As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10846 |
Resumo: | Este trabalho apresenta a pesquisa “As Áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano”. Trata-se de uma pesquisa que objetiva identificar quais são as contribuições possíveis que o cinema africano pode trazer para o ensino de história e a abordagem das culturas africanas em salas de aula no Brasil, mas especificamente na municipalidade de Juiz de Fora. Especificamente, ela busca: compreender quais as percepções que professores e alunos de escolas municipais de Juiz de fora têm do continente africano e de suas culturas, identificar como essas percepções foram socialmente construídas, apreender as possíveis mudanças ocorridas nas percepções de professores e alunos em relação ao continente africano a partir de fruição e filmes africanos e, por fim, contribuir no desenvolvimento de estratégias para o ensino da história do continente africano e para a abordagem de suas culturas em salas de aula de escolas municipais de Juiz de Fora a partir de filmes africanos. O enfoque teórico-metodológico que orientou o trabalho foi a abordagem qualitativa de cunho histórico-cultural, escolhendo como companheiros de conversa, entre outros, Mikhail Braktin, Lev Vigotski, Homi K. Bhabha, Boaventura de Sousa Santos. O campo foi constituído com professores e alunos de escolas municipais de Juiz de Fora. A fruição dialógica e a conversa pós-fruição de filmes africanos foram usadas como instrumentos para tecer os dados empíricos da pesquisa. A partir da memória fílmica materializada no discurso dos sujeitos, foi possível notar que antes da pesquisa, professores e alunos percebiam o continente africano como um lugar sofrido e habitado pela fome, miséria, doenças, etc. Também tinham uma visão de África selvagem caracterizada pelo tribalismo e pelo convívio com os animais selvagens, e por fim a visão de uma África onde guerras e conflitos são acontecimentos cotidianos. Essas percepções decorrem do acesso e visualização das múltiplas imagens que circulam na sociedade em relação ao continente africano por meio dos diversos canais. Especificamente nesse aspecto, o acesso e a visualização de filmes sobre o continente africano tem grande peso. Até então, era uma visualização não problematizada. Durante a pesquisa, os sujeitos entenderam a importância de problematizar as diversas narrativas fílmicas acerca do continente africano. Além disso, a diversidade do continente – diversidade dos seus lugares, seus povos e seus modos de ser e estar no mundo – foi percebida por professores e alunos. Onde enxergavam apenas uma África sofrida, conseguiram enxergar um continente com suas dificuldades cotidianas fazendo também aproximações com o contexto brasileiro. Onde se via apenas guerras e conflitos, enxerga-se também alegria e felicidade. Assim aparece a primeira grande contribuição que o cinema africano pode trazer para o ensino de história africana e para a abordagem das culturas africanas em sala de aula. Trata-se da possibilidade de mudança de olhar em relação ao referido continente. Isso passa pela diversidade de temas que podem ser discutidos a partir da fruição de um filme africano. A segunda grande contribuição diz respeito à abordagem metodológica para trabalhar os temas que atravessam os filmes. Essa abordagem pode variar de acordo com o público. |
id |
UFJF_df815214a08ed4701203618f873d170a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/10846 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
Freitas, Maria Teresa de Assunçãohttp://lattes.cnpq.br/Moreira, Ana Rosa Costa Picançohttp://lattes.cnpq.br/Santos, Núbia Aparecida Shaperhttp://lattes.cnpq.br/Santos, Edméa Oliveira dosPassos, Mailsa Carla Pintohttp://lattes.cnpq.br/Kpoholo, Senakpon Fabrice Fidèle2019-09-24T12:53:35Z2019-09-182019-09-24T12:53:35Z2019-03-22https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10846Este trabalho apresenta a pesquisa “As Áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano”. Trata-se de uma pesquisa que objetiva identificar quais são as contribuições possíveis que o cinema africano pode trazer para o ensino de história e a abordagem das culturas africanas em salas de aula no Brasil, mas especificamente na municipalidade de Juiz de Fora. Especificamente, ela busca: compreender quais as percepções que professores e alunos de escolas municipais de Juiz de fora têm do continente africano e de suas culturas, identificar como essas percepções foram socialmente construídas, apreender as possíveis mudanças ocorridas nas percepções de professores