follow up.Newborns admitted to a neonatal intensive care unit may have been exposed to risk factors due to obstetric, fetal, perinatal and neonatal clinical intercurrent and interventions, often leading to death or morbidities such as perintraventricular hemorrhage, periventricular leukomalacia, retinopathy of prematurity or bronchopulmonary dysplasia. In general, the studies report these factors in isolation, but do not explain the period that most contributes to these unfavorable outcomes. The purpose of this study was to verify the factors associated with the need for hospitalization in the Neonatal Intensive Care Unit, the risk factors for morbidities (perintraventricular hemorrhage, periventricular leukomalacia, retinopathy of prematurity or bronchopulmonary dysplasia) in newborns, to compare the risk factors for hospitalization in neonatal intensive care unit in 2009 and 2017/2018 and if there was difference between the studied periods. Analytical-descriptive, observational, longitudinal study for neonatal intensive care unit and longitudinal, observational, prospective, population-based for morbidities. Study population: all newborns hospitalized in 2009 in the three Neonatal Intensive Care Units that serve the users of the Unified Health System, in the city of Juiz de Fora (n = 254, or 97.7%). For each case, two newborns were included for the control group (n = 488). The inclusion of participants began on January 1, 2009 and ended on December 31, 2009. For the data for the year 2017, the study sample was composed of Rns who were born in the period from October 1, 2017 to March 28 2018 in the same maternities and neonatal intensive care unit. In this sample, 30 RNs hospitalized in neonatal intensive care unit and 60 in the control group were added. The data were stored in a database of the Statistical Package for Social Science, version 25.0 for IOS. They were collected using the Vermont Oxford Network forms and proper form. To describe the population profile according to the variables under study were made frequency tables of the categorical variables, with the absolute (n) and relative (%) frequency values. The chi-square test or Fisher's exact test was used. If the frequency in the subgroups was ≥ 5 and p-value ≤ 0.10, the variable was included in the regression models. In the analysis of the factors associated with "hospitalization in Neonatal Intensive Care Unit", binomial logistic regression was used; already in the analysis of the risk factors for morbidities was used Poisson regression. Theoretical models of determination were constructed with three blocks of hierarchical variables. The main factor for the hierarchy of these blocks was their order of appearance over time, except for the first one. Significant variables were included in the following models until reaching the final model. The factors associated with neonatal morbidity in the Poisson regression, considering the three all together groups, were fetal distress, hospitalization time greater than 34 days and mechanical ventilation longer than 24 hours. The risk factors for neonatal intensive care unit stay in binary logistic regression were prematurity, male sex, low birth weight, resuscitation in the delivery room, respiratory distress syndrome and small for gestational age. When the analysis was performed for preterm newborns, the risk factors were low birth weight, resuscitation in the delivery room and respiratory distress syndrome. For full-term newborns, the risk factors were SGA, TORCH, multiple gestation, resuscitation in the delivery room, and respiratory distress syndrome. The difference in the relative frequencies of the factors associated with NICU admission (prematurity, low birth weight, very low birth weight, maternal age under 20 years, maternal hypertension, prenatal care with less than 6 visits, and cesarean delivery) were not statistically significant compared to the years 2009 and 2017/2018. Maternal age above 35 years, maternal diabetes, urinary tract infection, prenatal care had a higher occurrence in 2017/2018. Asphyxia had a significantly lower occurrence in the last analyzed period. The results indicate that the factors associated with neonatal intensive care unit hospitalization and the risk factors for morbidities (perintraventricular hemorrhage, periventricular leukomalacia, retinopathy of prematurity or bronchopulmonary dysplasia) of NB who required hospitalization in neonatal intensive care unit are significantly associated with factors that occurred in all the pre, peri and neonatal periods, since they are present in all the studied groups (biological, maternal / perinatal or neonatal). The analysis reiterates the need for very close cooperation between obstetricians and neonatologists in order to reduce the incidence of morbidities and hospitalization in neonatal intensive care unit. This study also indicates the relevance of monitoring the development of newborns who have admitted to the neonatal intensive care unit over the years. This reinforces the importance of the implementation and maintenance of "Follow up" services.