Prevalência e fatores associados a variantes do gene GLA (doença de Fabry): Screening nacional
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15658 |
Resumo: | Introdução: A Doença de Fabry (DF) é uma patologia genética, crônica, progressiva e multissistêmica ligada ao cromossomo X. É causada por variantes no gene GLA que leva à ausência ou deficiência da enzima Alfa Gal A, resultando no acúmulo de globotriaosilceramida (Gb3). Tem-se descrito na literatura mais de 1000 variantes genéticas causadoras da DF. Objetivos: Determinar a prevalência da doença de Fabry na população do estudo Rim Fabry Brasil por meio de rastreamento em pacientes da diálise e seus familiares. Caracterizar as variantes e a população do estudo, levando em conta as variáveis demográficas e clínicas presentes no questionário da triagem e na história clínica do paciente submetido ao exame de genotipagem. Avaliar as associações entre o genótipo e o fenótipo da doença de Fabry (variáveis demográficas, clínicas, diagnósticas, nível da Alfa Gal A e Lyso-Gb3). Métodos: Trata-se de um estudo transversal com dados secundários oriundos de 854 centros de diálise no Brasil, coletados no período de junho de 2013 a novembro de 2019. Foram analisados 75059 pacientes e os familiares dos positivos. Todos os dados coletados foram inseridos em um banco de dados. Um algoritmo foi criado para classificar a amostra de pacientes em diálise em: suspeitos de DF, sem suspeita de DF e pendentes de análise. Estes pendentes de análise foram analisados por especialista para decidir em qual grupo incluí-los: suspeitos ou não suspeitos. No grupo suspeitos, ficaram 6369 indivíduos que realizaram o teste de genotipagem. Os outros 68690 não realizaram o teste genético, mas tiveram os dados de sinais clínicos coletados. Resultados: Dos 75059 indivíduos triados, encontramos 408 indivíduos portadores de variantes para DF (0,54%). Na população triada a maioria era homens (58,4%), porém nos portadores de variantes houve uma inversão, sendo o sexo feminino a maioria (64,2%). Em relação a faixa etária, a população triada apresentava média de idade de 59,6 anos, já a com presença de variante, uma média de 42,7 anos. Na avaliação dos dados clínicos, a HAS foi a comorbidade mais frequente tanto nos indivíduos triados (79,39%) como nos com variante (17,89%). A região sudeste do Brasil foi a que mais triou (51,5%) e diagnosticou (79,7%). Encontramos 47 variantes diferentes, sendo a c.352C>T p.Arg118Cys a mais frequente (23,3%), com localização predominante em éxon. A variante heterozigótica foi mais prevalente (65%), e as variantes patogênicas (86%) também. Os níveis da enzima Alfa Gal A estavam alterados em 90% dos exames enquanto aos níveis de Lyso-Gb3 em 27,5%. Observamos que os sinais e sintomas mais prevalentes foram os neurológicos periféricos e transtornos gastrintestinais. Conclusões: Este é o primeiro estudo brasileiro sobre doença de Fabry de abrangência nacional, a triar homens e mulheres e mapear a junção exon-intron. A prevalência de DF na população geral do estudo (75059) foi de 0,54%. Considerando só a população que realizou o teste genético (6369), a prevalência foi de 6,40%. A idade média da população com DF foi de 42,7 anos. A DF foi mais frequente nas mulheres. Cinco variantes foram altamente frequentes entre os pacientes mutados, a mais frequente foi a c.352C>T p.Arg118Cys (24,8%). Observou-se associação genótipo/fenótipo em relação aos sintomas cardíacos e neurológicos. Encontramos diferença com significância estatística entre os pacientes com e sem variante, quanto aos níveis de Alfa-Gal A, Lyso-Gb3 e quanto a presença de sintomas renais. Os sinais típicos da DF (angioqueratoma e córnea verticilada) mostraram-se raros na população analisada. |
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Tem-se descrito na literatura mais de 1000 variantes genéticas causadoras da DF. Objetivos: Determinar a prevalência da doença de Fabry na população do estudo Rim Fabry Brasil por meio de rastreamento em pacientes da diálise e seus familiares. Caracterizar as variantes e a população do estudo, levando em conta as variáveis demográficas e clínicas presentes no questionário da triagem e na história clínica do paciente submetido ao exame de genotipagem. Avaliar as associações entre o genótipo e o fenótipo da doença de Fabry (variáveis demográficas, clínicas, diagnósticas, nível da Alfa Gal A e Lyso-Gb3). Métodos: Trata-se de um estudo transversal com dados secundários oriundos de 854 centros de diálise no Brasil, coletados no período de junho de 2013 a novembro de 2019. Foram analisados 75059 pacientes e os familiares dos positivos. Todos os dados coletados foram inseridos em um banco de dados. Um algoritmo foi criado para classificar a amostra de pacientes em diálise em: suspeitos de DF, sem suspeita de DF e pendentes de análise. Estes pendentes de análise foram analisados por especialista para decidir em qual grupo incluí-los: suspeitos ou não suspeitos. No grupo suspeitos, ficaram 6369 indivíduos que realizaram o teste de genotipagem. Os outros 68690 não realizaram o teste genético, mas tiveram os dados de sinais clínicos coletados. Resultados: