Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grünewald, Sabrine Teixeira Ferraz
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5280
Resumo: O baço apresenta várias funções, como fagocitose de microrganismos, produção de imunoglobulinas e filtração do sangue. O baço também possui relação anatômica e funcional com o fígado, embora existam poucas pesquisas sobre esse aspecto. O modelo da esplenectomia seguida de implante esplênico autógeno é baseado na capacidade regenerativa do baço, sendo utilizado para estudo de suas funções. Já o modelo da injúria hepática química consiste na indução de lesão hepatocelular para avaliação da função hepática. O objetivo desse trabalho foi avaliar a função de filtração do baço no modelo de implante autógeno, e estudar sua relação funcional com o fígado no modelo de injúria hepática química. Cinquenta e dois camundongos BALB/C fêmeas foram randomizados nos grupos: operação simulada, esplenectomia total, esplenectomia e implante autógeno do baço em omento maior, e grupo controle. Após 7, 14 e 28 dias da cirurgia, a filtração esplênica foi avaliada com da contagem de corpúsculos de Howell-Jolly e eritrócitos com indentações. No 28º dia, os animais receberam paracetamol 400mg/kg por gavagem, sendo eutanasiados após 12 ou 24 horas. Realizou-se dosagem de transaminases hepáticas, e avaliação histológica do fígado e baço. Quanto a função de filtração, o grupo esplenectomizado demonstrou filtração insuficiente em todas as análises, enquanto o grupo do implante autógeno evoluiu com recuperação progressiva da função após o 14º dia. A avaliação histológica dos implantes mostrou, no 28º dia após a cirurgia, aspecto morfológico similar ao baço normal. A dosagem de transaminases após a injúria medicamentosa não permitiu uma definição quanto a influência do baço sobre as mesmas. A histopatologia hepática mostrou agravamento temporal da lesão, com necrose centrolobular mais intensa no grupo esplenectomizado que nos demais, sugerindo um papel protetor do baço nesse modelo de injúria. Assim, os implantes esplênicos apresentaram recuperação estrutural e funcional, demonstrando a capacidade do implante autógeno de resgatar a função de filtração do baço íntegro. De forma inédita, foi demonstrado que a integridade da função esplênica pode estar associada à função hepática, uma vez que a presença do baço ou do implante esplênico amenizou os efeitos da lesão hepática induzida quimicamente.
id UFJF_d434930eeacf9bae9a623b13ed592b2c
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5280
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Teixeira, Henrique Coutohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786910Y2Rezende, Alice Belleigolihttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772503H9Resende, Vivianhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792071J6http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4511749H6Grünewald, Sabrine Teixeira Ferraz2017-08-07T19:03:56Z2017-06-212017-08-07T19:03:56Z2015-11-27https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5280O baço apresenta várias funções, como fagocitose de microrganismos, produção de imunoglobulinas e filtração do sangue. O baço também possui relação anatômica e funcional com o fígado, embora existam poucas pesquisas sobre esse aspecto. O modelo da esplenectomia seguida de implante esplênico autógeno é baseado na capacidade regenerativa do baço, sendo utilizado para estudo de suas funções. Já o modelo da injúria hepática química consiste na indução de lesão hepatocelular para avaliação da função hepática. O objetivo desse trabalho foi avaliar a função de filtração do baço no modelo de implante autógeno, e estudar sua relação funcional com o fígado no modelo de injúria hepática química. Cinquenta e dois camundongos BALB/C fêmeas foram randomizados nos grupos: operação simulada, esplenectomia total, esplenectomia e implante autógeno do baço em omento maior, e grupo controle. Após 7, 14 e 28 dias da cirurgia, a filtração esplênica foi avaliada com da contagem de corpúsculos de Howell-Jolly e eritrócitos com indentações. No 28º dia, os animais receberam paracetamol 400mg/kg por gavagem, sendo eutanasiados após 12 ou 24 horas. Realizou-se dosagem de transaminases hepáticas, e avaliação histológica do fígado e baço. Quanto a função de filtração, o grupo esplenectomizado demonstrou filtração insuficiente em todas as análises, enquanto o grupo do implante autógeno evoluiu com recuperação progressiva da função após o 14º dia. A avaliação histológica dos implantes mostrou, no 28º dia após a cirurgia, aspecto morfológico similar ao baço normal. A dosagem de transaminases após a