Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Rafael Moraes
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3907
Resumo: O uso de terapia hormonal na menopausa não está isento de riscos sendo relatados eventos adversos como embolia pulmonar e câncer após seu uso. Nestes casos, os fitoestrogênios, compostos estrogênicos presentes nas plantas, podem ser utilizados como alternativa ao tratamento hormonal, já existindo comprovação da eficácia e segurança em seu uso. O extrato de Ginkgo biloba, um dos fitoterápicos mais consumidos no mundo, utilizado para o tratamento de distúrbios circulatórios e neurológicos, produziu efeito estrogênico in vitro em células tumorais MCF7 e promoveu alteração do epitélio vaginal de camundongos, aventando a possibilidade do seu uso como um fitoestrogênio. Porém, ainda não existem estudos conclusivos in vivo indicando o efeito estrogênico do extrato, sendo este o objetivo do presente trabalho. Neste experimento, foram utilizadas 70 ratas Wistar, pré-púberes, com 22 dias de idade. As ratas foram pesadas e distribuídas aleatoriamente em sete grupos com 10 animais em cada. O grupo controle negativo recebeu 0,4mL de água destilada via intragástrica. O grupo controle positivo recebeu 1µg/Kg de 17α-estradiol em 0,3mL de óleo mineral, via subcutânea. Os grupos tratados receberam extrato de Ginkgo biloba nas doses de 4, 40, 100, 500 e 1000mg/Kg/dia, administrado em 0,4mL de solução aquosa via intragástrica. A administração das soluções ocorreu uma vez ao dia por três dias. Após 24 horas do último dia de tratamento foi analisada a presença de abertura vaginal e os animais foram eutanasiados para remoção do trato reprodutor. O útero foi separado da vagina e dos ovários e então pesado. Análise histomorfométrica dos cornos uterinos e vagina (espessura da mucosa vaginal e do epitélio superficial uterino) foi realizada. A análise estatística dos dados obtidos foi feita pelo teste ANOVA seguido de teste post-hoc de Tukey ou Dunnett T3 com nível de significância de α = 0,05. O tratamento com Ginkgo biloba não alterou o peso corporal nem o peso uterino. A espessura da mucosa vaginal foi menor nos animais que receberam 1000mg/Kg do extrato. Nos animais tratados com 4, 40, 100 e 500mg/Kg de G. biloba observou-se aumento da espessura do epitélio superficial uterino. Podemos concluir que o extrato de Ginkgo biloba estudado apresentou indícios de efeito estrogênico quando administrado a ratas Wistar nas doses de 4, 40, 100 e 500mg/Kg e efeito antiestrogênico na dose de 1000mg/Kg.
id UFJF_dc5d219b67fa910f76f5ee30e5628f40
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/3907
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Guerra, Martha de Oliveirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787980P4Peters, Vera Mariahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780048E6Boechat, Luis Henrique Barbosahttp://lattes.cnpq.brReis, João Evangelista de Paulahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783809P9http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759725E8Pinto, Rafael Moraes2017-03-30T11:25:48Z2017-03-292017-03-30T11:25:48Z2009-08-10https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3907O uso de terapia hormonal na menopausa não está isento de riscos sendo relatados eventos adversos como embolia pulmonar e câncer após seu uso. Nestes casos, os fitoestrogênios, compostos estrogênicos presentes nas plantas, podem ser utilizados como alternativa ao tratamento hormonal, já existindo comprovação da eficácia e segurança em seu uso. O extrato de Ginkgo biloba, um dos fitoterápicos mais consumidos no mundo, utilizado para o tratamento de distúrbios circulatórios e neurológicos, produziu efeito estrogênico in vitro em células tumorais MCF7 e promoveu alteração do epitélio vaginal de camundongos, aventando a possibilidade do seu uso como um fitoestrogênio. Porém, ainda não existem estudos conclusivos in vivo indicando o efeito estrogênico do extrato, sendo este o objetivo do presente trabalho. Neste experimento, foram utilizadas 70 ratas Wistar, pré-púberes, com 22 dias de idade. As ratas foram pesadas e distribuídas aleatoriamente em sete grupos com 10 animais em cada. O grupo controle negativo recebeu 0,4mL de água destilada via intragástrica. O grupo controle positivo recebeu 1µg/Kg de 17α-estradiol em 0,3mL de óleo mineral, via subcutânea. Os grupos tratados receberam extrato de Ginkgo biloba nas doses de 4, 40, 100, 500 e 1000mg/Kg/dia, administrado em 0,4mL de solução aquosa via intragástrica. A administração das soluções ocorreu uma vez ao dia por três dias. Após 24 horas do último dia de tratamento foi analisada a presença de abertura vaginal e os animais foram eutanasiados para remoção do trato reprodutor. O útero foi separado da vagina