Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Durães, Liliane Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12230
Resumo: A Febre Maculosa (FM) é uma doença causada por bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas principalmente por carrapatos. Seus cenários ecoepidemiológicos variam no espaço e podem variar no tempo em função das transformações do ambiente. É a principal doença transmitida por carrapatos para humanos no Brasil e o estado do Paraná (PR) é o sexto maior notificador do país, sem haver, contudo, informações sobre seu ciclo nos locais prováveis de infecção dos diferentes cenários do PR.Durante investigações de casos ou vigilância de ambiente para FM, foram coletados 28.517 artrópodes no PR, dentre eles espécies sabidamente ou potencialmente envolvidas no ciclo da FM,como Amblyomma sculptum, Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale, Amblyomma dubitatum, Amblyomma parkeri, Ctenocephalides felise Rhipicephalus sanguineus sensu lato.Foram detectadas Rickettsia asemboensis, Rickettsia bellii, Rickettsia felis, Rickettsia parkericepa Mata Atlântica e CandidatusRickettsia paranaensis. Foi confirmado que a abundância de ectoparasitos está associada aos hospedeiros específicos e ambiente de coleta. A circulação de riquétsias foi observada para 48 municípios, pertencentes a 16 Regiões de Saúde (RS). Quanto aos indicadores sociodemográficos e assistenciais, a circulação ocorreu em grande parte nas RS mais urbanizadas, com maior Produto Interno Bruto per capita, menor cobertura da Estratégia de Saúde da Família e com maior razão de leitos no Sistema Único de Saúde por mil habitantes. Já nas variáveis ambientais, a circulação se deu predominantemente nas RS de áreas de tipo climático subtropical com verão quente (Cfa) e com formação fitogeográfica do tipo floresta. Quanto aos usos do solo, a circulação foi em áreas com agricultura, pastagem e campo e cobertura florestal. As riquétsias circularam por quase todas as bacias hidrográficas do PR. Os resultados obtidos neste estudo nos permitiram um primeiro reconhecimento descritivo da FM no PR, bem como sua dinâmica ecoepidemiológica, que se mostrou bastante heterogênea, tendo os cenários analisa dos aspectos bem relacionados aos focos, com os casos variando clinicamente no espaço, ilustrando a complexidade de cenários no PR. Devido à diversidade de cenários no PR, intervenções em saúde pública são necessárias para uma melhor compreensão da dinâmica e dos fatores de vulnerabilidade da FM no estado.
id UFJF_9656204cc31b60fa3ca18eb904d919cf
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12230
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Gazêta, Gilberto Salleshttp://lattes.cnpq.br/6024652585448573Garcia, Karla Bitencourthhttp://lattes.cnpq.br/1670041454692816Nogueira, Mário Círiohttp://lattes.cnpq.br/7976748210753943Pinheiro, Ralph Maturanohttp://lattes.cnpq.br/3099999898322927Amorim, Marinetehttp://lattes.cnpq.br/4161615908832080Oliveira, Stefan Vilges dehttp://lattes.cnpq.br/8869553181466970http://lattes.cnpq.br/0843766250766154Durães, Liliane Silva2021-01-19T23:05:02Z2021-02-182021-01-19T23:05:02Z2020-07-29https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12230A Febre Maculosa (FM) é uma doença causada por bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas principalmente por carrapatos. Seus cenários ecoepidemiológicos variam no espaço e podem variar no tempo em função das transformações do ambiente. É a principal doença transmitida por carrapatos para humanos no Brasil e o estado do Paraná (PR) é o sexto maior notificador do país, sem haver, contudo, informações sobre seu ciclo nos locais prováveis de infecção dos diferentes cenários do PR.Durante investigações de casos ou vigilância de ambiente para FM, foram coletados 28.517 artrópodes no PR, dentre eles espécies sabidamente ou potencialmente envolvidas no ciclo da FM,como Amblyomma sculptum, Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale, Amblyomma dubitatum, Amblyomma parkeri, Ctenocephalides felise Rhipicephalus sanguineus sensu lato.Foram detectadas Rickettsia asemboensis, Rickettsia bellii, Rickettsia felis, Rickettsia parkericepa Mata Atlântica e CandidatusRickettsia paranaensis. Foi confirmado que a abundância de ectoparasitos está associada aos hospedeiros específicos e ambiente de coleta. A circulação de riquétsias foi observada para 48 municípios, pertencentes a 16 Regiões de Saúde (RS). Quanto aos indicadores sociodemográficos e assistenciais, a circulação ocorreu em grande parte nas RS mais urbanizadas, com maior Produto Interno Bruto per capita, menor cobertura da Estratégia de Saúde da Família e com maior razão de leitos no Sistema Único de Saúde por mil habitantes. Já