injúria medicamentosa não permitiu uma definição quanto a influência do baço sobre as mesmas. A histopatologia hepática mostrou agravamento temporal da lesão, com necrose centrolobular mais intensa no grupo esplenectomizado que nos demais, sugerindo um papel protetor do baço nesse modelo de injúria. Assim, os implantes esplênicos apresentaram recuperação estrutural e funcional, demonstrando a capacidade do implante autógeno de resgatar a função de filtração do baço íntegro. De forma inédita, foi demonstrado que a integridade da função esplênica pode estar associada à função hepática, uma vez que a presença do baço ou do implante esplênico amenizou os efeitos da lesão hepática induzida quimicamente.The spleen presents various functions such as phagocytosis of microorganisms, production of immunoglobulins, and blood filtration. The spleen has also an anatomical and functional relationship with the liver, although there are few studies on this topic. The model of splenectomy and autogenous implant of splenic tissue is based on the regenerative capacity of the spleen, being useful to study their functions. The chemical liver injury model consists of the induction of hepatocellular injury for assessment of liver function. The aim of this study was to assess the spleen filtering function of the splenic model, and to evaluate their functional relationship with the liver on the chemical liver injury model. Fifty-two BALB/C mice were randomized into groups: sham operated, total splenectomy, splenectomy and autologous implant of the spleen in the greater omentum, and control. After 7, 14 and 28 days after surgery, splenic filtration was assessed by counting Howell-Jolly corpuscles and erythrocytes with indentations. On day 28, animals received paracetamol at 400mg/kg by gavage and were euthanized after 12 or 24 hours for dosage of liver transaminases and histology of liver and spleen. Regarding the filtering function, the splenectomized group demonstrated insufficient filtration in all analyzes, while the autologous implant group developed progressive recovery of function after the 14th day. Histology of the implants showed, on the 28th day after surgery, morphological similarity to the normal spleen. The assessment of transaminases after drug injury did not allow a definition as to the influence of the spleen on liver function. Liver histology evaluation showed an exacerbation of the injury with time, with more intense centrilobular necrosis in the splenectomized group than in the other, suggesting a protective role of the spleen in liver injury model. Thus, splenic implants showed structural and functional recovery, demonstrating the ability of the autologous implant to revive the filtering function of the intact spleen. Furthermore, the integrity of splenic function may be associated with liver function, since the presence of the spleen or spleen implantation mitigated the effects of chemically induced liver injury.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e BiotecnologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASBaçoEsplenectomiaParacetamolFígadoFalência hepática agudaSpleenSplenectomyAcetaminophenLiverLiver failureAvaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTsabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf.txtsabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf.txtExtracted texttext/plain115524https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5280/3/sabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf.txte14f057720b748e48072d96dcdd17f77MD53THUMBNAILsabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf.jpgsabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1180https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5280/4/sabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf.jpgbd58c6ee87cec9d329aa676ce0079a08MD54ORIGINALsabrineteixeiraferrazgrunewald.pdfsabrineteixeiraferrazgrunewald.pdfapplication/pdf2196276https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5280/1/sabrineteixeiraferrazgrunewald.pdfa35b4952461b11218a691a57ab770375MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5280/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/52802019-06-16 06:34:59.632oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5280TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:34:59Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol
title Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol
spellingShingle Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol
Grünewald, Sabrine Teixeira Ferraz
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Baço
Esplenectomia
Paracetamol
Fígado
Falência hepática aguda
Spleen