e dos ovários e então pesado. Análise histomorfométrica dos cornos uterinos e vagina (espessura da mucosa vaginal e do epitélio superficial uterino) foi realizada. A análise estatística dos dados obtidos foi feita pelo teste ANOVA seguido de teste post-hoc de Tukey ou Dunnett T3 com nível de significância de α = 0,05. O tratamento com Ginkgo biloba não alterou o peso corporal nem o peso uterino. A espessura da mucosa vaginal foi menor nos animais que receberam 1000mg/Kg do extrato. Nos animais tratados com 4, 40, 100 e 500mg/Kg de G. biloba observou-se aumento da espessura do epitélio superficial uterino. Podemos concluir que o extrato de Ginkgo biloba estudado apresentou indícios de efeito estrogênico quando administrado a ratas Wistar nas doses de 4, 40, 100 e 500mg/Kg e efeito antiestrogênico na dose de 1000mg/Kg.The use of hormonal therapy in menopause is not absent of risks being related to adverse effects such as pulmonary embolism and cancer due to its use. In these cases, phytoestrogens, the estrogenic compounds present in plants, can be used as an alternative to the hormonal treatment. There is already proof of efficacy and safety in their use. Ginkgo biloba extract, one of the most consumed phytotherapics in the world, used to the treatment of circulatory and neurologic disturbs, produced estrogenic effect in vitro in MCF7 tumoral cells and promoted alteration in the vaginal epithelium of mice, suggesting a possibility of being used as a phytoestrogen. However, there are not conclusive studies in vivo indicating the estrogenic effect of any Ginkgo biloba extract, being this the objective of this work. In this experiment seventy 22 day-old impuberal Wistar rats were used. The rats were weighed and randomly distributed into seven groups with ten animals each. The negative control group received 0.4mL of distilled water, by gavage. The positive control group received 1 µg/Kg of 17α-estradiol in 0.3mL of mineral oil, by subcutaneous injection. The treated groups received Ginkgo biloba extract in doses of 4, 40, 100, 500 and 1000mg/Kg/day, administered in 0.4mL of aqueous solution, by gavage. The administration of the solutions occurred once a day during three days. After 24 hours from the last day of treatment the presence of vaginal opening was analyzed and the animals were euthanized to remove the reproductive tract. The uterus was separated from the vagina and from the ovaries and then weighted. The uterine horns and the vagina were fixed to histomorphometric analysis and vaginal mucosa and uterine superficial epithelium thickness were measured. Statistical comparisons were made, using ANOVA, followed by post hoc Tukey or Dunnett T3. The level of significance of tests was α = 0.05. The Ginkgo biloba treatment did not alter the body weight neither the uterine weight. The vaginal mucosa thickness was thinner in the animals that received 1000mg/Kg of the extract. In the animals treated with 4, 40, 100 and 500mg/Kg of Ginkgo biloba it was observed that the uterine superficial epithelium was thicker. We conclude that the Ginkgo biloba extract studied showed indications of an estrogenic effect when administered to Wistar rats with doses of 4, 40, 100 and 500mg/Kg and an anti-estrogenic effect with a dose of 1000mg/Kg.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEEstrogêniosGinkgo bilobaModuladores seletivos do receptor estrogênicoEstrogensGinkgo bilobaSelective estrogen receptor modulatorsAvaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTrafaelmoraespinto.pdf.txtrafaelmoraespinto.pdf.txtExtracted texttext/plain86355https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3907/3/rafaelmoraespinto.pdf.txtb66c3999d710f258102abfedb7448b47MD53THUMBNAILrafaelmoraespinto.pdf.jpgrafaelmoraespinto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1369https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3907/4/rafaelmoraespinto.pdf.jpg4abd75901cc7aad6b773fcc1e5c936daMD54ORIGINALrafaelmoraespinto.pdfrafaelmoraespinto.pdfapplication/pdf447765https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3907/1/rafaelmoraespinto.pdfb928e9b6d5d9c3600bc07d8048d510f2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3907/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/39072019-11-07 12:04:14.957oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/3907TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:04:14Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes
title Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes
spellingShingle Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes
Pinto, Rafael Moraes
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Estrogênios
Ginkgo biloba
Moduladores seletivos do receptor estrogênico
Estrogens
Ginkgo biloba
Selective estrogen receptor modulators
