Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12230 |
Resumo: | A Febre Maculosa (FM) é uma doença causada por bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas principalmente por carrapatos. Seus cenários ecoepidemiológicos variam no espaço e podem variar no tempo em função das transformações do ambiente. É a principal doença transmitida por carrapatos para humanos no Brasil e o estado do Paraná (PR) é o sexto maior notificador do país, sem haver, contudo, informações sobre seu ciclo nos locais prováveis de infecção dos diferentes cenários do PR.Durante investigações de casos ou vigilância de ambiente para FM, foram coletados 28.517 artrópodes no PR, dentre eles espécies sabidamente ou potencialmente envolvidas no ciclo da FM,como Amblyomma sculptum, Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale, Amblyomma dubitatum, Amblyomma parkeri, Ctenocephalides felise Rhipicephalus sanguineus sensu lato.Foram detectadas Rickettsia asemboensis, Rickettsia bellii, Rickettsia felis, Rickettsia parkericepa Mata Atlântica e CandidatusRickettsia paranaensis. Foi confirmado que a abundância de ectoparasitos está associada aos hospedeiros específicos e ambiente de coleta. A circulação de riquétsias foi observada para 48 municípios, pertencentes a 16 Regiões de Saúde (RS). Quanto aos indicadores sociodemográficos e assistenciais, a circulação ocorreu em grande parte nas RS mais urbanizadas, com maior Produto Interno Bruto per capita, menor cobertura da Estratégia de Saúde da Família e com maior razão de leitos no Sistema Único de Saúde por mil habitantes. Já nas variáveis ambientais, a circulação se deu predominantemente nas RS de áreas de tipo climático subtropical com verão quente (Cfa) e com formação fitogeográfica do tipo floresta. Quanto aos usos do solo, a circulação foi em áreas com agricultura, pastagem e campo e cobertura florestal. As riquétsias circularam por quase todas as bacias hidrográficas do PR. Os resultados obtidos neste estudo nos permitiram um primeiro reconhecimento descritivo da FM no PR, bem como sua dinâmica ecoepidemiológica, que se mostrou bastante heterogênea, tendo os cenários analisa dos aspectos bem relacionados aos focos, com os casos variando clinicamente no espaço, ilustrando a complexidade de cenários no PR. Devido à diversidade de cenários no PR, intervenções em saúde pública são necessárias para uma melhor compreensão da dinâmica e dos fatores de vulnerabilidade da FM no estado. |
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É a principal doença transmitida por carrapatos para humanos no Brasil e o estado do Paraná (PR) é o sexto maior notificador do país, sem haver, contudo, informações sobre seu ciclo nos locais prováveis de infecção dos diferentes cenários do PR.Durante investigações de casos ou vigilância de ambiente para FM, foram coletados 28.517 artrópodes no PR, dentre eles espécies sabidamente ou potencialmente envolvidas no ciclo da FM,como Amblyomma sculptum, Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale, Amblyomma dubitatum, Amblyomma parkeri, Ctenocephalides felise Rhipicephalus sanguineus sensu lato.Foram detectadas Rickettsia asemboensis, Rickettsia bellii, Rickettsia felis, Rickettsia parkericepa Mata Atlântica e CandidatusRickettsia paranaensis. Foi confirmado que a abundância de ectoparasitos está associada aos hospedeiros específicos e ambiente de coleta. A circulação de riquétsias foi observada para 48 municípios, pertencentes a 16 Regiões de Saúde (RS). Quanto aos indicadores sociodemográficos e assistenciais, a circulação ocorreu em grande parte nas RS mais urbanizadas, com maior Produto Interno Bruto per capita, menor cobertura da Estratégia de Saúde da Família e com maior razão de leitos no Sistema Único de Saúde por mil habitantes. Já nas variáveis ambientais, a circulação se deu predominantemente nas RS de áreas de tipo climático subtropical com verão quente (Cfa) e com formação fitogeográfica do tipo floresta. Quanto aos usos do solo, a circulação foi em áreas com agricultura, pastagem e campo e cobertura florestal. As riquétsias circularam por quase todas as bacias hidrográficas do PR. Os resultados obtidos neste estudo nos permitiram um primeiro reconhecimento descritivo da FM no PR, bem como sua dinâmica ecoepidemiológica, que se mostrou bastante heterogênea, tendo os cenários analisa dos aspectos bem relacionados aos focos, com os casos variando clinicamente no espaço, ilustrando a complexidade de cenários no PR. Devido à diversidade de cenários no PR, intervenções em saúde pública são necessárias para uma melhor compreensão da dinâmica e dos fatores de vulnerabilidade da FM no estado.Spotted Fever (SF) is a disease caused by bacteria of the genus Rickettsia, and is transmitted mainly by ticks. Its eco-epidemiological scenarios vary spatially, and may also vary over time due to environmental changes. It is the main disease transmitted by ticks to humans in Brazil, with the state of Paraná (PR) being having the sixth highest number of notified incidences in the country. However, information is lacking regarding the SF disease cycle at likely infection sites within PR. During case investigations or environmental surveillance in PR for SF, 28,517 arthropods were collected, including species known or potentially involved in the SF cycle, such as Amblyomma sculptum, Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale, Amblyomma dubitatum, Amblyomma. parkeri, Ctenocephalides felis andRhipicephalus sanguineussensu lato. From these Rickettsia asemboensis, Rickettsia bellii, Rickettsia felis, Rickettsia parkeri strain Atlantic Rainforestand CandidatusRickettsia paranaensiswere detected. Ectoparasite abundance was found to be related with specific hosts and collection environments. Rickettsiae circulation was observed for 48 municipalities, encompassing 16 Health Regions (HR). As for socio-demographic and assistance indicators, circulation occurred largely in the most urbanized HR, with a higher per capita Gross Domestic Product, lower Family Health Strategy coverage, and with a higher ratio of beds in the Unified Health System per thousand inhabitants. For environmental variables, circulation occurred predominantly in HR with a climatic classified as “subtropical with hot summers”(Cfa), and with forest type phytogeographic formations. In terms of land use, circulation was commonest in areas with agriculture, pasture and fields and forest cover. Rickettsiae were circulating in almost all hydrographic basins of PR state. The results of this study provide the first descriptive recognition of SF in PR, as well as outlining its eco-epidemiological dynamics. These proved to be quite heterogeneous, and analyzed scenarios showed characteristics strongly-associated with the outbreaks, with cases presenting clinical variation in space, so illustrating the complexity of scenarios in PR state. Due to the diversity of the circumstances surrounding SF infections in PR, public health initiatives are necessary to foster a better understanding of the dynamics and factors effecting vulnerability to SF in this Brazilian state.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da NaturezaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEcoepidemiologia.PulgaSaúde públicaRiquetsiosesCarrapatosDoença transmitida por carrapatosZoonosesEcoepidemiologyFleaPublic healthRickettsiosisTickTick-borne diseaseZoonosisBiodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALlilianesilvaduraes.pdflilianesilvaduraes.pdfapplication/pdf7012520https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/1/lilianesilvaduraes.pdfb47b4eb36a706b986699f5166d254f2aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTlilianesilvaduraes.pdf.txtlilianesilvaduraes.pdf.txtExtracted texttext/plain167623https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/4/lilianesilvaduraes.pdf.txt950c282d6f3b24914ad3c63cf7dcabcdMD54THUMBNAILlilianesilvaduraes.pdf.jpglilianesilvaduraes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/5/lilianesilvaduraes.pdf.jpgc90084d5c2ffed5aa6b3cd7de06990e7MD55ufjf/122302021-01-20 04:08:08.203oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12230Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-01-20T06:08:08Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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