Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.5935/01012800.20130011 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7965 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A aldosterona tem sido implicada na fisiopatologia da síndrome metabólica (SM), assim como da hipertensão arterial a ela associada; entretanto, o uso de antagonistas do receptor mineralocorticoide neste grupo de indivíduos foi pouco estudado. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do bloqueio mineralocorticoide no comportamento pressórico, em parâmetros metabólicos, inflamatórios e renais de indivíduos com SM. MÉTODOS: Vinte e nove indivíduos com SM foram avaliados em estudo prospectivo que consistiu de dois períodos: basal (duas semanas), no qual foram obtidos dados demográficos e suspensa a medicação anti-hipertensiva, e período de tratamento, no qual foi administrada espironolactona (25 a 50 mg/dia), por 16 semanas. Em ambos os períodos, foram avaliados marcadores inflamatórios, metabólicos e renais, além da realização da monitorização ambulatorial da pressão arterial. RESULTADOS: Após tratamento com espironolactona, a pressão arterial sistólica e diastólica de 24 horas reduziu de 143,5 ± 15,17 mmHg para 133,2 ± 17,34 mmHg (p = 0,025) e de 85,2 ± 11,10 mmHg para 79,3 ± 11,78 mmHg (p = 0,026), respectivamente. Os níveis de colesterol HDL aumentaram de 44,0 ± 8,67 para 49,0 ± 6,75mg/dL (p = 0,000) e a proteína C reativa reduziu significantemente de 6,3 ± 7,54 mg/L para 4,6 ± 6,30 mg/L. Os níveis de glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e triglicérides não apresentaram alteração significante após bloqueio do receptor mineralocorticoide. A filtração glomerular estimada não se alterou, enquanto o logaritmo da albuminúria reduziu significantemente de 2,5 ± 0,92 para 2,0 ± 0,95. CONCLUSÃO: A administração de espironolactona em monoterapia a hipertensos com SM foi eficaz no controle da hipertensão arterial, reduziu a excreção urinária de albumina e elevou os níveis de colesterol HDL. |
id |
UFJF_c756259f5981c12cf7c2fe2ec1080f60 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7965 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
2018-11-08T16:35:24Z2018-11-082018-11-08T16:35:24Z2013-033516972http://dx.doi.org/10.5935/01012800.20130011https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7965INTRODUÇÃO: A aldosterona tem sido implicada na fisiopatologia da síndrome metabólica (SM), assim como da hipertensão arterial a ela associada; entretanto, o uso de antagonistas do receptor mineralocorticoide neste grupo de indivíduos foi pouco estudado. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do bloqueio mineralocorticoide no comportamento pressórico, em parâmetros metabólicos, inflamatórios e renais de indivíduos com SM. MÉTODOS: Vinte e nove indivíduos com SM foram avaliados em estudo prospectivo que consistiu de dois períodos: basal (duas semanas), no qual foram obtidos dados demográficos e suspensa a medicação anti-hipertensiva, e período de tratamento, no qual foi administrada espironolactona (25 a 50 mg/dia), por 16 semanas. Em ambos os períodos, foram avaliados marcadores inflamatórios, metabólicos e renais, além da realização da monitorização ambulatorial da pressão arterial. RESULTADOS: Após tratamento com espironolactona, a pressão arterial sistólica e diastólica de 24 horas reduziu de 143,5 ± 15,17 mmHg para 133,2 ± 17,34 mmHg (p = 0,025) e de 85,2 ± 11,10 mmHg para 79,3 ± 11,78 mmHg (p = 0,026), respectivamente. Os níveis de colesterol HDL aumentaram de 44,0 ± 8,67 para 49,0 ± 6,75mg/dL (p = 0,000) e a proteína C reativa reduziu significantemente de 6,3 ± 7,54 mg/L para 4,6 ± 6,30 mg/L. Os níveis de glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e triglicérides não apresentaram alteração significante após bloqueio do receptor mineralocorticoide. A filtração glomerular estimada não se alterou, enquanto o logaritmo da albuminúria reduziu significantemente de 2,5 ± 0,92 para 2,0 ± 0,95. CONCLUSÃO: A administração de espironolactona em monoterapia a hipertensos com SM foi eficaz no controle da hipertensão arterial, reduziu a excreção urinária de albumina e elevou os níveis de colesterol HDL.INTRODUCTION: In recent years, a role for aldosterone in pathophysiology of