e alunos em relação ao continente africano a partir de fruição e filmes africanos e, por fim, contribuir no desenvolvimento de estratégias para o ensino da história do continente africano e para a abordagem de suas culturas em salas de aula de escolas municipais de Juiz de Fora a partir de filmes africanos. O enfoque teórico-metodológico que orientou o trabalho foi a abordagem qualitativa de cunho histórico-cultural, escolhendo como companheiros de conversa, entre outros, Mikhail Braktin, Lev Vigotski, Homi K. Bhabha, Boaventura de Sousa Santos. O campo foi constituído com professores e alunos de escolas municipais de Juiz de Fora. A fruição dialógica e a conversa pós-fruição de filmes africanos foram usadas como instrumentos para tecer os dados empíricos da pesquisa. A partir da memória fílmica materializada no discurso dos sujeitos, foi possível notar que antes da pesquisa, professores e alunos percebiam o continente africano como um lugar sofrido e habitado pela fome, miséria, doenças, etc. Também tinham uma visão de África selvagem caracterizada pelo tribalismo e pelo convívio com os animais selvagens, e por fim a visão de uma África onde guerras e conflitos são acontecimentos cotidianos. Essas percepções decorrem do acesso e visualização das múltiplas imagens que circulam na sociedade em relação ao continente africano por meio dos diversos canais. Especificamente nesse aspecto, o acesso e a visualização de filmes sobre o continente africano tem grande peso. Até então, era uma visualização não problematizada. Durante a pesquisa, os sujeitos entenderam a importância de problematizar as diversas narrativas fílmicas acerca do continente africano. Além disso, a diversidade do continente – diversidade dos seus lugares, seus povos e seus modos de ser e estar no mundo – foi percebida por professores e alunos. Onde enxergavam apenas uma África sofrida, conseguiram enxergar um continente com suas dificuldades cotidianas fazendo também aproximações com o contexto brasileiro. Onde se via apenas guerras e conflitos, enxerga-se também alegria e felicidade. Assim aparece a primeira grande contribuição que o cinema africano pode trazer para o ensino de história africana e para a abordagem das culturas africanas em sala de aula. Trata-se da possibilidade de mudança de olhar em relação ao referido continente. Isso passa pela diversidade de temas que podem ser discutidos a partir da fruição de um filme africano. A segunda grande contribuição diz respeito à abordagem metodológica para trabalhar os temas que atravessam os filmes. Essa abordagem pode variar de acordo com o público.Ce travail présente la recherche "L'Afrique en salles de classe: possibilités de voyages à partir du cinéma africain". Il s’agit d’une recherche qui vise à identifier les contributions possibles du cinéma africain à l’enseignement de l’histoire et à l’abordage des cultures africaines ens salles de classe au Brésil, mais plus particulièrement de la municipalité de Juiz de Fora. Plus précisément, elle vise à: comprendre les perceptions qu'ont les enseignants et les étudiants des écoles municipales de Juiz de Fora à propôs du continent africain et de ses cultures, identifier comment ces perceptions ont été socialement construites, appréhender les possibles changements de perceptions des enseignants et des élèves en relation avec le continent africain à partir de fruition de films africains et, enfin, contribuer au développement de stratégies pour enseigner l’histoire du continent africain et l’abordage de ses cultures en salles de classe des écoles municipales de Juiz de Fora à partir de films africains. L'approche théorico-méthodologique qui a guidé le travail a été l'approche qualitative historico-culturelle, en choisissant comme compagnons de conversation, entre autres, Mikhail Braktin, Lev Vigotski, Homi K. Bhabha et Boaventura de Sousa Santos. Le champs de recherche a été constitué avec des enseignants et des élèves des écoles municipales de Juiz de ForaLa fruition dialogique et la conversation post-fruition sur les films africains ont été utilisés comme outils pour tisser les données empiriques de la recherche. À partir de la mémoire filmique matérialisée dans le discours des sujets, il a été possible de remarquer qu'avant la recherche, enseignants et étudiants percevaient le continent africain comme un lieu de souffrance et habité par la faim, la misère, les maladies, etc. Ils avaient également une vision de d'Afrique sauvage caractérisée par le tribalisme et la convivialité avec la faune, et enfin la vision d'une Afrique où les