“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2927 |
Resumo: | Esta pesquisa visa a analisar as ações dos bandos armados da Mantiqueira e Macacu. Para isso, construímos uma série de hipóteses que pudessem explicar as razões que levaram os respectivos bandoleiros a atuar por um relativo espaço de tempo em suas áreas. A quadrilha da Mantiqueira compunha-se de mestiços e ciganos. Agia nos sertões da Mantiqueira durante os anos iniciais da década de 1780. Era liderado por um cigano denominado Joaquim de Oliveira, por alcunha “Montanha”. Possuía engenhosos expedientes, sendo responsável pela morte de respeitáveis homens de negócio, como Antônio Sanhudo de Araújo, morador no Sabará. Seus membros acabaram sendo presos e sentenciados no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro. Nos sertões das Cachoeiras de Macacu – sertões do leste – atuou o bando de contrabandistas comandado pelo lendário Mão de Luva. Assim como os “mantiqueiras”, agiu nos anos iniciais da década de 1780. Composto por brancos pobres, escravos, libertos e indígenas, este bando ocupava-se do extravio de ouro para o Rio de Janeiro, procurando, dessa forma, fugir dos registros e dos destacamentos localizados naquelas proximidades. Em geral, consideramos que a busca efetuada por diversos atores sociais por lucro e por prestígio, a litigância do aparelhamento policial, a configuração geográfica dos sertões, a ineficácia das “áreas proibidas” e os interesses privados propiciaram o relativo sucesso dos salteadores em estudo. Para finalizar, defendemos a premissa de que a violência coletiva nas Minas setecentistas não se mostrou exacerbada. Ao contrário, a ocorrência de bandoleiros ou amotinados esteve delimitada em espaço e tempo específicos. Dessa forma, problemas político-sociais e administrativos não levaram, necessariamente, a uma conjuntura de “violências” em toda a capitania mineira. |
id |
UFJF_a9537f69dd1c3073db037ee90f54e65f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2927 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
Carrara, Ângelo Alveshttp:lattes.cnpq.brAlmeida, Carlahttp://lattes.cnpq.brFigueiredo, Lucianohttp://lattes.cnpq.brhttp://lattes.cnpq.brOliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa2016-12-15T11:48:29Z2016-10-242016-12-15T11:48:29Z2008-09-24https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2927Esta pesquisa visa a analisar as ações dos bandos armados da Mantiqueira e Macacu. Para isso, construímos uma série de hipóteses que pudessem explicar as razões que levaram os respectivos bandoleiros a atuar por um relativo espaço de tempo em suas áreas. A quadrilha da Mantiqueira compunha-se de mestiços e ciganos. Agia nos sertões da Mantiqueira durante os anos iniciais da década de 1780. Era liderado por um cigano denominado Joaquim de Oliveira, por alcunha “Montanha”. Possuía engenhosos expedientes, sendo responsável pela morte de respeitáveis homens de negócio, como Antônio Sanhudo de Araújo, morador no Sabará. Seus membros acabaram sendo presos e sentenciados no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro. Nos sertões das Cachoeiras de Macacu – sertões do leste – atuou o bando de contrabandistas comandado pelo lendário Mão de Luva. Assim como os “mantiqueiras”, agiu nos anos iniciais da década de 1780. Composto por brancos pobres, escravos, libertos e indígenas, este bando ocupava-se do extravio de ouro para o Rio de Janeiro, procurando, dessa forma, fugir dos registros e dos destacamentos localizados naquelas proximidades. Em geral, consideramos que a busca efetuada por diversos atores sociais por lucro e por prestígio, a litigância do aparelhamento policial, a configuração geográfica dos sertões, a ineficácia das “áreas proibidas” e os interesses privados propiciaram o relativo sucesso dos salteadores em estudo. Para finalizar, defendemos a premissa de que a violência coletiva nas Minas setecentistas não se mostrou exacerbada. Ao contrário, a ocorrência de bandoleiros ou amotinados esteve delimitada em espaço e tempo específicos. Dessa forma, problemas político-sociais e administrativos não levaram, necessariamente, a uma conjuntura de “violências” em toda a capitania mineira.This survey aims to examine the actions of armed gangs of “Mantiqueira” and “Macacu”. To do this, we built a number of assumptions that could explain the reasons behind their bandoleiros to act on a space of time in their areas. The square is the “Mantiqueira” composed of mestizos and Gypsies. Agia in the “Mantiqueira” during the early years of the decade of 1780. It was led by a gypsy named Joaquim de Oliveira, by nickname "Mountain". Possuía ingenious initiatives and is responsible for the deaths of good men of business, as Antonio Sanhudo de Araujo, who lived in Sabará. Its members eventually being arrested and sentenced in the Court of Appeal of “Rio de Janeiro”. In “sertões das Cachoeiras de Macacu” – “sertões de leste” - served the gang of smugglers headed by legendary Hand of glove. Like the "mantiqueiras," acted in the initial years of the decade of 1780. Composed by poor whites, slaves, freed and indigenous, the gang held up the loss of gold to “Rio de Janeiro”, seeking thus escape of the records and the deployments in those located nearby. In general, we believe that the search conducted by various social actors for profit and prestige, the litigation of rigging police, the geographical layout of “sertões”, the ineffectiveness of the "forbidden areas" and private interests have brought the relative success of gangs under study. Finally, we support the premise that the collective violence in “Minas setecentistas” was not exacerbated. In contrast, the occurrence of gangs was enclosed in space and time specific. Thus, political and social problems and administrative not led, inevitably, at a juncture of "violence" throughout the “capitania mineira”.