Estudo comparativo entre faseolamina comercial e farinha de feijão como perspectiva ao tratamento da obesidade e do diabetes mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Luciana Lopes Silva
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2023
Resumo: Agroquímica
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Um exemplo disso é o feijão (Phaseolus vulgaris L.), um dos mais importantes componentes da dieta alimentar do brasileiro e matéria-prima para a obtenção do fitoterápico faseolamina (inibidor de α-amilase), indicada para a perda de peso e para diminuir a glicemia pela diminuição da absorção do amido ingerido. O objetivo, neste trabalho, foi realizar um estudo químico comparativo entre a faseolamina comercial e quatro cultivares de feijão e avaliar os efeitos decorrentes do seu uso. Dessa forma, os constituintes químicos (composição centesimal e antinutrientes) e a inibição de enzimas digestivas (α-amilase e tripsina) foram comparados, nas farinhas dos feijões e na faseolamina. Não foram encontradas diferenças significativas nas quantidades de inibidor de tripsina e de α-amilase, nos teores de proteína, ENN, extrato etéreo e nos antinutrientes analisados (saponina e lectina), entre as farinhas de feijões e a faseolamina. Estes resultados fornecem indícios de que não houve purificação do inibidor de α amilase na amostra comercial. Houve, no entanto, maior semelhança entre a faseolamina e o feijão-branco. Portanto, para os ensaios de inativação térmica e ensaio biológico, o feijão-branco foi o escolhido. Para a verificação da inativação térmica, os extratos protéicos brutos obtidos da extração em água 1:10 foram tratados, a 95°C, por 20 minutos. A análise de inibição após corrida eletroforética mostrou que o inibidor de tripsina foi termicamente estável, enquanto o inibidor de α-amilase foi inativado. Sendo assim, o tratamento térmico aplicado com o objetivo de desnaturar o inibidor de tripsina e preservar o inibidor de α-amilase não foi eficiente. Para a avaliação do efeito biológico, extratos de feijão-branco e faseolamina foram administrados via oral (gavagem), em camundongos, por 24 dias. A dose aplicada foi a indicada na terapêutica (1g/70kg/dia), para cada animal. Um grupo controle recebeu água destilada. Não foram observadas alterações no peso corporal, desenvolvimento, peso do fígado, intestino delgado e pâncreas. Os índices bioquímicos séricos de AST, ALT e amilase também não sofreram alteração em relação ao grupo controle. Na dose e no tempo de administração utilizados não foram observados efeitos deletérios nem a atividade farmacológica esperada.Use of plants of medicinal purposes represents a wide field of research. New therapeutic proposals need studies to evaluate the appropriate use as to posology, indication, limitations and risks of utilization. The search for new phytotherapeutic ones as an alternative to the traditional medicinal treatment of obesity and of the type 2 diabetes mellitus has been growing. An example of that is bean (Phaseolus vulgaris L.), one of the most important components of the Brazilian´s food diet and raw matter for the obtaining of the phytotherapeutic one phaseolamine (inhibitor of α-amylase), indicated for weight loss and to decrease glucemia for the decrease of the absorption of ingest starch. The objective in this work was to conduct a comparative chemical study between commercial phaseolamine and four bean cultivars and to evaluate the effects due to its use. In this way, the chemical constituents (centesimal composition and anti nutrients) and inhibition of digestive enzymes (α-amylase and trypsine) wee compared in the bean flours and in phaseolamine. No significant differences were found in the amounts of trypsine and α-amylase inhibitor and in the contents of protein, NFE, ether extract and in the investigated anti-nutrients (saponin and lectin) between bean flours and phaseolamine. These results furnish clues that there was no purification of α amylase inhibitor in the commercial sample. There was, nevertheless, a greater similarity between phaseolamine and white bean. Therefore, for the heat inactivation assays and biological assay, white bean was the chosen one. For verification of heat inactivation, the crude protein extracts obtained from extraction in water 1:10 were treated at 95°C for 20 minutes. The inhibition analysis after electrophoresis run showed that the trypsin inhibitor was thermally stable while the α-amylase inhibitor was inactive. So, the thermal treatment applied with the purpose of denaturing trypsin inhibitor and of preserving α-amylase inhibitor was no efficient. For evaluation of the biological effect, white bean extracts and phaseolamine were administered via oral (gavage) in mice for 24 days. The applied dose was the one indicated in the therapeutics (1g/70Kg/day) to each animal, a control group was given distilled water. No alterations were found in body weight, development, liver weight, small intestine and pancreas. The biochemical serum indices of AST, ALT and amylase also did not undergo alteration in relation to the control group. At the dose and administration time used, neither deleterious effects nor expected pharmacological activity were found.UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDQI - Programa de Pós-graduaçãoUFLABRASILSantos, Custódio Donizete dosPinto, Luciana de Matos AlvesSousa, Raimundo Vicente dePereira, Luciana Lopes Silva2014-08-01T23:55:52Z2014-08-01T23:55:52Z2014-08-012008-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPEREIRA, L. L. S. Estudo comparativo entre faseolamina comercial e farinha de feijão como perspectiva ao tratamento da obesidade e do diabetes mellitus tipo 2. 2008. 72 p. Dissertação (Mestrado em Agroquímica)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2008.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2023info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2023-05-04T13:38:25Zoai:localhost:1/2023Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2023-05-04T13:38:25Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
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