Convenções processuais nas ações coletivas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Nayara Helena Esposito
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9863
Resumo: O presente trabalho analisou a possibilidade de se aplicar os negócios jurídicos processuais no processo coletivo. Essa indagação surgiu com o advento do Código de Processo Civil de 2015, primeiro código de processo brasileiro criado após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que tem como cerne as bases do formalismo-valorativo pautado na boa-fé e cooperação. O art. 190 deste códex trouxe o instituto do negócio jurídico processual atípico, ou seja, as partes podem convencionar situações e atos processuais que não estão dispostos em lei. Diante disso, primando a maior efetividade à prestação jurisdicional, indagou-se a viabilidade dos legitimados autorizados pela Lei da Ação Civil Pública e do Código de Defesa do Consumidor pactuarem convenção processual coletiva em ações em defesa de direitos metaindividuais. Para tanto, desenvolveu um estudo histórico do processo civil desde a primeira fase metodológica até a contemporaneidade, com enfoque especial nas linhas ideológicas que definem a autonomia das partes no processo e sua interação com os modelos de estruturação processual existentes. A partir de então, elaborou-se o estudo a fim de demonstrar como o processo civil interagiu com o neoconstitucionalismo e a possibilidade de flexibilização processual. Visto todos os benefícios apresentados em relação processo colaborativo, observou-se que, se o direito processual que se pretende flexibilizar for disponível, deve ser respeitada a vontade das partes, ressaltando os requisitos de validade do acordo processual, em especial, se há vulnerabilidade social. Por fim, concluiu-se que o princípio colaborativo responsabiliza todas as partes por manter um processo que busca uma solução efetiva para o conflito, dessa forma, se a convenção coletiva for o meio para se chegar a uma decisão efetiva, respeitando os princípios constitucionais, o operador do direito não deve se opor ao negócio jurídico processual tanto na esfera individual como na esfera coletiva.
id UFJF_f3d24aa6089044887c76b6274542c32b
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/9863
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Passos, Aline Araújohttp://lattes.cnpq.br/1005013732797485Vale, Isabela Gusman Ribeiro dohttp://lattes.cnpq.br/4355198830575784Afonso, Felippe da Silvahttp://lattes.cnpq.br/8472337466058153http://lattes.cnpq.br/5587808872612647Marques, Nayara Helena Esposito2019-04-17T14:15:13Z2018-12-142019-04-17T14:15:13Z2018-11-27https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9863O presente trabalho analisou a possibilidade de se aplicar os negócios jurídicos processuais no processo coletivo. Essa indagação surgiu com o advento do Código de Processo Civil de 2015, primeiro código de processo brasileiro criado após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que tem como cerne as bases do formalismo-valorativo pautado na boa-fé e cooperação. O art. 190 deste códex trouxe o instituto do negócio jurídico processual atípico, ou seja, as partes podem convencionar situações e atos processuais que não estão dispostos em lei. Diante disso, primando a maior efetividade à prestação jurisdicional, indagou-se a viabilidade dos legitimados autorizados pela Lei da Ação Civil Pública e do Código de Defesa do Consumidor pactuarem convenção processual coletiva em ações em defesa de direitos metaindividuais. Para tanto, desenvolveu um estudo histórico do processo civil desde a primeira fase metodológica até a contemporaneidade, com enfoque especial nas linhas ideológicas que definem a autonomia das partes no processo e sua interação com os modelos de estruturação processual existentes. A partir de então, elaborou-se o estudo a fim de demonstrar como o processo civil interagiu com o neoconstitucionalismo e a possibilidade de flexibilização processual. Visto todos os benefícios apresentados em relação processo colaborativo, observou-se que, se o direito processual que se pretende flexibilizar for disponível, deve ser respeitada a vontade das partes, ressaltando os requisitos de validade do acordo processual, em especial, se há vulnerabilidade social. Por fim, concluiu-se que o princípio colaborativo responsabiliza todas as partes por manter um processo que busca uma solução efetiva para o conflito, dessa forma, se a convenção coletiva for o meio para se chegar a uma decisão efetiva, respeitando os princípios constitucionais, o operador do direito não deve se opor ao negócio jurídico processual tanto na esfera individual como na esfera coletiva.This paper analyzed the possibility of applying the juridical procedures business in the collective process. This question arose with the advent of the Civil Procedure Code of 2015, the first Brazilian code of procedure created after the promulgation of the Federal Constitution of 1988, which is based on the bases of formalism-value based on good faith and cooperation. The art. 190 of this codex brought the institute of atypical procedural legal business, that is, the parties can convene situations and procedural acts that are not provided by law. Faced with this, with the highest effectiveness of the jurisdictional provision, the viability of those legitimately authorized by the Public Civil Action Law and the Consumer Defense Code was agreed to agree collective procedural agreement on actions in defense of metaindividual rights. In order to do so, it has developed a historical study of the civil process from the first methodological phase to the present day, with a special focus on the ideological lines that define the autonomy of the parties in the process and their interaction with the existing models of process structure. From then on, the study was elaborated in order to demonstrate how the civil process interacted with neo-constitutionalism and the possibility of procedural flexibility. Given all the benefits presented in relation to the collaborative process, it was observed that, if the procedural law that is intended to be flexible, the parties' wishes must be respected, emphasizing the validity requirements of the procedural agreement, especially if there is social vulnerability. Finally, it was concluded that the collaborative principle makes all parties responsible for maintaining a process that seeks an effective solution to the conflict, thus, if the collective agreement is the means to reach an effective decision, respecting the constitutional principles, the operator of the law must not oppose the legal process in the individual sphere as well as in the collective sphere.