Estudo das atividades anti-inflamatória e cicatrizante das folhas de Pereskia aculeata Miller (Cactaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Nícolas de Castro Campos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5598
Resumo: As folhas de Pereskia aculeata Miller (Cactaceae) são empregadas na medicina popular como cicatrizantes e anti-inflamatórias. Para contribuir na investigação do potencial químico e farmacológico das folhas dessa espécie, este trabalho visou avaliar in vivo a atividade anti-inflamatória da partição hexânica (PHEX) obtida do extrato bruto metanólico (EBM) das folhas, sua atividade antipsoriática tópica e a atividade cicatrizante tópica in vivo de PHEX e EBM, bem como a caracterização química de PHEX por cromatografia com fase gasosa associada à espectrometria de massas. Para estudo da atividade anti-inflamatória tópica aguda de PHEX utilizou-se o teste do edema de orelha induzido por diferentes agentes flogísticos: óleo de cróton, ácido araquidônico, etilfenilpropiolato, capsaicina, fenol e histamina. Para a avaliação da atividade anti-inflamatória tópica crônica foi utilizado o teste do edema de orelha induzido por aplicações múltiplas de óleo de cróton seguido de análise histopatológica. O mecanismo de ação anti-inflamatório tópico de PHEX foi proposto com base em sua resposta diante do desafio com os diferentes estímulos inflamatórios, com o auxílio da dosagem de citocinas no tecido inflamado e por meio do teste do edema de orelha induzido por óleo de cróton após pré-tratamento com mifepristona, um antagonista dos receptores de glicocorticoides. A atividade anti-inflamatória via oral de PHEX foi também avaliada in vivo pelo modelo de edema de orelha induzido por aplicação única e múltipla de óleo de cróton. A atividade antioxidante de PHEX foi estudada in vitro com o ensaio de DPPH por bioautografia, teste do β-caroteno/ácido linoleico e método do fosfomolibdênio. A atividade antipsoriática tópica foi avaliada por meio do teste do mouse tail. A atividade cicatrizante foi estudada in vivo pelo modelo de feridas excionais em camundongos com acompanhamento da perfusão por imagiologia laser Doppler (LDPI) e análise histopatológica das lesões ao final do experimento. Foi também estudada a toxidade tópica de PHEX por meio dos testes de irritação/corrosão dérmica e atrofia cutânea. PHEX apresentou notável atividade anti-inflamatória tópica crônica e aguda diante do desafio com todos os agentes flogísticos, exceto ácido araquidônico, além de ação antipsoriática no teste do mouse tail. Seu mecanismo de ação está relacionado, ao menos em parte, a um efeito glicocorticoide. Por essa razão, foi desenvolvida uma formulação farmacêutica na forma de creme contendo PHEX, cuja atividade anti-inflamatória aguda e crônica foi avaliada pelo teste do edema de orelha induzido por aplicação única e múltipla de óleo de cróton. Devido aos promissores resultados, uma patente do produto foi depositada no Instiuto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI). A atividade anti-inflamatória aguda via oral foi apenas moderada, e não foi observada atividade diante de um processo inflamatório crônico. Os ensaios antioxidantes revelaram que PHEX é dotada de constituintes antioxidantes que podem estar contribuindo para sua ação. Ademais, tanto PHEX quanto EBM aceleraram o fechamento das feridas excisionais em camundongos, e PHEX aumentou o fluxo sanguíneo e a deposição de colágeno. A caracterização química de PHEX revelou a presença majoritária de sitosterol, estigmasterol, campesterol, taraxerol e taraxasterol, constituintes que podem ser os principais responsáveis pelas atividades farmacológicas observadas.
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Para contribuir na investigação do potencial químico e farmacológico das folhas dessa espécie, este trabalho visou avaliar in vivo a atividade anti-inflamatória da partição hexânica (PHEX) obtida do extrato bruto metanólico (EBM) das folhas, sua atividade antipsoriática tópica e a atividade cicatrizante tópica in vivo de PHEX e EBM, bem como a caracterização química de PHEX por cromatografia com fase gasosa associada à espectrometria de massas. Para estudo da atividade anti-inflamatória tópica aguda de PHEX utilizou-se o teste do edema de orelha induzido por diferentes agentes flogísticos: óleo de cróton, ácido araquidônico, etilfenilpropiolato, capsaicina, fenol e histamina. Para a avaliação da atividade anti-inflamatória tópica crônica foi utilizado o teste do edema de orelha induzido por aplicações múltiplas de óleo de cróton seguido de análise histopatológica. O mecanismo de ação anti-inflamatório tópico de PHEX foi proposto com base em sua resposta diante do desafio com os diferentes estímulos inflamatórios, com o auxílio da dosagem de citocinas no tecido inflamado e por meio do teste do edema de orelha induzido por óleo de cróton após pré-tratamento com mifepristona, um antagonista dos receptores de glicocorticoides. A atividade anti-inflamatória via oral de PHEX foi também avaliada in vivo pelo modelo de edema de orelha induzido por aplicação única e múltipla de óleo de cróton. A atividade antioxidante de PHEX foi estudada in vitro com o ensaio de DPPH por bioautografia, teste do β-caroteno/ácido linoleico e método do fosfomolibdênio. A atividade antipsoriática tópica foi avaliada por meio do teste do mouse tail. A atividade cicatrizante foi estudada in vivo pelo modelo de feridas excionais em camundongos com acompanhamento da perfusão por imagiologia laser Doppler (LDPI) e análise histopatológica das lesões ao final do experimento. Foi também estudada a toxidade tópica de PHEX por meio dos testes de