Dos 75059 indivíduos triados, encontramos 408 indivíduos portadores de variantes para DF (0,54%). Na população triada a maioria era homens (58,4%), porém nos portadores de variantes houve uma inversão, sendo o sexo feminino a maioria (64,2%). Em relação a faixa etária, a população triada apresentava média de idade de 59,6 anos, já a com presença de variante, uma média de 42,7 anos. Na avaliação dos dados clínicos, a HAS foi a comorbidade mais frequente tanto nos indivíduos triados (79,39%) como nos com variante (17,89%). A região sudeste do Brasil foi a que mais triou (51,5%) e diagnosticou (79,7%). Encontramos 47 variantes diferentes, sendo a c.352C>T p.Arg118Cys a mais frequente (23,3%), com localização predominante em éxon. A variante heterozigótica foi mais prevalente (65%), e as variantes patogênicas (86%) também. Os níveis da enzima Alfa Gal A estavam alterados em 90% dos exames enquanto aos níveis de Lyso-Gb3 em 27,5%. Observamos que os sinais e sintomas mais prevalentes foram os neurológicos periféricos e transtornos gastrintestinais. Conclusões: Este é o primeiro estudo brasileiro sobre doença de Fabry de abrangência nacional, a triar homens e mulheres e mapear a junção exon-intron. A prevalência de DF na população geral do estudo (75059) foi de 0,54%. Considerando só a população que realizou o teste genético (6369), a prevalência foi de 6,40%. A idade média da população com DF foi de 42,7 anos. A DF foi mais frequente nas mulheres. Cinco variantes foram altamente frequentes entre os pacientes mutados, a mais frequente foi a c.352C>T p.Arg118Cys (24,8%). Observou-se associação genótipo/fenótipo em relação aos sintomas cardíacos e neurológicos. Encontramos diferença com significância estatística entre os pacientes com e sem variante, quanto aos níveis de Alfa-Gal A, Lyso-Gb3 e quanto a presença de sintomas renais. Os sinais típicos da DF (angioqueratoma e córnea verticilada) mostraram-se raros na população analisada.Introduction: Fabry disease (FD) is a genetic, chronic, progressive and multisystem pathology linked to the chromosome X. It is caused by variants in the gene GLA that causes enzyme Alpha Gal A absence or deficiency, leading to globotriaosylceramide (Gb3) accumulation. More than 1000 genetic variants causing FD have been described in the literature. Objectives: To determine the prevalence of Fabry disease in Brazilian population by a screening of dialysis patient population and their families. Characterize the variants and the study population, considering the demographic and clinical variables present in the screening questionnaire and in the clinical report of patients submitted to genotyping test. Evaluate associations between Fabry disease genotype and phenotype (demographic, clinical and diagnostic variables, and levels of Alpha Gal A activity and Lyso-Gb3). Method: This is a cross-sectional study with secondary data, from 854 dialysis centers in Brazil, collected from June 2013 to November 2019. A total of 75059 patients and DF patient’s family members were analyzed. All data collected were included into a database. An algorithm was created to classify dialysis patients in suspected of FD, non-suspected or pending analysis patients. These pending analysis patients were analyzed by an expert to decide which group they would be include in, suspect or non-suspect. The suspect group consisted of 6,369 individuals who underwent the genotyping test. The other 68,690 did not undergo genetic testing, but had data on signs, symptoms and comorbidities collected. Results: Of the 75,059 individuals screened, 408 individuals had FD variants. The screened population was 58.4% men, and the variant positive population was 64.2% women. Regarding the age group, the screened population had an average age of 59.5 years, and the positive variant an average of 42.7 years. In the evaluation of clinical data, SAH was the most frequent comorbidity both in screened individuals (79.39%) and in those with variants (17.89%). The Southeast region of Brazil was the one that most screened 51.5% and diagnosed 79.7% patients. We found 47 different variants, with c.352C>T p.Arg118Cys being the most frequent (23.3%) with predominant location in the exon. The heterozygous variant was more prevalent. Alfa Gal A activity was altered in 90% of the dosages while Lyso-Gb3 levels were altered in 27.5%. The most prevalent signs and symptoms were peripheric neurological disorders and gastrointestinal disorders. Conclusion: This is the first nationwide Brazilian screening study to include men and women and also map the exon-intron junction. The prevalence in the general population studied (75,059) was 0.54%. Considering the population that underwent genetic testing (6,369) it was 6.40%. The mean age of FD population was 42.7 years. FD was more frequent in women. Five variants were highly frequent among mutated patients, the most frequent being c.352C>T p.Arg118Cys (24.8%). There was a genotype/phenotype association in relation to cardiac and neurological symptoms. We found statistically significant difference when comparing patients whit and without the variant in terms of Alpha-Gal A, Lyso-Gb3 levels and the presence of renal symptoms. The typical signs of FD (angiokeratoma and whorled cornea) were rare in the analyzed population.