metabolic syndrome and hypertension in this syndrome has been suggested. However, the treatment with antagonists of mineralocorticoid receptor in these individuals has not properly addressed. OBJECTIVE: To evaluate the effects of mineralocorticoid receptor blockade on blood pressure, inflammatory, metabolic and renal parameters in non-diabetic hypertensive individuals with the metabolic syndrome. METHODS: Twenty nine patients with metabolic syndrome were enrolled in a prospective protocol that consisted of 2 periods: baseline (2 weeks) in which demographic data were obtained and antihypertensive medicines were withdrawn, and treatment period when the individuals were treated with spironolactone 25-50 mg once-a-day, for 16 weeks. In both periods, inflammatory, metabolic and renal parameters were assessed and the 24-hour ambulatory blood pressure monitorization was performed. RESULTS: After spironolactone treatment, 24 hour systolic and diastolic blood pressure decreased from 143.5 ± 15.17 mmHg to 133.2 ± 17.34 mmHg (p = 0.025) and from 85.2 ± 11.10 mmHg to 79.3 ± 11.78 mmHg (p = 0.026), respectively. HDL-cholesterol increased from 44.0 ± 8.67 mg/dl to 49.0 ± 6.75mg/dl (p = 0.000) and C-reactive protein decreased significantly from 6.3 ± 7.54 mg/l to 4.6 ± 6.3 mg/l (p = 0.009). Fasting plasma glucose, insulin, HOMA-IR and triglycerides did not change significantly after mineralocorticoid receptor blockade. Estimated glomerular filtration rate did not change whereas the logarithm of albuminuria decreased significantly from 2.5 ± 0.92 to 2.0 ± 0.9 (p = 0.028). CONCLUSION: In hypertensive subjects with MS the administration of spironolactone in monotherapy was effective for hypertension control, decreased uri nary albumin excretion and increased HDL-cholester ol plasma.por--BrasilBrazilian Journal of Nephrology-AlbuminúriaAldosteronaHipertensãoSíndrome X metabólicaAlbuminuriaAldosteroneHypertensionMetabolic syndrome XEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólicaSpironolactone reduces blood pressure and albuminuria of obese hypertensive patients with metabolic syndromeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleEzequiel, Danielle Guedes AndradePaula, Rogerio Baumgratz deLovisi, Júlio César MoraesBicalho, Thaís ChehuenSouza Fillho, Sergio Franca deRezende, Sarah de Paula Iennaco deCosta, Monica Barrosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdf.jpgEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1583https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/4/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf.jpge05daab41a6d6de7ffa79360a439e973MD54ORIGINALEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdfEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdfapplication/pdf113185https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/1/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf4db915bfd1fb6d33f3130a1da929d23dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdf.txtEspironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos.pdf.txtExtracted texttext/plain19805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/3/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf.txtd9507e8d66d63aba1c22ba38ace9aeebMD53ufjf/79652019-06-16 11:04:11.578oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7965TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T14:04:11Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Spironolactone reduces blood pressure and albuminuria of obese hypertensive patients with metabolic syndrome |
title |
Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica |
spellingShingle |
Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica Ezequiel, Danielle Guedes Andrade - Albuminúria Aldosterona Hipertensão Síndrome X metabólica Albuminuria Aldosterone Hypertension Metabolic syndrome X |
title_short |
Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica |
title_full |
Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica |
title_fullStr |
Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica |
title_full_unstemmed |
Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica |
title_sort |
Espironolactona reduz a pressão arterial e a albuminúria de hipertensos obesos com síndrome metabólica |
author |
