Níveis de lisina e energia em rações formuladas com baixo teor de proteína bruta para suínos em crescimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFLA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3601 |
Resumo: | Nutrição de monogástricos |
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Níveis de lisina e energia em rações formuladas com baixo teor de proteína bruta para suínos em crescimentoLevels of lysine and energy in diets formulated with low crude protein for barrws on growthAminoácidos sintéticosNutriçãoConformação de carcaçaMetabolismoCNPQ_NÃO_INFORMADONutrição de monogástricosDois experimentos foram conduzidos para avaliar o efeito de níveis de lisina digestível (LISD) em rações com teor reduzido de proteína bruta em diferentes níveis de energia metabolizável (EM), relacionando o desempenho, características de carcaça, balanço de nitrogênio e balanço energético de suínos dos 20 aos 50 kg. No experimento I, foram utilizados 104 suínos machos castrados, de alto potencial genético, com peso inicial de 22,5 ± 1,43 kg, alojados em galpão de crescimento durante 31 dias. Para o experimento II foram utilizados 52 suínos machos castrados, com peso médio de 36,13 ± 2,8 kg alojados individualmente em gaiolas de metabolismo. A quantidade de ração total fornecida diariamente foi estabelecida com base no peso metabólico (PV0,75). O experimento foi realizado em quatro períodos de 10 dias, com 13 animais cada. Os sete primeiros dias foram utilizados para adaptação dos animais e os 3 dias restantes para coleta total de fezes e urina. Em ambos os experimentos os animais foram distribuídos em blocos ao acaso em esquema fatorial 3 x 4 + 1, três níveis de EM (3060, 3230 e 3400 kcal/kg), quatro de LISD (0,7; 0,9; 1,1 e 1,3%) em rações com 14% de PB e um tratamento controle com 3230 kcal EM/kg, 1,03% LISD e 18% PB, formulado de acordo com tabelas nacionais. No experimento I observou-se que não houve interação (P>0,05) entre níveis de LISD e EM nas variáveis de desempenho. Com relação ao ganho de peso, o efeito quadrático (P<0,05) mostrou que 1,08% de lisina digestível promoveu melhor resultado, enquanto que o maior nível de energia proporcionou (P<0,05) menor consumo, refletindo em uma melhor (P<0,05) conversão alimentar juntamente com os maiores níveis de lisina estudados (1,3%). Em relação ao tratamento testemunha, nenhuma destas variáveis apresentou diferença significativa (P>0,05). Os níveis de lisina e energia também influenciaram (P<0,05) as características de carcaça, sendo 1,03% o nível desse aminoácido que proporcionou melhor rendimento de carcaça em rações com 3230 kcal de EM, não diferindo do tratamento controle. Com relação à área de olho de lombo, observou-se efeito quadrático dos níveis de LISD (P<0,05) nas rações com 3230 e 3400 kcal de EM/kg, sendo obtido os melhores resultados com 1,00 e 1,04% deste aminoácido, respectivamente. A elevação dos níveis de aminoácidos sintéticos resultou em um aumento linear (P,0,05) na espessura de toucinho nos suínos que receberam dietas formuladas com 3060 kcal EM/kg. Os resultados também mostraram que dietas com 3400 kcal EM/kg resultaram em uma queda linear (P<0,05) na espessura do toucinho. A melhor relação carne:gordura no nível 3230 kcal EM foi obtida com 1,09% de lisina digestível. Conclui-se que os níveis de lisina digestível e energia metabolizável indicados na literatura nacional podem ser utilizados em rações com reduzido teor de proteína bruta, desde que devidamente suplementadas com aminoácidos sintéticos, sem influenciar o desempenho e as características de carcaça. De acordo com os resultados obtidos no exp. II, observo-se que nos níveis 3060kcal EM/kg houve efeito quadrático (P<0,05) para nitrogênio absorvido, sendo o melhor nível de lisina 0,98%. Para nitrogênio retido, no nível de 3400 kcal EM/kg houve uma regressão linear decrescente (P<0,05) para níveis de lisina. Na relação nitrogênio retido /nitrogênio absorvido houve regressão linear decrescente (P<0,05) quando 3400 kcal/kg foi utilizado, onde os menores níveis de LISD apresentaram os melhores resultados. No estudo do balanço energético, nos níveis mais elevados de energia (3230 e 3400 kcal/kg), houve (P<0,05) uma maior absorção de energia. Para a variáveis energia retida e a relação entre energia retida /absorvida não houve interação (P>0,05) entre os níveis de LISD e EM estudados. Não houve diferença (P>0,05) entre as rações experimentais e a ração controle para as variáveis estudadas. Conclui-se que os níveis 3230 kcal EM/kg e 1,03% de LISD podem ser utilizados sem afetar o aproveitamento do nitrogênio pelos suínos em crescimento, em rações com reduzido teor de proteína bruta.Two experiments were conducted to evaluate the effect of digestible lysine levels (DLys) in diets with low level of crude protein (CP) in different levels of metabolizable energy (ME), on the performance, carcass characteristics, balance of nitrogen and energy in growing barrows. In experiment I, were used 104 barrows from high genetic potential, with initial weight means of 22.5 ± 1.43 kg, housed in stalls of growth over a period of 31 days. In the experiment II were used 52 barrows, with an means weight of 36.13 ± 2.8 kg housed individually in a metabolism cages. The total amount of feed daily basis was based on metabolic weight (PV0,75). The experiment was conducted in four periods of 10 days, with 13 animals in each. The first seven days were used to adapt the animals and 3 days remaining to collect a total feces and urine. In both experiments, the animals were randomly divided into blocks in a factorial 3x4+1, three levels of ME (3060, 3230 and 3400 kcal / kg), four of DLys (0.7, 0.9, 1, 1 and 1.3%) in diets with 14% of CP and a control treatment with 3230 kcal ME /kg, 1.03% DLys and 18% CP, formulated according to national tables. In experiment I there was no interaction (P>0.05) between the levels of DLys and ME on the performance variables. In relation to means daily gain, the quadratic effect (P<0.05) shown that 1.08% of digestible lysine shown the best result, while the highest level of energy shown (P<0.05) lower feed intake, reflecting in a better (P<0.05) feed conversion by increased levels of digestible lysine (Dlys) up to 1,3%. Compared with the control treatment, any of these variables shown a significant difference (P>0.05). The levels of DLys and ME also influenced (P<0.05) the carcass characteristics, and 1.03% level Dlys shown better carcass yield in diet with 3230 kcal of ME, therefore these results were similar to the control treatment. In relation to longissimus muscle area, it was observed a quadratic effect (P<0.05) in the diets with 3230 and 3400 kcal ME /kg, and the best results were observed with 1.00 and 1.04% of DLys, respectively. Increasing levels of synthetic amino acids resulted in a linear increase (P<0.05) in the backfat tickness in the barrows fed diets formulated with 3060 kcal/kg. However the diet with 3400 kcal ME/kg resulted in a linear drop (P<0.05) in the thickness of same. Increasing levels of synthetic amino acids resulted in a linear increase (P<0.05) in the backfat tickness in the barrows fed diets formulated with 3060 kcalME/kg. The results also shown that diets with 3400 kcal ME/kg shown a linear decreased (P<0.05) in the thickness characteristics. The best meat:fat relationship in level 3230 kcal ME was obtained with 1.09% of digestible lysine. It is concluded that the levels of digestible lysine and metabolizable energy indicated in the national literature can be used in low crude protein diets, if the diets were supplemented with synthetic amino acids, without influencing the performance and the carcass yield of growing barrows. In the nitrogen and energy balance test (experiment II) the results shown that in 3060 kcal ME/kg levels there was quadratic regression (P<0.05) for absorbed nitrogen, 0.98% being the best lysine level. For nitrogen withheld in the level of 3400 kcal ME/kg there was a decreasing linear regression (P<0.05) for lysine levels. In the relationship nitrogen withheld /nitrogen absorbed, there was a decreasing linear regression (P<0.05) when 3400 kcal / kg was used, where the lower levels of DLys showed the best results. In the study of the energy balance in the highest energy levels (3230 and 3400 kcal/kg), there was (P<0.05) greater absorption of energy. For the retained energy variables and the relationship between energy retained /absorbed there was no interaction (P>0.05) between the levels of DLys and ME studied. There was no significant difference (P>0.05) between the experimental diets and diet control for these variables. It is concluded that the levels 3230 kcal ME/ kg and 1.03% of DLys may be used without affecting the use of nitrogen by growing pigs on diets with low content of crude protein.UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDZO - Programa de Pós-graduaçãoUFLABRASILFialho, Elias TadeuSousa, Raimundo Vicente deZangerônimo, Márcio GilbertoLima, José Augusto de FreitasRodrigues, Paulo BorgesChiaradia, Rafael Coutinho Finamor2014-09-08T12:26:52Z2014-09-08T12:26:52Z2014-09-082008-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCHIARADIA, R. C. F. Níveis de lisina e energia em rações formuladas com baixo teor de proteína bruta para suínos em crescimento. 2008. 85 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2008.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3601info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2014-09-08T12:26:52Zoai:localhost:1/3601Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2014-09-08T12:26:52Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false |
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