Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bertges, Klaus Ruback
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6721
Resumo: A esofagite eosinofílica vem tendo uma importância crescente na literatura médica. É uma doença inflamatória crônica, imunoantígeno mediada, caracterizada por sintomas de disfunção esofágica e uma infiltração predominantemente eosinofílica na mucosa do esôfago. O diagnóstico histopatológico é definido pela presença de 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento e o tratamento de cada paciente deve ser individualizado. O processo de remodelamento do esôfago na esofagite eosinofílica ainda não está completamente esclarecido, mas parece envolver a presença de fibrose na lâmina própria, sendo a grande responsável pelos sintomas de disfagia e impactação alimentar. A IL-13 contrarregula a expressão de filagrina nas células epiteliais, promovendo um mecanismo pelo qual antígenos alimentares ativam o sistema imunológico. Este estudo objetivou avaliar a prevalência das características histopatológicas de remodelamento tecidual e a expressão da filagrina em biópsias esofágicas de pacientes com esofagite eosinofílica. Foram avaliadas, retrospectivamente, 50 pacientes com suspeita clínica e/ou endoscópica de esofagite eosinofílica. Deste total, 27 foram selecionados e distribuídos em dois grupos: GI, com 15 a 24 eosinófilos por campo de grande aumento e GII, contendo mais de 24. Após a histomorfometria e imuno-histoquímica para filagrina, comparou-se os dois grupos. Nos parâmetros de fibrose, houve diferença estatisticamente significante, com maior prevalência no GII (p < 0,05). Também houve mais espessamento da camada basal no GII (p < 0,001). No estudo de correlação entre o número de eosinófilos e o percentual de fibrose, encontrou-se correlação positiva: 50,8% (p = 0,016), ou seja, mais fibrose nos casos do GII. Na correlação entre o número de eosinófilos e a espessura da camada basal, o resultado também foi positivo: 52,1% (p = 0,08), ou seja, membrana basal mais espessa no GII. A filagrina mostrou-se reduzida nos pacientes com esofagite eosinofílica.
id UFJF_a565565f8eaeae8b44b7793bd2eda7ca
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6721
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Aarestrup, Fernando Monteirohttp://lattes.cnpq.br/1402211023885418Bertges, Luiz Carloshttp://lattes.cnpq.br/4459084300061497Chebli, Júlio Maria Fonsecahttp://lattes.cnpq.br/8780172445545967Chebli, Liliana Andradehttp://lattes.cnpq.br/0386822074487832Montessi, Jorgehttp://lattes.cnpq.br/6514245307777143Alves, José Galvãohttp://lattes.cnpq.br/1147230968498176http://lattes.cnpq.br/8661792582576288Bertges, Klaus Ruback2018-04-27T11:52:01Z2018-04-262018-04-27T11:52:01Z2018-03-21https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6721A esofagite eosinofílica vem tendo uma importância crescente na literatura médica. É uma doença inflamatória crônica, imunoantígeno mediada, caracterizada por sintomas de disfunção esofágica e uma infiltração predominantemente eosinofílica na mucosa do esôfago. O diagnóstico histopatológico é definido pela presença de 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento e o tratamento de cada paciente deve ser individualizado. O processo de remodelamento do esôfago na esofagite eosinofílica ainda não está completamente esclarecido, mas parece envolver a presença de fibrose na lâmina própria, sendo a grande responsável pelos sintomas de disfagia e impactação alimentar. A IL-13 contrarregula a expressão de filagrina nas células epiteliais, promovendo um mecanismo pelo qual antígenos alimentares ativam o sistema imunológico. Este estudo objetivou avaliar a prevalência das características histopatológicas de remodelamento tecidual e a expressão da filagrina em biópsias esofágicas de pacientes com esofagite eosinofílica. Foram avaliadas, retrospectivamente, 50 pacientes com suspeita clínica e/ou endoscópica de esofagite eosinofílica. Deste total, 27 foram selecionados e distribuídos em dois grupos: GI, com 15 a 24 eosinófilos por campo de grande aumento e GII, contendo mais de 24. Após a histomorfometria e imuno-histoquímica para filagrina, comparou-se os dois grupos. Nos parâmetros de fibrose, houve diferença estatisticamente significante, com maior prevalência no GII (p < 0,05). Também houve mais espessamento da camada basal no GII (p < 0,001). No estudo de correlação entre o número de eosinófilos e o percentual de fibrose, encontrou-se correlação positiva: 50,8% (p = 0,016), ou seja, mais fibrose nos