nas variáveis ambientais, a circulação se deu predominantemente nas RS de áreas de tipo climático subtropical com verão quente (Cfa) e com formação fitogeográfica do tipo floresta. Quanto aos usos do solo, a circulação foi em áreas com agricultura, pastagem e campo e cobertura florestal. As riquétsias circularam por quase todas as bacias hidrográficas do PR. Os resultados obtidos neste estudo nos permitiram um primeiro reconhecimento descritivo da FM no PR, bem como sua dinâmica ecoepidemiológica, que se mostrou bastante heterogênea, tendo os cenários analisa dos aspectos bem relacionados aos focos, com os casos variando clinicamente no espaço, ilustrando a complexidade de cenários no PR. Devido à diversidade de cenários no PR, intervenções em saúde pública são necessárias para uma melhor compreensão da dinâmica e dos fatores de vulnerabilidade da FM no estado.Spotted Fever (SF) is a disease caused by bacteria of the genus Rickettsia, and is transmitted mainly by ticks. Its eco-epidemiological scenarios vary spatially, and may also vary over time due to environmental changes. It is the main disease transmitted by ticks to humans in Brazil, with the state of Paraná (PR) being having the sixth highest number of notified incidences in the country. However, information is lacking regarding the SF disease cycle at likely infection sites within PR. During case investigations or environmental surveillance in PR for SF, 28,517 arthropods were collected, including species known or potentially involved in the SF cycle, such as Amblyomma sculptum, Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale, Amblyomma dubitatum, Amblyomma. parkeri, Ctenocephalides felis andRhipicephalus sanguineussensu lato. From these Rickettsia asemboensis, Rickettsia bellii, Rickettsia felis, Rickettsia parkeri strain Atlantic Rainforestand CandidatusRickettsia paranaensiswere detected. Ectoparasite abundance was found to be related with specific hosts and collection environments. Rickettsiae circulation was observed for 48 municipalities, encompassing 16 Health Regions (HR). As for socio-demographic and assistance indicators, circulation occurred largely in the most urbanized HR, with a higher per capita Gross Domestic Product, lower Family Health Strategy coverage, and with a higher ratio of beds in the Unified Health System per thousand inhabitants. For environmental variables, circulation occurred predominantly in HR with a climatic classified as “subtropical with hot summers”(Cfa), and with forest type phytogeographic formations. In terms of land use, circulation was commonest in areas with agriculture, pasture and fields and forest cover. Rickettsiae were circulating in almost all hydrographic basins of PR state. The results of this study provide the first descriptive recognition of SF in PR, as well as outlining its eco-epidemiological dynamics. These proved to be quite heterogeneous, and analyzed scenarios showed characteristics strongly-associated with the outbreaks, with cases presenting clinical variation in space, so illustrating the complexity of scenarios in PR state. Due to the diversity of the circumstances surrounding SF infections in PR, public health initiatives are necessary to foster a better understanding of the dynamics and factors effecting vulnerability to SF in this Brazilian state.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da NaturezaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEcoepidemiologia.PulgaSaúde públicaRiquetsiosesCarrapatosDoença transmitida por carrapatosZoonosesEcoepidemiologyFleaPublic healthRickettsiosisTickTick-borne diseaseZoonosisBiodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALlilianesilvaduraes.pdflilianesilvaduraes.pdfapplication/pdf7012520https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/1/lilianesilvaduraes.pdfb47b4eb36a706b986699f5166d254f2aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTlilianesilvaduraes.pdf.txtlilianesilvaduraes.pdf.txtExtracted texttext/plain167623https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/4/lilianesilvaduraes.pdf.txt950c282d6f3b24914ad3c63cf7dcabcdMD54THUMBNAILlilianesilvaduraes.pdf.jpglilianesilvaduraes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/5/lilianesilvaduraes.pdf.jpgc90084d5c2ffed5aa6b3cd7de06990e7MD55ufjf/122302021-01-20 04:08:08.203oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12230Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-01-20T06:08:08Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
title Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
spellingShingle Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
Durães, Liliane Silva
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Ecoepidemiologia.