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEMorbidadeUnidades de terapia intensiva neonatalFatores de riscoPrematuroRecém-nascidoSaúde materno-infantilMorbidityNeonatal intensive care unitsRisk factorsPrematureNewbornMaternal and child healthFatores associados à necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e fatores de risco para morbidades neonatais: hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/123456789/10158/1/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD51123456789/101582019-06-25 10:44:25.45oai:hermes.cpd.ufjf.br:123456789/10158TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-25T13:44:25Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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description Os recém-nascidos (RNs) internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal podem ter sido expostos a fatores de risco devido a intercorrências e intervenções clínicas obstétricas, fetais, perinatais e neonatais, ocasionando, muitas vezes, óbito ou morbidades como hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar Em geral, os estudos relatam de maneira isolada esses fatores, mas não explicam qual o período que mais contribui para esses desfechos desfavoráveis. A proposta deste estudo é verificar os fatores de risco para morbidades (hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar) em recém-nascidos, os fatores associados à necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, comparar os fatores de risco para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em 2009 e 2017/2018. Método: estudo longitudinal, observacional, analítico-descritivo para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e longitudinal, observacional, prospectivo de base populacional para morbidades. População do estudo: todos os recém-nascidos internados no ano de 2009 nas três Unidades de Terapia Intensiva Neonatal que atendem aos usuários do Sistema Único de Saúde, no município de Juiz de Fora (n = 254, ou seja, 97,7%). Para cada caso foram incluídos dois recém-nascidos para constituição do grupo controle (n = 488). A inclusão de participantes iniciou em 1º de janeiro de 2009 e terminou no dia 31 de dezembro de 2009. Para os dados do ano 2017/2018, a amostra do estudo foi composta por Rns que nasceram no período de 01 de outubro de 2017 a 28 de março de 2018 nas mesmas maternidades e Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Nesta amostra totalizaram-se 30 RNs internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e 60 no grupo controle. Os dados foram armazenados em banco de dados do software Statistical Package for Social Science, versão 25.0 para IOS. Eles foram coletados utilizando os formulários da Vermont Oxford Network e formulário próprio. Para descrever o perfil da população segundo as variáveis em estudo, foram feitas tabelas de frequência das variáveis categóricas, com os valores de frequência absoluta (n) e relativa (%). Foi utilizado o teste qui-quadrado ou o exato de Fisher. Caso a frequência nos subgrupos fosse ≥ a 5 e p-valor ≤ 0,10, incluiu-se a variável nos modelos de regressão. Na análise dos fatores associados à “internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal”, foi utilizado regressão logística binomial; já na análise dos fatores de risco para morbidades utilizou-se regressão de Poisson. Foram construídos modelos teóricos de determinação com três blocos de variáveis hierarquizados. O fator principal para a hierarquização desses blocos foi sua ordem de aparecimento ao longo tempo, exceto para o primeiro deles. As variáveis significantes foram incluídas nos modelos seguintes até se chegar ao modelo final. Resultados: Os fatores associados à Morbidade neonatal na regressão de Poisson, considerando os três grupos cocomitantemente, foram sofrimento fetal, tempo de internação maior do que 34 dias e ventilação mecânica maior do que 24 horas. Os fatores de risco para internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal na regressão logística binária foram prematuridade, sexo masculino, baixo peso ao nascer, reanimação na sala de parto, síndrome do desconforto respiratório e pequeno para a idade gestacional. Quando a análise foi feita para os RNs pretermos, os fatores de risco foram baixo peso ao nascer, reanimação na sala de parto e síndrome do desconforto respiratório. Para os RNs a termo, os fatores de risco foram PIG, TORCH, gestação múltipla, reanimação na sala de parto e síndrome do desconforto respiratório. A diferença nas frequências relativas dos fatores associados à internação em UTIN (prematuridade, baixo peso ao nascer, muito baixo peso, idade materna menor do que 20 anos, hipertensão materna, pré-natal com menos de 6 consultas e parto cesáreo) não foram estatisticamente significativas quando comparados os anos 2009 e 2017/2018. Idade materna acima de 35 anos, diabetes materna, infecção do trato urinário, atendimento pré-natal apresentaram ocorrência maior em 2017/2018. Asfixia apresentou ocorrência significativamente menor no último período analisado. Conclusão: os resultados indicam que os fatores associados à necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e os fatores de risco para morbidades (hemorragia perintraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade ou displasia broncopulmonar) de RNs que necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal estão significativamente associados a fatores ocorridos em todos os períodos - pré, peri e neonatal, pois estão presentes em todos os grupos estudados (biológico, materno/perinatal ou neonatal). A análise reitera a necessidade de uma cooperação muito estreita entre obstetras e neonatologistas a fim de reduzir a incidência de morbidades e internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Esse estudo também sinaliza a relevância que tem o acompanhamento do desenvolvimento dos recém-nascidos que internaram na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ao longo dos anos. O que reforça a importância da implantação e manutenção de serviços de seguimento follow up.
publishDate 2019
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