casos do GII. Na correlação entre o número de eosinófilos e a espessura da camada basal, o resultado também foi positivo: 52,1% (p = 0,08), ou seja, membrana basal mais espessa no GII. A filagrina mostrou-se reduzida nos pacientes com esofagite eosinofílica.Eosinophilic esophagitis is of increasing importance in the medical literature. It is a chronic inflammatory disease, mediated immunoantigen, characterized by symptoms of esophageal dysfunction and a predominantly eosinophilic infiltration in the esophagic mucosa. The histopathological diagnosis is defined by the presence of 15 or more eosinophils per large increase field and the treatment of each patient should be individualized. The process of esophageal remodeling into eosinophilic esophagitis is still not fully understood, but it seems to involve a presence of fibrosis in the lamina propria, being a major cause of the symptoms of dysphagia and food impaction. IL-13 counteracts the expression of filaggrin in epithelial cells, promoting a mechanism by which food antigens activate the immune system. This study aimed to evaluate a prevalence of the histopathological characteristics of tissue remodeling and the filaggrin expression in esophageal biopsies of patients with eosinophilic esophagitis. Fifty patients with clinical and/or endoscopic suspicion of eosinophilic esophagitis were retrospectively evaluated. Of these, 27 were selected and distributed in two groups: GI, with 15 to 24 eosinophils per large increase field and GII, containing more than 24. After a histomorphometry and immunohistochemistry for filaggrin, the two groups were compared. In the fibrosis parameters, there was a statistically significant difference, with a higher prevalence in GII (p < 0.05). There was also more thickening of the basal layer in GII (p < 0.001). The correlation study between the number of eosinophils and the percentage of fibrosis found a positive correlation: 50.8% (p = 0.016), that means, more fibrosis in cases of GII. In the correlation between the number of eosinophils and the thickness of the basal layer, the result was also positive: 52.1% (p = 0.08), that means, thicker basal layer in GII. Filaggrin was reduced in patients with eosinophilic esophagitis.Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-04-26T15:54:34Z No. of bitstreams: 1 klausrubackbertges.pdf: 2812002 bytes, checksum: 85312f3aa11372affe21388fe45dce43 (MD5)Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-27T11:52:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 klausrubackbertges.pdf: 2812002 bytes, checksum: 85312f3aa11372affe21388fe45dce43 (MD5)Made available in DSpace on 2018-04-27T11:52:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 klausrubackbertges.pdf: 2812002 bytes, checksum: 85312f3aa11372affe21388fe45dce43 (MD5) Previous issue date: 2018-03-21porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEEsofagite eosinofílicaRemodelamento tecidualFilagrinaBiópsiasHistopatologiaImuno-histoquímicaImunopatologiaEosinophilic esophagitisTissue remodelingFilaggrinBiopsiesHistopathologyImmunohistochemistryImmunopatholoyAvaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílicaEvaluation of remodeling tissue in biopsies of patients with eosinophilic esophagitisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTklausrubackbertges.pdf.txtklausrubackbertges.pdf.txtExtracted texttext/plain188495https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6721/3/klausrubackbertges.pdf.txt6afb52f56f0f9711726a8c06f00da766MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6721/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/67212018-05-04 12:25:33.988oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6721TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2018-05-04T15:25:33Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Evaluation of remodeling tissue in biopsies of patients with eosinophilic esophagitis
title Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
spellingShingle Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
Bertges, Klaus Ruback
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Esofagite eosinofílica
Remodelamento tecidual
Filagrina
Biópsias
Histopatologia
Imuno-histoquímica
Imunopatologia
Eosinophilic esophagitis
Tissue remodeling
Filaggrin
Biopsies
Histopathology
Immunohistochemistry
Immunopatholoy
title_short Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
title_full Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
title_fullStr Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
