Alunos protagonistas aprendendo a argumentar utilizando a rede social Facebook
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7014 |
Resumo: | A presente pesquisa objetiva propor atividades que desenvolvam a capacidade argumentativa dos estudantes habilitando-os para o uso consciente dos tipos de argumentos. Ela foi feita com base em dados obtidos nas atividades desenvolvidas em uma turma do 8o ano do Ensino Fundamental, da E. E. Adalgisa de Paula Duque, em Lima Duarte (MG). Buscamos apoio nas seguintes fontes: Breton (1999), Fiorin (2006), Marcuschi (2008), Bakhtin (2000) (teoria dos gêneros), Lévy (1996) (tecnologia na educação), Caderno Pontos de Vista da Olimpíada de Língua Portuguesa (2014) e os Parâmetros Curriculares Nacionais(1998). Como metodologia, empregamos a pesquisa-ação. O projeto na escola foi feito a partir de uma sequência de atividades de cunho interdisciplinar, que incluiu o trabalho com Matemática e Ciências, e teve como tema “proibição de guloseimas na escola”, escolhido pelos próprios alunos. As estratégias de trabalho enfocaram o protagonismo do estudante, pois as decisões foram tomadas a partir da sua participação – o que já é uma estratégia argumentativa. O Facebook, a partir da constituição de um grupo fechado em que interagiram os alunos e a professora, foi utilizado para que os estudantes pudessem argumentar sobre o tema de maneira mais livre e para que eles aprendessem a se expressar em lugar público – rede social. O projeto culminou com a elaboração de uma carta aberta coletiva, com o tema anteriormente citado, que foi divulgada pelos alunos nas demais escolas do município e no jornal local LD & CIA. A pesquisa foi aplicada no primeiro semestre de 2017. Durante a intervenção, foram produzidos textos que se tornaram objeto de análise para verificar o desenvolvimento da capacidade de argumentação dos alunos. A partir dos resultados, observamos maior conscientização dos discentes sobre o modo de se comportar em discussões, mudança na maneira de como interagir entre si e com a professora, uso de argumentos mais persuasivos e pautados em dados e pesquisas, ou seja, uso dos tipos de argumentos. |
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Buscamos apoio nas seguintes fontes: Breton (1999), Fiorin (2006), Marcuschi (2008), Bakhtin (2000) (teoria dos gêneros), Lévy (1996) (tecnologia na educação), Caderno Pontos de Vista da Olimpíada de Língua Portuguesa (2014) e os Parâmetros Curriculares Nacionais(1998). Como metodologia, empregamos a pesquisa-ação. O projeto na escola foi feito a partir de uma sequência de atividades de cunho interdisciplinar, que incluiu o trabalho com Matemática e Ciências, e teve como tema “proibição de guloseimas na escola”, escolhido pelos próprios alunos. As estratégias de trabalho enfocaram o protagonismo do estudante, pois as decisões foram tomadas a partir da sua participação – o que já é uma estratégia argumentativa. O Facebook, a partir da constituição de um grupo fechado em que interagiram os alunos e a professora, foi utilizado para que os estudantes pudessem argumentar sobre o tema de maneira mais livre e para que eles aprendessem a se expressar em lugar público – rede social. O projeto culminou com a elaboração de uma carta aberta coletiva, com o tema anteriormente citado, que foi divulgada pelos alunos nas demais escolas do município e no jornal local LD & CIA. A pesquisa foi aplicada no primeiro semestre de 2017. Durante a intervenção, foram produzidos textos que se tornaram objeto de análise para verificar o desenvolvimento da capacidade de argumentação dos alunos. A partir dos resultados, observamos maior conscientização dos discentes sobre o modo de se comportar em discussões, mudança na maneira de como interagir entre si e com a professora, uso de argumentos mais persuasivos e pautados em dados e pesquisas, ou seja, uso dos tipos de argumentos.The present research aims to propose activities that develop students argumentative capacity enabling them to the conscious use of the types of the arguments. It was made on the basis of data obtained fromthe activities in a class of eighth grade of elementary school, E.E. Adalgisa de Paula Duke, in Lima Duarte, MG. We seek support in the following sources: Breton (1999), Fiorin (2006), Marcuschi(2008), Bakhtin (2000) (theory of genres); Lévy (1996), (technology education), Book view of the Portuguese Language Olympics(2014) and the National Curricular Parameters (1998). As methodology we employ action research. The project was made from a sequence of activities of an interdisciplinary nature, which included work king with math and Science, and had as its theme "ban on sweets in school", chosen by the students themselves. The strategies of work focused on the protagonism of the student, because the decisions were taken from your participation – which is an argumentative strategy. Facebook, from the constitution of a closed group where students interacted with the teacher, was used so that the students could argue on the subject in a more free and so they learn to express themselves in public place – social network. The project culminated in the drafting of a collective open letter, with the abovementioned theme that was disclosed for students in other schools in the municipality, at the local newspaper LD&CLA. The survey was implemented in the first half of 2017. During the procedure, were produced texts that became object of analysis to check the development of the students reasoning ability. From the results, we see greater awareness of students onhow to behave in discussions, change in the way they interact with each other and with the teacher, using arguments more persuasive and based on data and research, orthat is, use of types of the arguments.Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-08-15T13:46:37Z No. of bitstreams: 1 fernandadepaulaassiscampos.pdf: 532893024 bytes, checksum: 4b6cdb5f71663e502bcf876189bc1ca7 (MD5)Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-08-15T14:19:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fernandadepaulaassiscampos.pdf: 532893024 bytes, checksum: 4b6cdb5f71663e502bcf876189bc1ca7 (MD5)Made available in DSpace on 2018-08-15T14:19:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandadepaulaassiscampos.pdf: 532893024 bytes, checksum: 4b6cdb5f71663e502bcf876189bc1ca7 (MD5) Previous issue date: 2018-04-13porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras)UFJFBrasilFaculdade de LetrasCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASArgumentaçãoFacebookGênero textualInteraçãoProtagonismoArgumentationFacebookTextual GenreInteractionProtagonismAlunos protagonistas aprendendo a argumentar utilizando a rede social Facebookinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7014/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ORIGINALfernandadepaulaassiscampos.pdffernandadepaulaassiscampos.pdfapplication/pdf532893024https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7014/1/fernandadepaulaassiscampos.pdf4b6cdb5f71663e502bcf876189bc1ca7MD51ufjf/70142018-08-15 11:19:14.079oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7014TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2018-08-15T14:19:14Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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