Ezequiel, Danielle Guedes Andrade |
author_facet |
Ezequiel, Danielle Guedes Andrade Paula, Rogerio Baumgratz de Lovisi, Júlio César Moraes Bicalho, Thaís Chehuen Souza Fillho, Sergio Franca de Rezende, Sarah de Paula Iennaco de Costa, Monica Barros |
author_role |
author |
author2 |
Paula, Rogerio Baumgratz de Lovisi, Júlio César Moraes Bicalho, Thaís Chehuen Souza Fillho, Sergio Franca de Rezende, Sarah de Paula Iennaco de Costa, Monica Barros |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ezequiel, Danielle Guedes Andrade Paula, Rogerio Baumgratz de Lovisi, Júlio César Moraes Bicalho, Thaís Chehuen Souza Fillho, Sergio Franca de Rezende, Sarah de Paula Iennaco de Costa, Monica Barros |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
- |
topic |
- Albuminúria Aldosterona Hipertensão Síndrome X metabólica Albuminuria Aldosterone Hypertension Metabolic syndrome X |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Albuminúria Aldosterona Hipertensão Síndrome X metabólica Albuminuria Aldosterone Hypertension Metabolic syndrome X |
description |
INTRODUÇÃO: A aldosterona tem sido implicada na fisiopatologia da síndrome metabólica (SM), assim como da hipertensão arterial a ela associada; entretanto, o uso de antagonistas do receptor mineralocorticoide neste grupo de indivíduos foi pouco estudado. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do bloqueio mineralocorticoide no comportamento pressórico, em parâmetros metabólicos, inflamatórios e renais de indivíduos com SM. MÉTODOS: Vinte e nove indivíduos com SM foram avaliados em estudo prospectivo que consistiu de dois períodos: basal (duas semanas), no qual foram obtidos dados demográficos e suspensa a medicação anti-hipertensiva, e período de tratamento, no qual foi administrada espironolactona (25 a 50 mg/dia), por 16 semanas. Em ambos os períodos, foram avaliados marcadores inflamatórios, metabólicos e renais, além da realização da monitorização ambulatorial da pressão arterial. RESULTADOS: Após tratamento com espironolactona, a pressão arterial sistólica e diastólica de 24 horas reduziu de 143,5 ± 15,17 mmHg para 133,2 ± 17,34 mmHg (p = 0,025) e de 85,2 ± 11,10 mmHg para 79,3 ± 11,78 mmHg (p = 0,026), respectivamente. Os níveis de colesterol HDL aumentaram de 44,0 ± 8,67 para 49,0 ± 6,75mg/dL (p = 0,000) e a proteína C reativa reduziu significantemente de 6,3 ± 7,54 mg/L para 4,6 ± 6,30 mg/L. Os níveis de glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e triglicérides não apresentaram alteração significante após bloqueio do receptor mineralocorticoide. A filtração glomerular estimada não se alterou, enquanto o logaritmo da albuminúria reduziu significantemente de 2,5 ± 0,92 para 2,0 ± 0,95. CONCLUSÃO: A administração de espironolactona em monoterapia a hipertensos com SM foi eficaz no controle da hipertensão arterial, reduziu a excreção urinária de albumina e elevou os níveis de colesterol HDL. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-03 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-11-08T16:35:24Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-11-08 2018-11-08T16:35:24Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7965 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.5935/01012800.20130011 |
url |
http://dx.doi.org/10.5935/01012800.20130011 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7965 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Nephrology |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
- |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
- |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
- |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/4/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf.jpg https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/1/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/2/license.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7965/3/Espironolactona%20reduz%20a%20press%c3%a3o%20arterial%20e%20a%20albumin%c3%baria%20de%20hipertensos.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e05daab41a6d6de7ffa79360a439e973 4db915bfd1fb6d33f3130a1da929d23d 000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b d9507e8d66d63aba1c22ba38ace9aeeb |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1823238603455594496 |