Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542003000600024 |
Resumo: | O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a viabilidade da utilização de xilanase e farelo de arroz em rações suplementadas com fitase para frangos de corte na fase de um a 21 dias de idade. No experimento foram utilizados 540 pintos machos de um dia da marca Ross, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 x 2 + 1 (xilanase x farelo de arroz + testemunha), com quatro repetições de 15 aves por parcela. A ração testemunha à base de milho e de farelo de soja sem suplementação com enzimas foi formulada para atender às exigências nutricionais das aves. As rações com inclusão de farelo de arroz, também à base de milho e farelo de soja, foram suplementadas com 900 unidades de fitase/kg. Todas a rações foram balanceadas segundo Rostagno et al. (2000), exceto para o fósforo disponível e cálcio nas rações contendo farelo de arroz, cujos níveis foram reduzidos (0,22% e 0,75%). O farelo de arroz foi incluído em 10% ou 20% na ração suplementada com quatro níveis de xilanase (0, 200, 400 ou 600 unidades/kg). A utilização da xilanase não afetou o consumo de ração. As aves que receberam ração com 20% de farelo de arroz apresentaram consumo 2,6% menor e conversão alimentar 2,2% melhor do que as aves que receberam ração com 10% de farelo de arroz na fase de 1 a 21 dias. Em comparação com a testemunha, o consumo para a ração com 20% de farelo de arroz foi menor com menos de 600 unidades/kg de xilanase, e o ganho de peso foi menor sem xilanase e com 20% de farelo de arroz com até 200 unidades/kg de xilanase na fase de 1 a 21 dias. O melhor ganho de peso foi estimado para 391 unidades/kg de xilanase para a ração para 10% de farelo de arroz na fase de 1 a 21 dias; para a ração com 20% de farelo de arroz, o nível ótimo de xilanase está acima dos níveis utilizados neste experimento. Os melhores resultados de conversão alimentar foram estimados para 350 e 425 unidades/kg de xilanase de 1 a 21 dias, respectivamente, para 10 e 20% de farelo de arroz. Dessa forma, pode-se concluir que a elevação do nível de farelo de arroz na ração eleva a quantidade de xilanase necessária para reduzir os efeitos antinutritivos. Sem xilanase, a utilização de farelo de arroz na ração não deve ultrapassar 12%. Com 400 unidades de xilanase por kg de ração, a utilização de até 20% de farelo de arroz propicia desempenho semelhante ao da ração-testemunha, sem farelo de arroz e sem xilanase. A maximização de desempenho das aves com ração contendo acima de 20% de farelo de arroz necessita de suplementação de xilanase acima de 600 unidades/kg. |
id |
UFLA-2_b1f5d5a593f5c36b1bc34caa1b3ef952 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-70542003000600024 |
network_acronym_str |
UFLA-2 |
network_name_str |
Ciência e Agrotecnologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimasEnzimafarelo de arrozfitasefrangos de cortexilanaseO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a viabilidade da utilização de xilanase e farelo de arroz em rações suplementadas com fitase para frangos de corte na fase de um a 21 dias de idade. No experimento foram utilizados 540 pintos machos de um dia da marca Ross, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 x 2 + 1 (xilanase x farelo de arroz + testemunha), com quatro repetições de 15 aves por parcela. A ração testemunha à base de milho e de farelo de soja sem suplementação com enzimas foi formulada para atender às exigências nutricionais das aves. As rações com inclusão de farelo de arroz, também à base de milho e farelo de soja, foram suplementadas com 900 unidades de fitase/kg. Todas a rações foram balanceadas segundo Rostagno et al. (2000), exceto para o fósforo disponível e cálcio nas rações contendo farelo de arroz, cujos níveis foram reduzidos (0,22% e 0,75%). O farelo de arroz foi incluído em 10% ou 20% na ração suplementada com quatro níveis de xilanase (0, 200, 400 ou 600 unidades/kg). A utilização da xilanase não afetou o consumo de ração. As aves que receberam ração com 20% de farelo de arroz apresentaram consumo 2,6% menor e conversão alimentar 2,2% melhor do que as aves que receberam ração com 10% de farelo de arroz na fase de 1 a 21 dias. Em comparação com a testemunha, o consumo para a ração com 20% de farelo de arroz foi menor com menos de 600 unidades/kg de xilanase, e o ganho de peso foi menor sem xilanase e com 20% de farelo de arroz com até 200 unidades/kg de xilanase na fase de 1 a 21 dias. O melhor ganho de peso foi estimado para 391 unidades/kg de xilanase para a ração para 10% de farelo de arroz na fase de 1 a 21 dias; para a ração com 20% de farelo de arroz, o nível ótimo de xilanase está acima dos níveis utilizados neste experimento. Os melhores resultados de conversão alimentar foram estimados para 350 e 425 unidades/kg de xilanase de 1 a 21 dias, respectivamente, para 10 e 20% de farelo de arroz. Dessa forma, pode-se concluir que a elevação do nível de farelo de arroz na ração eleva a quantidade de xilanase necessária para reduzir os efeitos antinutritivos. Sem xilanase, a utilização de farelo de arroz na ração não deve ultrapassar 12%. Com 400 unidades de xilanase por kg de ração, a utilização de até 20% de farelo de arroz propicia desempenho semelhante ao da ração-testemunha, sem farelo de arroz e sem xilanase. A maximização de desempenho das aves com ração contendo acima de 20% de farelo de arroz necessita de suplementação de xilanase acima de 600 unidades/kg.Editora da UFLA2003-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542003000600024Ciência e Agrotecnologia v.27 n.6 2003reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online)instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA10.1590/S1413-70542003000600024info:eu-repo/semantics/openAccessSchoulten,Neudi ArtemioTeixeira,Antônio SoaresRodrigues,Paulo BorgesFreitas,Rilke Tadeu Fonseca deConte,Ademir JoséSilva,Hunaldo Oliveirapor2010-11-05T00:00:00Zoai:scielo:S1413-70542003000600024Revistahttp://www.scielo.br/cagroPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br1981-18291413-7054opendoar:2022-11-22T16:29:27.420941Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas |
title |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas |
spellingShingle |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas Schoulten,Neudi Artemio Enzima farelo de arroz fitase frangos de corte xilanase |
title_short |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas |
title_full |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas |
title_fullStr |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas |
title_full_unstemmed |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas |
title_sort |
Desempenho de frangos de corte alimentados com ração contendo farelo de arroz e enzimas |
author |
Schoulten,Neudi Artemio |
author_facet |
Schoulten,Neudi Artemio Teixeira,Antônio Soares Rodrigues,Paulo Borges Freitas,Rilke Tadeu Fonseca de Conte,Ademir José Silva,Hunaldo Oliveira |
author_role |
author |
author2 |
Teixeira,Antônio Soares Rodrigues,Paulo Borges Freitas,Rilke Tadeu Fonseca de Conte,Ademir José Silva,Hunaldo Oliveira |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Schoulten,Neudi Artemio Teixeira,Antônio Soares Rodrigues,Paulo Borges Freitas,Rilke Tadeu Fonseca de Conte,Ademir José Silva,Hunaldo Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Enzima farelo de arroz fitase frangos de corte xilanase |
topic |
Enzima farelo de arroz fitase frangos de corte xilanase |
description |
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a viabilidade da utilização de xilanase e farelo de arroz em rações suplementadas com fitase para frangos de corte na fase de um a 21 dias de idade. No experimento foram utilizados 540 pintos machos de um dia da marca Ross, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 x 2 + 1 (xilanase x farelo de arroz + testemunha), com quatro repetições de 15 aves por parcela. A ração testemunha à base de milho e de farelo de soja sem suplementação com enzimas foi formulada para atender às exigências nutricionais das aves. As rações com inclusão de farelo de arroz, também à base de milho e farelo de soja, foram suplementadas com 900 unidades de fitase/kg. Todas a rações foram balanceadas segundo Rostagno et al. (2000), exceto para o fósforo disponível e cálcio nas rações contendo farelo de arroz, cujos níveis foram reduzidos (0,22% e 0,75%). O farelo de arroz foi incluído em 10% ou 20% na ração suplementada com quatro níveis de xilanase (0, 200, 400 ou 600 unidades/kg). A utilização da xilanase não afetou o consumo de ração. As aves que receberam ração com 20% de farelo de arroz apresentaram consumo 2,6% menor e conversão alimentar 2,2% melhor do que as aves que receberam ração com 10% de farelo de arroz na fase de 1 a 21 dias. Em comparação com a testemunha, o consumo para a ração com 20% de farelo de arroz foi menor com menos de 600 unidades/kg de xilanase, e o ganho de peso foi menor sem xilanase e com 20% de farelo de arroz com até 200 unidades/kg de xilanase na fase de 1 a 21 dias. O melhor ganho de peso foi estimado para 391 unidades/kg de xilanase para a ração para 10% de farelo de arroz na fase de 1 a 21 dias; para a ração com 20% de farelo de arroz, o nível ótimo de xilanase está acima dos níveis utilizados neste experimento. Os melhores resultados de conversão alimentar foram estimados para 350 e 425 unidades/kg de xilanase de 1 a 21 dias, respectivamente, para 10 e 20% de farelo de arroz. Dessa forma, pode-se concluir que a elevação do nível de farelo de arroz na ração eleva a quantidade de xilanase necessária para reduzir os efeitos antinutritivos. Sem xilanase, a utilização de farelo de arroz na ração não deve ultrapassar 12%. Com 400 unidades de xilanase por kg de ração, a utilização de até 20% de farelo de arroz propicia desempenho semelhante ao da ração-testemunha, sem farelo de arroz e sem xilanase. A maximização de desempenho das aves com ração contendo acima de 20% de farelo de arroz necessita de suplementação de xilanase acima de 600 unidades/kg. |
publishDate |
2003 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2003-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542003000600024 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542003000600024 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-70542003000600024 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da UFLA |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da UFLA |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência e Agrotecnologia v.27 n.6 2003 reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online) instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA) instacron:UFLA |
instname_str |
Universidade Federal de Lavras (UFLA) |
instacron_str |
UFLA |
institution |
UFLA |
reponame_str |
Ciência e Agrotecnologia (Online) |
collection |
Ciência e Agrotecnologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA) |
repository.mail.fl_str_mv |
||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br |
_version_ |
1799874960682909696 |