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)UFJFBrasilFaculdade de DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL CIVILProcesso coletivoNegócios processuaisProcesso contemporâneoPrincípio cooperativoFlexibilização processualCollective processBusiness proceduresContemporary processCooperative principleProcedural flexibilityConvenções processuais nas ações coletivasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTnayarahelenaespositomarques.pdf.txtnayarahelenaespositomarques.pdf.txtExtracted texttext/plain96868https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9863/3/nayarahelenaespositomarques.pdf.txta53393495f7674f356299e5f17321510MD53THUMBNAILnayarahelenaespositomarques.pdf.jpgnayarahelenaespositomarques.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1112https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9863/4/nayarahelenaespositomarques.pdf.jpg0b2b63b1fed3eb4712fd31013ef67970MD54ORIGINALnayarahelenaespositomarques.pdfnayarahelenaespositomarques.pdfapplication/pdf505648https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9863/1/nayarahelenaespositomarques.pdf74af7bffb99da2ed6dde5c7e03af52edMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9863/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/98632019-06-16 11:32:03.225oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/9863TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T14:32:03Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Convenções processuais nas ações coletivas
title Convenções processuais nas ações coletivas
spellingShingle Convenções processuais nas ações coletivas
Marques, Nayara Helena Esposito
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Processo coletivo
Negócios processuais
Processo contemporâneo
Princípio cooperativo
Flexibilização processual
Collective process
Business procedures
Contemporary process
Cooperative principle
Procedural flexibility
title_short Convenções processuais nas ações coletivas
title_full Convenções processuais nas ações coletivas
title_fullStr Convenções processuais nas ações coletivas
title_full_unstemmed Convenções processuais nas ações coletivas
title_sort Convenções processuais nas ações coletivas
author Marques, Nayara Helena Esposito
author_facet Marques, Nayara Helena Esposito
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Passos, Aline Araújo
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1005013732797485
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Vale, Isabela Gusman Ribeiro do
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4355198830575784
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Afonso, Felippe da Silva
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8472337466058153
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5587808872612647
dc.contributor.author.fl_str_mv Marques, Nayara Helena Esposito
contributor_str_mv Passos, Aline Araújo
Vale, Isabela Gusman Ribeiro do
Afonso, Felippe da Silva
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL CIVIL
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Processo coletivo
Negócios processuais
Processo contemporâneo
Princípio cooperativo
Flexibilização processual
Collective process
Business procedures
Contemporary process
Cooperative principle
Procedural flexibility
dc.subject.por.fl_str_mv Processo coletivo
Negócios processuais
Processo contemporâneo
Princípio cooperativo
Flexibilização processual
Collective process
Business procedures
Contemporary process
Cooperative principle
Procedural flexibility
description O presente trabalho analisou a possibilidade de se aplicar os negócios jurídicos processuais no processo coletivo. Essa indagação surgiu com o advento do Código de Processo Civil de 2015, primeiro código de processo brasileiro criado após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que tem como cerne as bases do formalismo-valorativo pautado na boa-fé e cooperação. O art. 190 deste códex trouxe o instituto do negócio jurídico processual atípico, ou seja, as partes podem convencionar situações e atos processuais que não estão dispostos em lei. Diante disso, primando a maior efetividade à prestação jurisdicional, indagou-se a viabilidade dos legitimados autorizados pela Lei da Ação Civil Pública e do Código de Defesa do Consumidor pactuarem convenção processual coletiva em ações em defesa de direitos metaindividuais. Para tanto, desenvolveu um estudo histórico do processo civil desde a primeira fase metodológica até a contemporaneidade, com enfoque especial nas linhas ideológicas que definem a autonomia das partes no processo e sua interação com os modelos de estruturação processual existentes. A partir de então, elaborou-se o estudo a fim de demonstrar como o processo civil interagiu com o neoconstitucionalismo e a possibilidade de flexibilização processual. Visto todos os benefícios apresentados em relação processo colaborativo, observou-se que, se o direito processual que se pretende flexibilizar for disponível, deve ser respeitada a vontade das partes, ressaltando os requisitos de validade do acordo processual, em especial, se há vulnerabilidade social. Por fim, concluiu-se que o princípio colaborativo responsabiliza todas as partes por manter um processo que busca uma solução efetiva para o conflito, dessa forma, se a convenção coletiva for o meio para se chegar a uma decisão efetiva, respeitando os princípios constitucionais, o operador do direito não deve se opor ao negócio jurídico processual tanto na esfera individual como na esfera coletiva.
publishDate 2018
dc.date.available.fl_str_mv 2018-12-14
2019-04-17T14:15:13Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-11-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-17T14:15:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9863
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9863
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Direito
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9863/3/nayarahelenaespositomarques.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9863/4/nayarahelenaespositomarques.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9863/1/nayarahelenaespositomarques.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9863/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a53393495f7674f356299e5f17321510
0b2b63b1fed3eb4712fd31013ef67970
74af7bffb99da2ed6dde5c7e03af52ed
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661259679006720