Splenectomy
Acetaminophen
Liver
Liver failure
title_short Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol
title_full Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol
title_fullStr Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol
title_full_unstemmed Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol
title_sort Avaliação morfofuncional do implante esplênico autógeno e sua relação com a histologia hepática em um modelo murino de injúria por paracetamol
author Grünewald, Sabrine Teixeira Ferraz
author_facet Grünewald, Sabrine Teixeira Ferraz
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Teixeira, Henrique Couto
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786910Y2
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Rezende, Alice Belleigoli
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772503H9
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Resende, Vivian
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792071J6
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4511749H6
dc.contributor.author.fl_str_mv Grünewald, Sabrine Teixeira Ferraz
contributor_str_mv Teixeira, Henrique Couto
Rezende, Alice Belleigoli
Resende, Vivian
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Baço
Esplenectomia
Paracetamol
Fígado
Falência hepática aguda
Spleen
Splenectomy
Acetaminophen
Liver
Liver failure
dc.subject.por.fl_str_mv Baço
Esplenectomia
Paracetamol
Fígado
Falência hepática aguda
Spleen
Splenectomy
Acetaminophen
Liver
Liver failure
description O baço apresenta várias funções, como fagocitose de microrganismos, produção de imunoglobulinas e filtração do sangue. O baço também possui relação anatômica e funcional com o fígado, embora existam poucas pesquisas sobre esse aspecto. O modelo da esplenectomia seguida de implante esplênico autógeno é baseado na capacidade regenerativa do baço, sendo utilizado para estudo de suas funções. Já o modelo da injúria hepática química consiste na indução de lesão hepatocelular para avaliação da função hepática. O objetivo desse trabalho foi avaliar a função de filtração do baço no modelo de implante autógeno, e estudar sua relação funcional com o fígado no modelo de injúria hepática química. Cinquenta e dois camundongos BALB/C fêmeas foram randomizados nos grupos: operação simulada, esplenectomia total, esplenectomia e implante autógeno do baço em omento maior, e grupo controle. Após 7, 14 e 28 dias da cirurgia, a filtração esplênica foi avaliada com da contagem de corpúsculos de Howell-Jolly e eritrócitos com indentações. No 28º dia, os animais receberam paracetamol 400mg/kg por gavagem, sendo eutanasiados após 12 ou 24 horas. Realizou-se dosagem de transaminases hepáticas, e avaliação histológica do fígado e baço. Quanto a função de filtração, o grupo esplenectomizado demonstrou filtração insuficiente em todas as análises, enquanto o grupo do implante autógeno evoluiu com recuperação progressiva da função após o 14º dia. A avaliação histológica dos implantes mostrou, no 28º dia após a cirurgia, aspecto morfológico similar ao baço normal. A dosagem de transaminases após a injúria medicamentosa não permitiu uma definição quanto a influência do baço sobre as mesmas. A histopatologia hepática mostrou agravamento temporal da lesão, com necrose centrolobular mais intensa no grupo esplenectomizado que nos demais, sugerindo um papel protetor do baço nesse modelo de injúria. Assim, os implantes esplênicos apresentaram recuperação estrutural e funcional, demonstrando a capacidade do implante autógeno de resgatar a função de filtração do baço íntegro. De forma inédita, foi demonstrado que a integridade da função esplênica pode estar associada à função hepática, uma vez que a presença do baço ou do implante esplênico amenizou os efeitos da lesão hepática induzida quimicamente.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-11-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-07T19:03:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-21
2017-08-07T19:03:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5280
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5280
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB – Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5280/3/sabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5280/4/sabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5280/1/sabrineteixeiraferrazgrunewald.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5280/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e14f057720b748e48072d96dcdd17f77
bd58c6ee87cec9d329aa676ce0079a08
a35b4952461b11218a691a57ab770375
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661350642974720