title_full_unstemmed Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
title_sort Avaliação do remodelamento tecidual em biópsias de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
author Bertges, Klaus Ruback
author_facet Bertges, Klaus Ruback
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Aarestrup, Fernando Monteiro
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1402211023885418
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Bertges, Luiz Carlos
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4459084300061497
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Chebli, Júlio Maria Fonseca
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8780172445545967
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Chebli, Liliana Andrade
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0386822074487832
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Montessi, Jorge
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6514245307777143
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Alves, José Galvão
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1147230968498176
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8661792582576288
dc.contributor.author.fl_str_mv Bertges, Klaus Ruback
contributor_str_mv Aarestrup, Fernando Monteiro
Bertges, Luiz Carlos
Chebli, Júlio Maria Fonseca
Chebli, Liliana Andrade
Montessi, Jorge
Alves, José Galvão
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Esofagite eosinofílica
Remodelamento tecidual
Filagrina
Biópsias
Histopatologia
Imuno-histoquímica
Imunopatologia
Eosinophilic esophagitis
Tissue remodeling
Filaggrin
Biopsies
Histopathology
Immunohistochemistry
Immunopatholoy
dc.subject.por.fl_str_mv Esofagite eosinofílica
Remodelamento tecidual
Filagrina
Biópsias
Histopatologia
Imuno-histoquímica
Imunopatologia
Eosinophilic esophagitis
Tissue remodeling
Filaggrin
Biopsies
Histopathology
Immunohistochemistry
Immunopatholoy
description A esofagite eosinofílica vem tendo uma importância crescente na literatura médica. É uma doença inflamatória crônica, imunoantígeno mediada, caracterizada por sintomas de disfunção esofágica e uma infiltração predominantemente eosinofílica na mucosa do esôfago. O diagnóstico histopatológico é definido pela presença de 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento e o tratamento de cada paciente deve ser individualizado. O processo de remodelamento do esôfago na esofagite eosinofílica ainda não está completamente esclarecido, mas parece envolver a presença de fibrose na lâmina própria, sendo a grande responsável pelos sintomas de disfagia e impactação alimentar. A IL-13 contrarregula a expressão de filagrina nas células epiteliais, promovendo um mecanismo pelo qual antígenos alimentares ativam o sistema imunológico. Este estudo objetivou avaliar a prevalência das características histopatológicas de remodelamento tecidual e a expressão da filagrina em biópsias esofágicas de pacientes com esofagite eosinofílica. Foram avaliadas, retrospectivamente, 50 pacientes com suspeita clínica e/ou endoscópica de esofagite eosinofílica. Deste total, 27 foram selecionados e distribuídos em dois grupos: GI, com 15 a 24 eosinófilos por campo de grande aumento e GII, contendo mais de 24. Após a histomorfometria e imuno-histoquímica para filagrina, comparou-se os dois grupos. Nos parâmetros de fibrose, houve diferença estatisticamente significante, com maior prevalência no GII (p < 0,05). Também houve mais espessamento da camada basal no GII (p < 0,001). No estudo de correlação entre o número de eosinófilos e o percentual de fibrose, encontrou-se correlação positiva: 50,8% (p = 0,016), ou seja, mais fibrose nos casos do GII. Na correlação entre o número de eosinófilos e a espessura da camada basal, o resultado também foi positivo: 52,1% (p = 0,08), ou seja, membrana basal mais espessa no GII. A filagrina mostrou-se reduzida nos pacientes com esofagite eosinofílica.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-04-27T11:52:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-04-26
2018-04-27T11:52:01Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-03-21
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6721
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6721
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6721/3/klausrubackbertges.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6721/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6afb52f56f0f9711726a8c06f00da766
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813193966010499072