guerres et les conflits sont des événements quotidiens. Ces perceptions découlent de l'accès et de la visualisation des multiples images qui circulent dans la société à propos du continent africain, à travers les différents canaux. À cet égard, l'accès et la visualisation de films sur le continent africain ont un poids considérable. Jusque-là, c'était une visualisation non problématisée. Au cours de la recherche, les sujets ont compris l’importance de la problématisation des différents récits cinématographiques sur le continent africain. De plus, la diversité du continent - la diversité de ses lieux, de ses peuples et de ses manières d'être et d'être dans le monde - a été perçue par les enseignants et les élèves. Là où ils ne voyaient qu’une Afrique souffrante, ils ont pu voir un continent avec ses difficultés quotidiennes em faisant aussi des rapprochements avec le contexte brésilien. Là où ne se voyait que guerres et conflits, on voit aussi de la joie et du bonheur. Ainsi apparaît la première grande contribution que le cinéma africain puisse apporter à l'enseignement de l'histoire africaine et à l'abordage des cultures africaines en classe. Il s’agit de la possibilité d'un changement de regard sur le continent africain. Cela passe par la diversité des thèmes qui peuvent être discutés à partir de la fruition d’un film africain. La deuxième contribution majeure concerne l’approche méthodologique pour travailler sur les thèmes qui traversent les films. Cette approche peut varier en fonction du public.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOEducaçãoCinema e educaçãoCultura africanaCinema africanoAs áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africanoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALsenakponfabricefidelekpoholo.pdfsenakponfabricefidelekpoholo.pdfapplication/pdf9596861https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/1/senakponfabricefidelekpoholo.pdf6465b79ad81d4a997c2b4422bf114cb1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/3/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD53TEXTsenakponfabricefidelekpoholo.pdf.txtsenakponfabricefidelekpoholo.pdf.txtExtracted texttext/plain458953https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/4/senakponfabricefidelekpoholo.pdf.txt11b3d1fe49a426ff7294649a8e8c8764MD54THUMBNAILsenakponfabricefidelekpoholo.pdf.jpgsenakponfabricefidelekpoholo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1207https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/5/senakponfabricefidelekpoholo.pdf.jpgdbc11400f7495def17fdae650247c5ebMD55ufjf/108462019-09-25 03:10:31.915oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/10846TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-09-25T06:10:31Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano |
title |
As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano |
spellingShingle |
As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano Kpoholo, Senakpon Fabrice Fidèle CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO Educação Cinema e educação Cultura africana Cinema africano |
title_short |
As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano |
title_full |
As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano |
title_fullStr |
As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano |
title_full_unstemmed |
As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano |
title_sort |
As áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano |
author |
Kpoholo, Senakpon Fabrice Fidèle |
author_facet |
Kpoholo, Senakpon Fabrice Fidèle |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Freitas, Maria Teresa de Assunção |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/ |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Moreira, Ana Rosa Costa Picanço |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/ |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Santos, Núbia Aparecida Shaper |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/ |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Santos, Edméa Oliveira dos |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Passos, Mailsa Carla Pinto |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/ |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kpoholo, Senakpon Fabrice Fidèle |
contributor_str_mv |
Freitas, Maria Teresa de Assunção Moreira, Ana Rosa Costa Picanço Santos, Núbia Aparecida Shaper Santos, Edméa Oliveira dos Passos, Mailsa Carla Pinto |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO Educação Cinema e educação Cultura africana Cinema africano |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Educação Cinema e educação Cultura africana Cinema africano |