irritação/corrosão dérmica e atrofia cutânea. PHEX apresentou notável atividade anti-inflamatória tópica crônica e aguda diante do desafio com todos os agentes flogísticos, exceto ácido araquidônico, além de ação antipsoriática no teste do mouse tail. Seu mecanismo de ação está relacionado, ao menos em parte, a um efeito glicocorticoide. Por essa razão, foi desenvolvida uma formulação farmacêutica na forma de creme contendo PHEX, cuja atividade anti-inflamatória aguda e crônica foi avaliada pelo teste do edema de orelha induzido por aplicação única e múltipla de óleo de cróton. Devido aos promissores resultados, uma patente do produto foi depositada no Instiuto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI). A atividade anti-inflamatória aguda via oral foi apenas moderada, e não foi observada atividade diante de um processo inflamatório crônico. Os ensaios antioxidantes revelaram que PHEX é dotada de constituintes antioxidantes que podem estar contribuindo para sua ação. Ademais, tanto PHEX quanto EBM aceleraram o fechamento das feridas excisionais em camundongos, e PHEX aumentou o fluxo sanguíneo e a deposição de colágeno. A caracterização química de PHEX revelou a presença majoritária de sitosterol, estigmasterol, campesterol, taraxerol e taraxasterol, constituintes que podem ser os principais responsáveis pelas atividades farmacológicas observadas.The leaves of Pereskia aculeata Miller (Cactaceae) are used in traditional medicine, as wound healing and to treat inflammatory process. This study aimed to evaluate the in vivo topical anti-inflammatory and antipsoriatic activities of the hexane partition (PHEX) obtained from the crude methanol extract (EBM) of the leaves, and the in vivo topical wound healing activity of PHEX and EBM, in addition to the PHEX chemical characterization by gas chromatography coupled to mass spectrometry. The PHEX acute topical anti-inflammatory activity, the mouse ear edema model induced by the following different phlogistic agents was used: croton oil, arachidonic acid, ethylphenylpropiolate, capsaicin, phenol and histamine. The PHEX topical chronic anti-inflammatory activity was studied by the multiple application cróton oil-induced ear edema test in mice, followed by the histopathological analysis. PHEX mechanism of action was proposed based on its response after the challenge with different inflammatory stimuli, tissue cytokines levels and croton oil single application test after the pretreatment with mifepristone, an glucocorticoid antagonist. The PHEX oral anti-inflammatory action was also evaluated in vivo by the single and multiple croton oil ear edema test. PHEX antioxidant potential was evaluated in vitro by DPPH bioautography, β-carotene/linoleic acid and phosphomolybdenum assays, as the presence of antioxidant constituents may be helpful to treat inflammation. The PHEX antipsoriatic potential was evaluated by the mouse tail test. The PHEX and EBM wound healing activity was evaluated by the murine excisional wound model, laser Doppler perfusion image (LDPI) technique and histophatological analysis of the tissue on the last day of experiment. The PHEX topical toxicity was also studied by the irritation/corrosion and cutaneous atrophy tests. PHEX showed remarkable acute and chronic anti-inflammatory activity against all the phlogistic agents, except for arachidonic acid. Besides, antipsoriatic potential was observed. PHEX mechanism of action is related, at least in part, to a glucocorticoid effect. For this reason, a pharmaceutical formulation contained PHEX was developed, which topical acute and chronic anti-inflammatory activity was evaluated by the single and multiple croton oil-induced ear edema test. Due to the promising results, a patent of this product was deposited in National Institute of Intellectual Property (INPI). The PHEX acute oral anti-inflammatory effect was moderate, and a chronic activity was not observed. The antioxidant assays revealed that PHEX is endowed with antioxidant compounds, which may be contributing to its action. Besides, both PHEX and EBM accelerated the wound healing in mice, and PHEX also increased the blood flow and collagen deposition. The PHEX chemical characterization revealed the marked presence of sitosterol, stigmasterol, campesterol, taraxerol and taraxasterol, chemical compounds that may be the main responsible for the pharmacological activities reported in this study.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e BiotecnologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASCicatrizaçãoFitoesteroisInflamaçãoPelePereskia aculeataInflammationPereskia aculeataPhytosterolsSkinWound healingEstudo das atividades anti-inflamatória e cicatrizante das folhas de Pereskia aculeata Miller (Cactaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTnicolasdecastrocampospinto.pdf.txtnicolasdecastrocampospinto.pdf.txtExtracted texttext/plain299269https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5598/3/nicolasdecastrocampospinto.pdf.txtdcae33012c5229b0b6ef2ffd308e5f1eMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5598/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52THUMBNAILnicolasdecastrocampospinto.pdf.jpgnicolasdecastrocampospinto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1293https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5598/5/nicolasdecastrocampospinto.pdf.jpgabaf9d9688d86106b3efb96a95c42d7dMD55ufjf/55982023-10-04 08:59:10.649oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5598TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-10-04T11:59:10Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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