Avaliação dos níveis séricos de ácido úrico como fator de risco para o declínio da taxa de filtração glomerular em pacientes com doença renal crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tollendal, Ana Luisa Silveira Vieira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6722
Resumo: Introdução: A doença renal crônica (DRC) se tornou uma preocupante questão de saúde pública em todo o mundo devido às suas crescentes incidência e prevalência e ao impacto em morbimortalidade por ela desencadeado. O tratamento da DRC se baseia na intervenção em seus fatores de risco. Entretanto, os fatores atualmente conhecidos e sua abordagem não têm sido suficientes para conter a doença. Por esse motivo, torna-se imprescindível a busca por outros fatores associados à sua patogênese. Nesse sentido, a hiperuricemia tem sido apontada, nas últimas décadas, como uma condição associada à DRC, porém sem que ainda tenha sido estabelecida uma associação causal entre ambas. Objetivos: 1. Avaliar as evidências sobre o impacto da hiperuricemia na incidência e progressão da DRC, através de revisão sistemática da literatura; 2. Avaliar o impacto dos níveis séricos de ácido úrico (AU) sobre o declínio da taxa de filtração glomerular (TFG) em uma população de pacientes com DRC. Métodos: Primeiramente, realizou-se revisão sistemática da literatura com busca por artigos publicados no período entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2016, utilizando-se a combinação de palavraschave “chronic renal insufficiency AND hyperuricemia AND uric acid” nos bancos de dados Lilacs e Pubmed. Os resumos dos artigos foram avaliados por dois pesquisadores, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Na segunda fase do estudo, 788 pacientes incidentes no ambulatório de DRC do Centro Hiperdia Minas/Juiz de Fora tiveram seus registros eletrônicos analisados e o impacto dos níveis de AU na progressão da DRC foi avaliado. Resultados: Relativamente à revisão sistemática, foram encontrados 150 estudos envolvendo seres humanos, dos quais 22 foram elegíveis, 13 estudos avaliaram incidência e 11 avaliaram progressão da DRC (aumento de creatinina, variação da taxa de filtração glomerular, início de terapia renal substitutiva); dois avaliaram ambos os desfechos. Todos os treze artigos que avaliaram associação entre hiperuricemia e incidência de DRC mostraram associação positiva entre ambas. Uma metanálise avaliou impacto da hiperuricemia em 190.718 indivíduos e encontrou relação causal independente para incidência de DRC. Em relação à progressão da DRC, os estudos longitudinais apresentaram resultados conflitantes e três estudos randomizados controlados foram identificados, comparando um grupo tratado com alopurinol e um grupo controle, todos com melhora dos desfechos renais no grupo tratado. Os resultados da análise do banco de dados do Centro HIPERDIA mostraram que pacientes admitidos com hiperuricemia, ou seja, AU maior do que 6,8mg/dL, apresentaram risco quase duas vezes maior (IRR=1,91 95% IC: 1,21-3,00, p=0,005) de progressão rápida da DRC (TFG>5mL/min/ano). Além disso, para cada 1 mg/dL de aumento nos níveis basais de AU houve risco anual 48% maior de progressão rápida (IRR=1,48 95% IC:1,16-1,88, p=0,001). Conclusão: A revisão sistemática sugeriu que hiperuricemia se associa de forma independente com incidência de DRC, porém seu papel na progressão da doença ainda é controverso. Entre os pacientes com DRC do Centro Hiperdia Minas/Juiz de Fora, os níveis séricos aumentados de AU associaramse a maior risco de progressão rápida da doença renal crônica.