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEDoença de FabryGenótipoFenótipoScreeningFabry diseaseGenotypePhenotypeScreeningPrevalência e fatores associados a variantes do gene GLA (doença de Fabry): Screening nacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALlucianasenradesouzasodre.pdflucianasenradesouzasodre.pdfapplication/pdf3766182https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15658/1/lucianasenradesouzasodre.pdf86618ce4ec1325afff81668144513343MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15658/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15658/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTlucianasenradesouzasodre.pdf.txtlucianasenradesouzasodre.pdf.txtExtracted texttext/plain261827https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15658/4/lucianasenradesouzasodre.pdf.txt7f9f3561c6761289679ee9ddd820a098MD54THUMBNAILlucianasenradesouzasodre.pdf.jpglucianasenradesouzasodre.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1143https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15658/5/lucianasenradesouzasodre.pdf.jpg1f5090119323f75878b1346d32202eaaMD55ufjf/156582023-08-01 03:04:30.661oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15658Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-08-01T06:04:30Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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Introdução: A Doença de Fabry (DF) é uma patologia genética, crônica, progressiva e multissistêmica ligada ao cromossomo X. É causada por variantes no gene GLA que leva à ausência ou deficiência da enzima Alfa Gal A, resultando no acúmulo de globotriaosilceramida (Gb3). Tem-se descrito na literatura mais de 1000 variantes genéticas causadoras da DF. Objetivos: Determinar a prevalência da doença de Fabry na população do estudo Rim Fabry Brasil por meio de rastreamento em pacientes da diálise e seus familiares. Caracterizar as variantes e a população do estudo, levando em conta as variáveis demográficas e clínicas presentes no questionário da triagem e na história clínica do paciente submetido ao exame de genotipagem. Avaliar as associações entre o genótipo e o fenótipo da doença de Fabry (variáveis demográficas, clínicas, diagnósticas, nível da Alfa Gal A e Lyso-Gb3). Métodos: Trata-se de um estudo transversal com dados secundários oriundos de 854 centros de diálise no Brasil, coletados no período de junho de 2013 a novembro de 2019. Foram analisados 75059 pacientes e os familiares dos positivos. Todos os dados coletados foram inseridos em um banco de dados. Um algoritmo foi criado para classificar a amostra de pacientes em diálise em: suspeitos de DF, sem suspeita de DF e pendentes de análise. Estes pendentes de análise foram analisados por especialista para decidir em qual grupo incluí-los: suspeitos ou não suspeitos. No grupo suspeitos, ficaram 6369 indivíduos que realizaram o teste de genotipagem. Os outros 68690 não realizaram o teste genético, mas tiveram os dados de sinais clínicos coletados. Resultados: Dos 75059 indivíduos triados, encontramos 408 indivíduos portadores de variantes para DF (0,54%). Na população triada a maioria era homens (58,4%), porém nos portadores de variantes houve uma inversão, sendo o sexo feminino a maioria (64,2%). Em relação a faixa etária, a população triada apresentava média de idade de 59,6 anos, já a com presença de variante, uma média de 42,7 anos. Na avaliação dos dados clínicos, a HAS foi a comorbidade mais frequente tanto nos indivíduos triados (79,39%) como nos com variante (17,89%). A região sudeste do Brasil foi a que mais triou (51,5%) e diagnosticou (79,7%). Encontramos 47 variantes diferentes, sendo a c.352C>T p.Arg118Cys a mais frequente (23,3%), com localização predominante em éxon. A variante heterozigótica foi mais prevalente (65%), e as variantes patogênicas (86%) também. Os níveis da enzima Alfa Gal A estavam alterados em 90% dos exames enquanto aos níveis de Lyso-Gb3 em 27,5%. Observamos que os sinais e sintomas mais prevalentes foram os neurológicos periféricos e transtornos gastrintestinais. Conclusões: Este é o primeiro estudo brasileiro sobre doença de Fabry de abrangência nacional, a triar homens e mulheres e mapear a junção exon-intron. A prevalência de DF na população geral do estudo (75059) foi de 0,54%. Considerando só a população que realizou o teste genético (6369), a prevalência foi de 6,40%. A idade média da população com DF foi de 42,7 anos. A DF foi mais frequente nas mulheres. Cinco variantes foram altamente frequentes entre os pacientes mutados, a mais frequente foi a c.352C>T p.Arg118Cys (24,8%). Observou-se associação genótipo/fenótipo em relação aos sintomas cardíacos e neurológicos. Encontramos diferença com significância estatística entre os pacientes com e sem variante, quanto aos níveis de Alfa-Gal A, Lyso-Gb3 e quanto a presença de sintomas renais. Os sinais típicos da DF (angioqueratoma e córnea verticilada) mostraram-se raros na população analisada. |
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