Pulga
Saúde pública
Riquetsioses
Carrapatos
Doença transmitida por carrapatos
Zoonoses
Ecoepidemiology
Flea
Public health
Rickettsiosis
Tick
Tick-borne disease
Zoonosis
title_short Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
title_full Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
title_fullStr Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
title_full_unstemmed Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
title_sort Biodiversidade de potenciais vetores de riquétsias e mosaico epidemiológico da Febre Maculosa no estado do Paraná, Brasil
author Durães, Liliane Silva
author_facet Durães, Liliane Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gazêta, Gilberto Salles
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6024652585448573
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Garcia, Karla Bitencourth
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1670041454692816
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Nogueira, Mário Círio
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7976748210753943
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Pinheiro, Ralph Maturano
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3099999898322927
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Amorim, Marinete
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4161615908832080
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Oliveira, Stefan Vilges de
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8869553181466970
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0843766250766154
dc.contributor.author.fl_str_mv Durães, Liliane Silva
contributor_str_mv Gazêta, Gilberto Salles
Garcia, Karla Bitencourth
Nogueira, Mário Círio
Pinheiro, Ralph Maturano
Amorim, Marinete
Oliveira, Stefan Vilges de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Ecoepidemiologia.
Pulga
Saúde pública
Riquetsioses
Carrapatos
Doença transmitida por carrapatos
Zoonoses
Ecoepidemiology
Flea
Public health
Rickettsiosis
Tick
Tick-borne disease
Zoonosis
dc.subject.por.fl_str_mv Ecoepidemiologia.
Pulga
Saúde pública
Riquetsioses
Carrapatos
Doença transmitida por carrapatos
Zoonoses
Ecoepidemiology
Flea
Public health
Rickettsiosis
Tick
Tick-borne disease
Zoonosis
description A Febre Maculosa (FM) é uma doença causada por bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas principalmente por carrapatos. Seus cenários ecoepidemiológicos variam no espaço e podem variar no tempo em função das transformações do ambiente. É a principal doença transmitida por carrapatos para humanos no Brasil e o estado do Paraná (PR) é o sexto maior notificador do país, sem haver, contudo, informações sobre seu ciclo nos locais prováveis de infecção dos diferentes cenários do PR.Durante investigações de casos ou vigilância de ambiente para FM, foram coletados 28.517 artrópodes no PR, dentre eles espécies sabidamente ou potencialmente envolvidas no ciclo da FM,como Amblyomma sculptum, Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale, Amblyomma dubitatum, Amblyomma parkeri, Ctenocephalides felise Rhipicephalus sanguineus sensu lato.Foram detectadas Rickettsia asemboensis, Rickettsia bellii, Rickettsia felis, Rickettsia parkericepa Mata Atlântica e CandidatusRickettsia paranaensis. Foi confirmado que a abundância de ectoparasitos está associada aos hospedeiros específicos e ambiente de coleta. A circulação de riquétsias foi observada para 48 municípios, pertencentes a 16 Regiões de Saúde (RS). Quanto aos indicadores sociodemográficos e assistenciais, a circulação ocorreu em grande parte nas RS mais urbanizadas, com maior Produto Interno Bruto per capita, menor cobertura da Estratégia de Saúde da Família e com maior razão de leitos no Sistema Único de Saúde por mil habitantes. Já nas variáveis ambientais, a circulação se deu predominantemente nas RS de áreas de tipo climático subtropical com verão quente (Cfa) e com formação fitogeográfica do tipo floresta. Quanto aos usos do solo, a circulação foi em áreas com agricultura, pastagem e campo e cobertura florestal. As riquétsias circularam por quase todas as bacias hidrográficas do PR. Os resultados obtidos neste estudo nos permitiram um primeiro reconhecimento descritivo da FM no PR, bem como sua dinâmica ecoepidemiológica, que se mostrou bastante heterogênea, tendo os cenários analisa dos aspectos bem relacionados aos focos, com os casos variando clinicamente no espaço, ilustrando a complexidade de cenários no PR. Devido à diversidade de cenários no PR, intervenções em saúde pública são necessárias para uma melhor compreensão da dinâmica e dos fatores de vulnerabilidade da FM no estado.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-07-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-01-19T23:05:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-02-18
2021-01-19T23:05:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12230
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12230
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB – Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/1/lilianesilvaduraes.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/2/license_rdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/3/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/4/lilianesilvaduraes.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12230/5/lilianesilvaduraes.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv b47b4eb36a706b986699f5166d254f2a
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
950c282d6f3b24914ad3c63cf7dcabcd
c90084d5c2ffed5aa6b3cd7de06990e7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661276937519104