Arthur Ramos e a representação “criança problema”: algumas dimensões de permanência e de deslocamento no tempo passado e na atualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa, Crístia Rosineiri Gonçalves Lopes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/192
Resumo: A presente pesquisa, de cunho fundamentalmente historiográfico, se consubstancia na possibilidade de revisitar a constituição histórica da noção de “criança problema”, no Brasil, nos anos 1930, com Arthur Ramos; para, a partir desta retomada, investigar acerca da existência de algumas dimensões de permanência e de deslocamentos da atual representação “criança problema” na escola em relação à constituição histórica dessa representação na primeira metade do século XX, com esse referido médico e educador baiano, dentro do movimento conhecido como Escola Nova. Portanto, busco dentro do ritmo lógico pretendido, que os capítulos que constituem este percurso tragam uma investigação e uma abordagem não totalizante, mas significativa da constituição histórica dessa noção de “criança problema”, com Ramos, e dos problemas escolares da criança, na atualidade, no propósito de tentar responder se há ou não algumas dimensões de permanência e de deslocamento na representação “criança problema”, na atualidade, em relação à noção constituída no passado histórico a ser recortado pela presente pesquisa. A minha abordagem pretende estar ancorada em uma indagação fundante: se tal dimensão é a mesma da colocada na década de 1930. Não sendo a mesma, perguntarei acerca do que permaneceu e do que deslocou, tendo para esta investigação duas balizas fundamentais pertencentes à metodologia da tomada do passado histórico calcada na interlocução entre a hermenêutica histórica e a psicanálise. A primeira é a noção ricoueriana de “herança”, que incorpora as dimensões do mesmo e do novo, que me permitirá, no nível metodológico, a análise de algumas dimensões de permanência e deslocamento entre o passado e o presente. A segunda é a dimensão do ponto de real desse passado histórico da constituição da noção “criança problema”, com Arthur Ramos. Tal categoria será usada não no intento de oficializar uma explicação da origem dos problemas escolares; não com o objetivo de explicar o passado da constituição investigada. Mas, sim no sentido de possibilitar dizer algo dele a partir dos seus efeitos. Entendendo esse real, não como sinônimo de realidade, mas como compreendido pela psicanálise: um ponto resistente ao simbólico, que insiste no seu caráter de retorno e que, quando sustentado, funda possibilidades inéditas. Um ponto que constitui uma dimensão de permanência mais radical que as demais recortadas.
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Portanto, busco dentro do ritmo lógico pretendido, que os capítulos que constituem este percurso tragam uma investigação e uma abordagem não totalizante, mas significativa da constituição histórica dessa noção de “criança problema”, com Ramos, e dos problemas escolares da criança, na atualidade, no propósito de tentar responder se há ou não algumas dimensões de permanência e de deslocamento na representação “criança problema”, na atualidade, em relação à noção constituída no passado histórico a ser recortado pela presente pesquisa. A minha abordagem pretende estar ancorada em uma indagação fundante: se tal dimensão é a mesma da colocada na década de 1930. Não sendo a mesma, perguntarei acerca do que permaneceu e do que deslocou, tendo para esta investigação duas balizas fundamentais pertencentes à metodologia da tomada do passado histórico calcada na interlocução entre a hermenêutica histórica e a psicanálise. A primeira é a noção ricoueriana de “herança”, que incorpora as dimensões do mesmo e do novo, que me permitirá, no nível metodológico, a análise de algumas dimensões de permanência e deslocamento entre o passado e o presente. A segunda é a dimensão do ponto de real desse passado histórico da constituição da noção “criança problema”, com Arthur Ramos. Tal categoria será usada não no intento de oficializar uma explicação da origem dos problemas escolares; não com o objetivo de explicar o passado da constituição investigada. Mas, sim no sentido de possibilitar dizer algo dele a partir dos seus efeitos. Entendendo esse real, não como sinônimo de realidade, mas como compreendido pela psicanálise: um ponto resistente ao simbólico, que insiste no seu caráter de retorno e que, quando sustentado, funda possibilidades inéditas. Um ponto que constitui uma dimensão de permanência mais radical que as demais recortadas.Esta investigación, de naturaleza principalmente historiográfica, se manifiesta en la posibilidad de volver a examinar la constitución históricadel concepto de "niño problema" en Brasil, en losaños del 1930, con Arthur Ramos; para a partir de esta retomada, investigar sobre la existencia de ciertas dimensiones de permanencia y de desplazamiento de la actual representación "niño problema" en la escuela en relación con la constitución histórica de esta representación en la primera mitad del siglo XX, con esto dicho médico y educador de Bahía, dentro del movimiento conocido como la Nueva Escuela.Por lo tanto, busco en el ritmo lógico previsto, que los capítulos que componen esta trayectoriaconduzcan a una investigación y un enfoque no totalizador pero significativode la constitución histórica de esta noción de "niño problema" con Ramos, y de los problemas escolares de los niños, hoy , con el fin de tratar de responder si hay o no algunas dimensiones de la permanencia y del desplazamiento en la representación de "niño problema", hoy en día, alrededor de las nociones incorporadas en el pasado histórico que será destacado por esta investigación.Mi enfoque debe anclarse en una cuestión fundamental: si esta dimensión es la misma según lo establecido en la década de 1930.No siendo la misma, preguntaré acerca de lo que quedó y lo que desplazó, presentandopara esta investigación dos objetivos fundamentales relativos a la metodología de vueltaal pasado históricobasado en la interlocución entre la hermenéutica histórica y el psicoanálisis.La primera es la noción ricoueriana de "herencia", que incorpora las dimensiones de lo mismo y del nuevo, lo que me permitirá, en el plano metodológico, el análisis de algunas dimensiones de la permanencia y del desplazamiento entre el pasado y el presente. El segundo se refiere a la dimensión del puntode real del pasado histórico de la constitución del concepto "niño problema", con Arthur Ramos.La comprensión de este real, no como sinónimo de la realidad, sino como lo entiende el psicoanálisis: un punto que resiste lo simbólico, que insiste en su carácter de retorno y que, cuando sostenido, funda posibilidades sin precedentes. Un punto que es una dimensión de la permanencia más radical que las otras destacadas.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoEducaçãoCriança problemaArthur RamosProblemas escolaresEscola novaEducação como um direito socialNiño problemaArthur RamosProblemas de la escuelaNueva escuelaLa educación como un derecho socialArthur Ramos e a representação “criança problema”: algumas dimensões de permanência e de deslocamento no tempo passado e na atualidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTcristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdf.txtcristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdf.txtExtracted texttext/plain774205https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/192/3/cristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdf.txt0d34ed3b86ce21d8da55a757a39a25c1MD53THUMBNAILcristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdf.jpgcristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1236https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/192/4/cristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdf.jpga01b373ea5af57ee73a5b5323fe911d6MD54ORIGINALcristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdfcristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdfapplication/pdf3262629https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/192/1/cristiarosineirigoncalveslopescorrea.pdfddfa0e6719e6e45bf9553e50953d1100MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/192/2/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD52ufjf/1922019-11-07 11:40:42.136oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/192TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:40:42Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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