title_short Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes
title_full Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes
title_fullStr Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes
title_full_unstemmed Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes
title_sort Avaliação do efeito estrogênico do Ginkgo biloba em ratas Wistar impúberes
author Pinto, Rafael Moraes
author_facet Pinto, Rafael Moraes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Guerra, Martha de Oliveira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787980P4
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Peters, Vera Maria
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780048E6
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Boechat, Luis Henrique Barbosa
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Reis, João Evangelista de Paula
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783809P9
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759725E8
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Rafael Moraes
contributor_str_mv Guerra, Martha de Oliveira
Peters, Vera Maria
Boechat, Luis Henrique Barbosa
Reis, João Evangelista de Paula
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Estrogênios
Ginkgo biloba
Moduladores seletivos do receptor estrogênico
Estrogens
Ginkgo biloba
Selective estrogen receptor modulators
dc.subject.por.fl_str_mv Estrogênios
Ginkgo biloba
Moduladores seletivos do receptor estrogênico
Estrogens
Ginkgo biloba
Selective estrogen receptor modulators
description O uso de terapia hormonal na menopausa não está isento de riscos sendo relatados eventos adversos como embolia pulmonar e câncer após seu uso. Nestes casos, os fitoestrogênios, compostos estrogênicos presentes nas plantas, podem ser utilizados como alternativa ao tratamento hormonal, já existindo comprovação da eficácia e segurança em seu uso. O extrato de Ginkgo biloba, um dos fitoterápicos mais consumidos no mundo, utilizado para o tratamento de distúrbios circulatórios e neurológicos, produziu efeito estrogênico in vitro em células tumorais MCF7 e promoveu alteração do epitélio vaginal de camundongos, aventando a possibilidade do seu uso como um fitoestrogênio. Porém, ainda não existem estudos conclusivos in vivo indicando o efeito estrogênico do extrato, sendo este o objetivo do presente trabalho. Neste experimento, foram utilizadas 70 ratas Wistar, pré-púberes, com 22 dias de idade. As ratas foram pesadas e distribuídas aleatoriamente em sete grupos com 10 animais em cada. O grupo controle negativo recebeu 0,4mL de água destilada via intragástrica. O grupo controle positivo recebeu 1µg/Kg de 17α-estradiol em 0,3mL de óleo mineral, via subcutânea. Os grupos tratados receberam extrato de Ginkgo biloba nas doses de 4, 40, 100, 500 e 1000mg/Kg/dia, administrado em 0,4mL de solução aquosa via intragástrica. A administração das soluções ocorreu uma vez ao dia por três dias. Após 24 horas do último dia de tratamento foi analisada a presença de abertura vaginal e os animais foram eutanasiados para remoção do trato reprodutor. O útero foi separado da vagina e dos ovários e então pesado. Análise histomorfométrica dos cornos uterinos e vagina (espessura da mucosa vaginal e do epitélio superficial uterino) foi realizada. A análise estatística dos dados obtidos foi feita pelo teste ANOVA seguido de teste post-hoc de Tukey ou Dunnett T3 com nível de significância de α = 0,05. O tratamento com Ginkgo biloba não alterou o peso corporal nem o peso uterino. A espessura da mucosa vaginal foi menor nos animais que receberam 1000mg/Kg do extrato. Nos animais tratados com 4, 40, 100 e 500mg/Kg de G. biloba observou-se aumento da espessura do epitélio superficial uterino. Podemos concluir que o extrato de Ginkgo biloba estudado apresentou indícios de efeito estrogênico quando administrado a ratas Wistar nas doses de 4, 40, 100 e 500mg/Kg e efeito antiestrogênico na dose de 1000mg/Kg.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-08-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-03-30T11:25:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-03-29
2017-03-30T11:25:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3907
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3907
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3907/3/rafaelmoraespinto.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3907/4/rafaelmoraespinto.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3907/1/rafaelmoraespinto.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3907/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b66c3999d710f258102abfedb7448b47
4abd75901cc7aad6b773fcc1e5c936da
b928e9b6d5d9c3600bc07d8048d510f2
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661383991885824