description |
Este trabalho apresenta a pesquisa “As Áfricas em sala de aula: possibilidades de viagens a partir do cinema africano”. Trata-se de uma pesquisa que objetiva identificar quais são as contribuições possíveis que o cinema africano pode trazer para o ensino de história e a abordagem das culturas africanas em salas de aula no Brasil, mas especificamente na municipalidade de Juiz de Fora. Especificamente, ela busca: compreender quais as percepções que professores e alunos de escolas municipais de Juiz de fora têm do continente africano e de suas culturas, identificar como essas percepções foram socialmente construídas, apreender as possíveis mudanças ocorridas nas percepções de professores e alunos em relação ao continente africano a partir de fruição e filmes africanos e, por fim, contribuir no desenvolvimento de estratégias para o ensino da história do continente africano e para a abordagem de suas culturas em salas de aula de escolas municipais de Juiz de Fora a partir de filmes africanos. O enfoque teórico-metodológico que orientou o trabalho foi a abordagem qualitativa de cunho histórico-cultural, escolhendo como companheiros de conversa, entre outros, Mikhail Braktin, Lev Vigotski, Homi K. Bhabha, Boaventura de Sousa Santos. O campo foi constituído com professores e alunos de escolas municipais de Juiz de Fora. A fruição dialógica e a conversa pós-fruição de filmes africanos foram usadas como instrumentos para tecer os dados empíricos da pesquisa. A partir da memória fílmica materializada no discurso dos sujeitos, foi possível notar que antes da pesquisa, professores e alunos percebiam o continente africano como um lugar sofrido e habitado pela fome, miséria, doenças, etc. Também tinham uma visão de África selvagem caracterizada pelo tribalismo e pelo convívio com os animais selvagens, e por fim a visão de uma África onde guerras e conflitos são acontecimentos cotidianos. Essas percepções decorrem do acesso e visualização das múltiplas imagens que circulam na sociedade em relação ao continente africano por meio dos diversos canais. Especificamente nesse aspecto, o acesso e a visualização de filmes sobre o continente africano tem grande peso. Até então, era uma visualização não problematizada. Durante a pesquisa, os sujeitos entenderam a importância de problematizar as diversas narrativas fílmicas acerca do continente africano. Além disso, a diversidade do continente – diversidade dos seus lugares, seus povos e seus modos de ser e estar no mundo – foi percebida por professores e alunos. Onde enxergavam apenas uma África sofrida, conseguiram enxergar um continente com suas dificuldades cotidianas fazendo também aproximações com o contexto brasileiro. Onde se via apenas guerras e conflitos, enxerga-se também alegria e felicidade. Assim aparece a primeira grande contribuição que o cinema africano pode trazer para o ensino de história africana e para a abordagem das culturas africanas em sala de aula. Trata-se da possibilidade de mudança de olhar em relação ao referido continente. Isso passa pela diversidade de temas que podem ser discutidos a partir da fruição de um filme africano. A segunda grande contribuição diz respeito à abordagem metodológica para trabalhar os temas que atravessam os filmes. Essa abordagem pode variar de acordo com o público. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-24T12:53:35Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-18 2019-09-24T12:53:35Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-03-22 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10846 |
url |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10846 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Educação |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/1/senakponfabricefidelekpoholo.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/2/license_rdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/3/license.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/4/senakponfabricefidelekpoholo.pdf.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10846/5/senakponfabricefidelekpoholo.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6465b79ad81d4a997c2b4422bf114cb1 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 ffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1 11b3d1fe49a426ff7294649a8e8c8764 dbc11400f7495def17fdae650247c5eb |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801661309801988096 |