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em HistóriaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIABanditismoDescaminhosCapitania mineiraBanditryEmbezzlementsMining captainship“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTrodrigoleonardodesousaoliveira.pdf.txtrodrigoleonardodesousaoliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain454682https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2927/3/rodrigoleonardodesousaoliveira.pdf.txt55f91a57f061c09514f80ed4bdfa5c3fMD53THUMBNAILrodrigoleonardodesousaoliveira.pdf.jpgrodrigoleonardodesousaoliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1249https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2927/4/rodrigoleonardodesousaoliveira.pdf.jpgc7a3d8936fb2e20329174ecbe29b368eMD54ORIGINALrodrigoleonardodesousaoliveira.pdfrodrigoleonardodesousaoliveira.pdfapplication/pdf4554325https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2927/1/rodrigoleonardodesousaoliveira.pdf415958ab11ef6ca1e52f1d5f9fd1b139MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2927/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/29272019-11-07 11:13:36.831oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2927TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:13:36Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786) |
title |
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786) |
spellingShingle |
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786) Oliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA Banditismo Descaminhos Capitania mineira Banditry Embezzlements Mining captainship |
title_short |
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786) |
title_full |
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786) |
title_fullStr |
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786) |
title_full_unstemmed |
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786) |
title_sort |
“Mão de Luva” e “Montanha”: bandoleiros e salteadores nos caminhos de Minas Gerais no século XVIII (Matas Gerais da Mantiqueira: 1755 1786) |
author |
Oliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa |
author_facet |
Oliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Carrara, Ângelo Alves |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http:lattes.cnpq.br |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Almeida, Carla |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Figueiredo, Luciano |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa |
contributor_str_mv |
Carrara, Ângelo Alves Almeida, Carla Figueiredo, Luciano |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA Banditismo Descaminhos Capitania mineira Banditry Embezzlements Mining captainship |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Banditismo Descaminhos Capitania mineira Banditry Embezzlements Mining captainship |
description |
Esta pesquisa visa a analisar as ações dos bandos armados da Mantiqueira e Macacu. Para isso, construímos uma série de hipóteses que pudessem explicar as razões que levaram os respectivos bandoleiros a atuar por um relativo espaço de tempo em suas áreas. A quadrilha da Mantiqueira compunha-se de mestiços e ciganos. Agia nos sertões da Mantiqueira durante os anos iniciais da década de 1780. Era liderado por um cigano denominado Joaquim de Oliveira, por alcunha “Montanha”. Possuía engenhosos expedientes, sendo responsável pela morte de respeitáveis homens de negócio, como Antônio Sanhudo de Araújo, morador no Sabará. Seus membros acabaram sendo presos e sentenciados no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro. Nos sertões das Cachoeiras de Macacu – sertões do leste – atuou o bando de contrabandistas comandado pelo lendário Mão de Luva. Assim como os “mantiqueiras”, agiu nos anos iniciais da década de 1780. Composto por brancos pobres, escravos, libertos e indígenas, este bando ocupava-se do extravio de ouro para o Rio de Janeiro, procurando, dessa forma, fugir dos registros e dos destacamentos localizados naquelas proximidades. Em geral, consideramos que a busca efetuada por diversos atores sociais por lucro e por prestígio, a litigância do aparelhamento policial, a configuração geográfica dos sertões, a ineficácia das “áreas proibidas” e os interesses privados propiciaram o relativo sucesso dos salteadores em estudo. Para finalizar, defendemos a premissa de que a violência coletiva nas Minas setecentistas não se mostrou exacerbada. Ao contrário, a ocorrência de bandoleiros ou amotinados esteve delimitada em espaço e tempo específicos. Dessa forma, problemas político-sociais e administrativos não levaram, necessariamente, a uma conjuntura de “violências” em toda a capitania mineira. |
publishDate |
2008 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2008-09-24 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-12-15T11:48:29Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-10-24 2016-12-15T11:48:29Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2927 |
url |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2927 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em História |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICH – Instituto de Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2927/3/rodrigoleonardodesousaoliveira.pdf.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2927/4/rodrigoleonardodesousaoliveira.pdf.jpg https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2927/1/rodrigoleonardodesousaoliveira.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2927/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
55f91a57f061c09514f80ed4bdfa5c3f c7a3d8936fb2e20329174ecbe29b368e 415958ab11ef6ca1e52f1d5f9fd1b139 000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801661429512667136 |