Periodontite apical persistente: etiologia, diagnóstico e tratamento

• Autor(a) principal: Santos, Isabella Silva
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
• Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12291
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::ENDODONTIA; Periodontite periapical; Acute periapical periodontitis; Lesão periapical; Periapical lesion; Lesão periapical persistente; Persistent periapical lesion

Mesmo com todos os avanços da Endodontia ao longo do tempo, continua sendo uma tarefa desafiadora estabelecer a etiologia e diagnóstico das alterações que envolvem a polpa e periápice. Por meio de uma revisão de literatura, o presente trabalho objetiva estudar a etiologia, o diagnóstico, e algumas opções de tratamento da periodontite apical persistente (PAP). Mesmo quando se realiza uma limpeza e preenchimento corretos dos canais, é possível que a periodontite periapical persista na forma de uma radiolucência assintomática, dando origem à PAP. Esta pode apresentar vários fatores etiológicos, sendo a causa associada a persistência de micro-organismos no sistema de canais radiculares (SCR) o principal fator. No entanto, apesar de algumas causas serem bem conhecidas pelo endodontista, o desenvolvimento da PAP parece ser algo imprevisível na prática endodôntica. Portanto, é de extrema importância para o cirurgião-dentista saber diagnosticar e conhecer as técnicas existentes para o tratamento dessa patologia. E para isso, o endodontista precisa estar sempre atualizado das opções de exames de imagem disponíveis, sabendo indica-las e interpreta-las muito bem, uma vez que em alguns casos de PAP se faz indispensável uma tomografia computadorizada de feixe cônico. Está bem documentado que a persistência de micro-organismos no SCR tem se mostrado a principal causa para o fracasso do tratamento endodôntico e surgimento da PAP. Por isso, a desinfecção química e mecânica do SCR devem ser sempre muito bem executadas, bem como a obturação dos canais, uma vez que outro fator de peso que pode ser atribuído para o surgimento da PAP é a presença de agentes irritantes no periápice, como extrusão de materiais obturadores e acúmulo de cristais de colesterol. Para o tratamento das PAPs, as opções disponíveis atualmente são: retratamento endodôntico e/ou a cirurgia periapical com atribuição de outros métodos como terapia fotodinâmica, laser e revascularização pulpar.