Produção de anticorpos policlonais anti-ricina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542011000100015 |
Resumo: | A ricina é uma proteína bastante tóxica presente nas sementes de mamona que impossibilita o uso da torta de mamona "in natura", como ração. A torta de mamona destoxificada necessita ainda de métodos de análise que garantam a ausência de traços dessa proteína. Objetivou-se, neste trabalho, produzir e avaliar a sensibilidade e especificidade de anticorpos policlonais anti-ricina, para serem empregados como possíveis componentes de métodos sorológicos na detecção de ricina em torta de mamona destoxificada. Foram avaliadas três doses da proteína: 400, 180 e 100 µg cada uma dividida em duas aplicações em coelhos. A primeira dose foi injetada no animal no início do experimento e a segunda após 21 dias. O método de ELISA indicou que as duas doses menores (100 e 180 µg) induziram respostas imunológicas primária e secundária com produção de anticorpos específicos. Enquanto a dose maior (400 µg) de ricina apresentou uma resposta primária com elevação dos títulos de anticorpos, seguida de uma supressão da resposta. Esse perfil é sugestivo de tolerância imunológica. Pela técnica de Western blotting verificou-se que os anticorpos policlonais produzidos são bastante específicos para a ricina, no entanto, por detectarem ricina na forma nativa e desnaturada não são recomendados para o monitoramento de ricina em torta de mamona destoxificada por tratamento térmico. |
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