As trajetórias escolares de homens trans: da educação básica ao ensino superior
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00236 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13530 |
Resumo: | Sabe-se que as dificuldades enfrentadas pela população trans estão presentes em nossa sociedade nos mais distintos contextos, sejam eles atravessados por questões de classe social, raça e etnia, gênero e sexualidade, geração, etc; abrangendo ou não a dimensão educativa. Dessa forma, pretendeu-se com esse trabalho analisar as vivências escolares de homens transexuais matriculados no ensino superior, identificando os indícios de desestabilização que a presença desses sujeitos provocou no contexto da Educação Básica ao Ensino Superior. A questão norteadora desse estudo foi entender se estariam os transexuais masculinos assujeitados aos mesmos problemas que as travestis e transexuais femininas vivenciam nos seus trajetos educacionais, dos quais se destacam o uso do banheiro, o uso do nome social, conflitos com o corpo docente e gestão escolar, a aula de educação física, a expulsão escolar, dificuldades para aceitação na família e no mercado formal de trabalho. Para isso, ancorados na metodologia de história oral temática de José Meyhi (2002), foram realizadas entrevistas com 03 transexuais masculinos matriculados no Ensino Superior da cidade de Juiz de Fora/MG. Para a análise e problematização do material construído a partir das entrevistas os estudos pós- críticos orientaram as nossas discussões partindo de uma adaptação cultural dos estudos queer, os estudos transviad@s, propostos por Berenice Bento (2014; 2017b), e algumas interfaces com os estudos interculturais propostos por Vera Candau (2008) e Mylene Santiago, Abdeljalil Akkari e Luciana Marques (2013). As entrevistas nos permitiram conhecer suas experiências de vida e escolares desses sujeitos, assim como sua construção identitária. Também nos deu subsídios para refletir uma série de problemáticas para aceitação no núcleo familiar e a inserção no ambiente de trabalho formal, além das dificuldades enfrentadas ao longo da Educação Básica, especificamente com gestores escolares e nas aulas de educação física; e no Ensino Superior e na Educação Básica, com a utilização do nome social e banheiro, como uma tentativa de enquadramento dos participantes da pesquisa às normas de masculinidade hegemônica e ao padrão heteronormativo naturalizado. Por fim, apontamos a necessidade de construção de múltiplas formas de se vivenciar as masculinidades, e também das transmasculinidades, na Educação Básica e no Ensino Superior não como uma única forma possível, cristalizada e hierarquizada das diversas formas de masculinidades. |
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A questão norteadora desse estudo foi entender se estariam os transexuais masculinos assujeitados aos mesmos problemas que as travestis e transexuais femininas vivenciam nos seus trajetos educacionais, dos quais se destacam o uso do banheiro, o uso do nome social, conflitos com o corpo docente e gestão escolar, a aula de educação física, a expulsão escolar, dificuldades para aceitação na família e no mercado formal de trabalho. Para isso, ancorados na metodologia de história oral temática de José Meyhi (2002), foram realizadas entrevistas com 03 transexuais masculinos matriculados no Ensino Superior da cidade de Juiz de Fora/MG. 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Também nos deu subsídios para refletir uma série de problemáticas para aceitação no núcleo familiar e a inserção no ambiente de trabalho formal, além das dificuldades enfrentadas ao longo da Educação Básica, especificamente com gestores escolares e nas aulas de educação física; e no Ensino Superior e na Educação Básica, com a utilização do nome social e banheiro, como uma tentativa de enquadramento dos participantes da pesquisa às normas de masculinidade hegemônica e ao padrão heteronormativo naturalizado. Por fim, apontamos a necessidade de construção de múltiplas formas de se vivenciar as masculinidades, e também das transmasculinidades, na Educação Básica e no Ensino Superior não como uma única forma possível, cristalizada e hierarquizada das diversas formas de masculinidades.Se sabe que las dificultades que enfrenta la población trans están presentes en nuestra sociedad en los más diversos estratos sociales, ya sean atravesados por cuestiones de clase, raza y educación. Por lo tanto, el objetivo de este trabajo fue analizar las experiencias escolares de los hombres transexuales matriculados en la educación superior en la ciudad de Juiz de Fora/MG identificando los signos de desestabilización provocados por la presencia de estos sujetos en el contexto educativo a lo largo de la educación básica y en la educación superior. Nuestra pregunta guía para este estudio fue: ¿Los sujetos transexuales masculinos estaban sujetos a los mismos problemas que los travestis y las transexuales femeninas con respecto al uso del baño, el uso del nombre social, la expulsión de la escuela, las dificultades para aceptarlos en la familia y en el mercado laboral formal? Para ello, anclado en la metodología de historia oral temática de José Meyhi (2002), se realizó una entrevista con 03 sujetos masculinos transexuales matriculados en educación superior en la ciudad de Juiz de Fora/MG. Para el análisis de este trabajo, los estudios poscríticos guiaron nuestras discusiones basadas en una adaptación de estudios queer, los estudios transferidos, propuestos por Berenice Bento (2014; 2017b) y los estudios interculturales propuestos por Vera Candau (2008) y Mylene Santiago, Abdeljalil. Akkari y Luciana Marques (2013). Las entrevistas nos permitieron conocer su vida y experiencias escolares, así como la construcción identitaria de estos sujetos. También nos permitió reflexionar sobre una serie de problemas relacionados al uso del nombre social, los baños, las relaciones con el profesorado y la gestión escolar, problemas con las clases de educación física en la educación básica y para la aceptación en el núcleo familiar y la inserción en el ámbito laboral formal a lo largo de la Educación Básica y también en la Educación Superior las más diversas formas de intento de adecuar a los participantes de la investigación a las normas de masculinidad hegemónica y patrón heteronormativo naturalizado. Finalmente, señalamos la necesidad de construir múltiples formas de vivir las masculinidades en la escuela, y también de las transmasculinidades, no como una única forma posible y cristalizada.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de Educaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOHomens transTransmasculinidades e educaçãoVivências escolaresEducação básica e ensino superiorTrans hombresTransmasculinidades y educaciónExperiencias escolaresEducación básica y educación superiorAs trajetórias escolares de homens trans: da educação básica ao ensino superiorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALsamuelmoreiradearaújo.pdfsamuelmoreiradearaújo.pdfPDF/Aapplication/pdf1724965https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13530/1/samuelmoreiradeara%c3%bajo.pdfee0084aee3238c23735ea52a5ad434cbMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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