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Nesse sentido, a hiperuricemia tem sido apontada, nas últimas décadas, como uma condição associada à DRC, porém sem que ainda tenha sido estabelecida uma associação causal entre ambas. Objetivos: 1. Avaliar as evidências sobre o impacto da hiperuricemia na incidência e progressão da DRC, através de revisão sistemática da literatura; 2. Avaliar o impacto dos níveis séricos de ácido úrico (AU) sobre o declínio da taxa de filtração glomerular (TFG) em uma população de pacientes com DRC. Métodos: Primeiramente, realizou-se revisão sistemática da literatura com busca por artigos publicados no período entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2016, utilizando-se a combinação de palavraschave “chronic renal insufficiency AND hyperuricemia AND uric acid” nos bancos de dados Lilacs e Pubmed. Os resumos dos artigos foram avaliados por dois pesquisadores, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Na segunda fase do estudo, 788 pacientes incidentes no ambulatório de DRC do Centro Hiperdia Minas/Juiz de Fora tiveram seus registros eletrônicos analisados e o impacto dos níveis de AU na progressão da DRC foi avaliado. Resultados: Relativamente à revisão sistemática, foram encontrados 150 estudos envolvendo seres humanos, dos quais 22 foram elegíveis, 13 estudos avaliaram incidência e 11 avaliaram progressão da DRC (aumento de creatinina, variação da taxa de filtração glomerular, início de terapia renal substitutiva); dois avaliaram ambos os desfechos. Todos os treze artigos que avaliaram associação entre hiperuricemia e incidência de DRC mostraram associação positiva entre ambas. Uma metanálise avaliou impacto da hiperuricemia em 190.718 indivíduos e encontrou relação causal independente para incidência de DRC. Em relação à progressão da DRC, os estudos longitudinais apresentaram resultados conflitantes e três estudos randomizados controlados foram identificados, comparando um grupo tratado com alopurinol e um grupo controle, todos com melhora dos desfechos renais no grupo tratado. Os resultados da análise do banco de dados do Centro HIPERDIA mostraram que pacientes admitidos com hiperuricemia, ou seja, AU maior do que 6,8mg/dL, apresentaram risco quase duas vezes maior (IRR=1,91 95% IC: 1,21-3,00, p=0,005) de progressão rápida da DRC (TFG>5mL/min/ano). Além disso, para cada 1 mg/dL de aumento nos níveis basais de AU houve risco anual 48% maior de progressão rápida (IRR=1,48 95% IC:1,16-1,88, p=0,001). Conclusão: A revisão sistemática sugeriu que hiperuricemia se associa de forma independente com incidência de DRC, porém seu papel na progressão da doença ainda é controverso. Entre os pacientes com DRC do Centro Hiperdia Minas/Juiz de Fora, os níveis séricos aumentados de AU associaramse a maior risco de progressão rápida da doença renal crônica.Introduction: Chronic kidney disease (CKD) has become a worrisome public health problem worldwide due to its increasing incidence and prevalence as well as its impact on morbidity and mortality. Treatment of CKD is based on risk factor intervention. However, currently known factors and their approach are insufficient to stop the disease. For this reason, it is imperative to search for other factors associated with its pathogenesis. Hyperuricemia has been identified as a condition associated with CKD, but causal association between them has not yet been proved. Objectives: 1. To evaluate the impact of hyperuricemia on the incidence and progression of CKD through a systematic review of the literature; 2. To evaluate the impact of serum uric acid levels on the decline of the glomerular filtration rate (GFR) in a population of chronic renal patients. Methods: Initially a systematic review of the literature was carried out between January 2005 and December 2016. The combination of keywords "chronic renal insufficiency AND hyperuricemia AND uric acid" was used to search in the Lilacs and Pubmed databases. The articles’ abstracts were evaluated by two researchers according to established inclusion and exclusion criteria. Secondly, the electronic records of 788 patients of the CKD outpatient clinic of the Hiperdia Minas/Juiz de Fora Center were analyzed and the impact of uric acid levels on the progression of CKD was evaluated. Results: A total of 150 studies involving humans were found. Twenty two were eligible; 13 studies evaluated incidence and 11 evaluated progression of CKD (increase in creatinine, variation of glomerular filtration rate, initiation of renal replacement therapy); two of the articles evaluated both outcomes. All thirteen articles that assessed the association between hyperuricemia and incidence of CKD showed a positive association between both. A further meta-analysis of 190,718 individuals evaluated the impact of hyperuricemia on the incidence of CKD and found an independent causal relationship. Regarding the progression of CKD, longitudinal studies presented conflicting results; three randomized controlled trials compared a group treated with allopurinol and a control group, all with improvement of the renal outcomes within the treated group. The Hiperdia Center database analysis results showed that patients admitted with hyperuricemia, that is, uric acid higher than 6.8mg/dL, presented almost twice the risk (IRR = 1.91 95% CI: 1, 21-3.00, p = 0.005) of rapid progression of CKD (TFG> 5mL/min/year). In addition, for each 1 mg/dL increase in the uric acid levels baseline, there was an additional 48% annual risk of progression (IRR = 1.48 95% CI: 1.16-1.88, p = 0.001). Conclusion: The systematic review suggested that hyperuricemia is independently related to the incidence of CKD, however, its role in disease progression is still controversial. Among patients with CKD, increased serum uric acid levels were associated with an increased progression of chronic kidney disease.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEDoença renal crônicaHiperuricemiaÁcido úricoAlopurinolChronic kidney diseaseHyperuricemiaUric acidAllopurinolAvaliação dos níveis séricos de ácido úrico como fator de risco para o declínio da taxa de filtração glomerular em pacientes com doença renal crônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILanaluisasilveiravieiratollendal.pdf.jpganaluisasilveiravieiratollendal.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1198https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6722/4/analuisasilveiravieiratollendal.pdf.jpg556e8509f36d591c7866b8d95cbbacf2MD54ORIGINALanaluisasilveiravieiratollendal.pdfanaluisasilveiravieiratollendal.pdfapplication/pdf1031624https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6722/1/analuisasilveiravieiratollendal.pdf2a4a0647b9d22be1da3f719765d6d470MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6722/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTanaluisasilveiravieiratollendal.pdf.txtanaluisasilveiravieiratollendal.pdf.txtExtracted texttext/plain161912https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6722/3/analuisasilveiravieiratollendal.pdf.txtcce16153b73f80e3cfe91bf04d27f8fdMD53ufjf/67222019-06-16 09:31:52.956oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6722TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T12:31:52Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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