Incidência de pragas e doenças em agroecossistemas de café orgânico de agricultores familiares em Poço Fundo-MG
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000600012 |
Resumo: | Objetivando-se determinar a incidência de pragas Leucoptera coffeella (GUÉRIN-MENÉVILLE, 1842) e Hypothenemus hampei (FERRARI, 1867) e doenças Hemileia vastatrix (BERK e BROOME, 1869) e Cercospora coffeicola (BERK e CURTIS, 1880), durante o período de janeiro de 2001 a dezembro de 2002, foram selecionados três agroecossistemas com produção de café orgânico conduzidos por agricultores familiares do município de Poço Fundo-MG. O agroecossistema I possui 2.200 pés da cultivar 'Catuaí Vermelho' em espaçamento 2,5 x 1,3 m (0,72 ha). O agroecossistema II possui 2.000 pés ('Catuaí Vermelho') em espaçamento 2,8 x 1,0 m (0,56 ha). O agroecossistema III possui 1.100 pés ('Icatu Amarelo') em espaçamento 3,0 x 0,9 m (0,36 ha). A determinação da incidência de L. coffeella, C. coffeicola e H. vastatrix foi realizada mediante levantamentos mensais. A determinação da infecção por C. coffeicola em frutos foi realizada nos meses de abril, maio e junho de 2001 e 2002. O levantamento da infestação por H. hampei foi realizado nos meses de janeiro a junho/julho de cada ano. Determinou-se que a infestação por L. coffeella ultrapassou 20% no terço superior (principalmente no período seco). A infestação por H. hampei atingiu o nível de dano somente no agroecossistema I, em 2001, e no agroecossistema III, em 2002. A infecção por H. vastatrix no agroecossistema III não atingiu nível de dano em conseqüência da tolerância da cultivar ('Icatu') à infecção por esse fungo; porém, nos agroecossistemas I e II ('Catuaí Vermelho'), a infecção na lavoura ultrapassou o nível de 10% (principalmente no período seco). A infecção por C. coffeicola em folhas e frutos atingiu níveis elevados (período seco). A produtividade do agroecossistema I, em 2001, foi de 510 Kg ha-1 e, em 2002, de 2.340 Kg ha-1; no agroecossistema II, em 2001, foi de 420 Kg ha-1 e, em 2002, de 1.290 Kg ha-1; e, no agroecossistema III, foi praticamente zero, em 2001, e em 2002, de 2.010 Kg ha-1. |
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Objetivando-se determinar a incidência de pragas Leucoptera coffeella (GUÉRIN-MENÉVILLE, 1842) e Hypothenemus hampei (FERRARI, 1867) e doenças Hemileia vastatrix (BERK e BROOME, 1869) e Cercospora coffeicola (BERK e CURTIS, 1880), durante o período de janeiro de 2001 a dezembro de 2002, foram selecionados três agroecossistemas com produção de café orgânico conduzidos por agricultores familiares do município de Poço Fundo-MG. O agroecossistema I possui 2.200 pés da cultivar 'Catuaí Vermelho' em espaçamento 2,5 x 1,3 m (0,72 ha). O agroecossistema II possui 2.000 pés ('Catuaí Vermelho') em espaçamento 2,8 x 1,0 m (0,56 ha). O agroecossistema III possui 1.100 pés ('Icatu Amarelo') em espaçamento 3,0 x 0,9 m (0,36 ha). A determinação da incidência de L. coffeella, C. coffeicola e H. vastatrix foi realizada mediante levantamentos mensais. A determinação da infecção por C. coffeicola em frutos foi realizada nos meses de abril, maio e junho de 2001 e 2002. O levantamento da infestação por H. hampei foi realizado nos meses de janeiro a junho/julho de cada ano. Determinou-se que a infestação por L. coffeella ultrapassou 20% no terço superior (principalmente no período seco). A infestação por H. hampei atingiu o nível de dano somente no agroecossistema I, em 2001, e no agroecossistema III, em 2002. A infecção por H. vastatrix no agroecossistema III não atingiu nível de dano em conseqüência da tolerância da cultivar ('Icatu') à infecção por esse fungo; porém, nos agroecossistemas I e II ('Catuaí Vermelho'), a infecção na lavoura ultrapassou o nível de 10% (principalmente no período seco). A infecção por C. coffeicola em folhas e frutos atingiu níveis elevados (período seco). A produtividade do agroecossistema I, em 2001, foi de 510 Kg ha-1 e, em 2002, de 2.340 Kg ha-1; no agroecossistema II, em 2001, foi de 420 Kg ha-1 e, em 2002, de 1.290 Kg ha-1; e, no agroecossistema III, foi praticamente zero, em 2001, e em 2002, de 2.010 Kg ha-1. |
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