Propagação do pessegueiro em diferentes condições

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Janaine Myrna Rodrigues
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3189
Resumo: Este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da estratificação de caroços de pessegueiro ´Okinawa´, presença e ausência de giberelina, diferentes ambientes, tipos de enxertias e alturas de poda do caule do porta-enxerto, na produção de mudas de pessegueiro (Prunus persica (L.) Batsch) cv. Diamante. Foram realizados três experimentos na Universidade Federal de Lavras (Lavras- MG), os quais foram agrupados em três capítulos. No primeiro capítulo, avaliou-se a porcentagem de emergência total de sementes, o intervalo entre a primeira e última emergência de plântulas, tempo médio para atingir o ponto de repicagem e enxertia. Os períodos de estratificação foram 0, 30, 60 e 90 dias em refrigerador a 50C; tratamento das sementes com e sem GA3 (500 mgL-1 por 24 horas), e três ambientes de condução (casa de vegetação, telado e céu aberto). Após cada período de estratificação, as amêndoas foram extraídas dos caroços e divididas em dois lotes, onde um foi tratado com GA3. As amêndoas foram semeadas em bandejas e posteriormente repicadas para sacolas plásticas, onde permaneceram nos diferentes ambientes até atingirem o ponto ideal de enxertia. Concluiu-se que caroços de pessegueiro ´Okinawa´ necessitam no mínimo de 60 dias de estratificação a frio úmido, para a superação da dormência fisiológica das sementes; o menor intervalo de emergência das plântulas foi obtido com 60 dias de estratificação dentro da casa de vegetação e aumentando-se o período de estratificação, consegue-se diminuir o tempo para as plantas atingirem o ponto de repicagem e enxertia, sendo a casa de vegetação o melhor ambiente em todos os períodos de estratificação. No segundo capítulo, avaliou-se o efeito de três tipos de enxertias (borbulhia em T normal e placa, e garfagem) e três ambientes (casa de vegetação, telado e céu aberto) na obtenção de mudas de pessegueiro, onde se verificou que a porcentagem média de pegamento dos três tipos de enxertias foi de 91,94% independente do ambiente e que a enxertia de garfagem proporcionou menor período para se obter mudas prontas para comercialização. No terceiro capítulo, foi estudado o efeito de diferentes alturas de poda do caule do porta-enxerto ´Okinawa´ (0, 20 e 40 cm acima do colo da planta) e três ambientes (casa de vegetação, telado e céu aberto) na antecipação do ponto de enxertia das mudas. Concluiu-se que as podas não interferiram no tempo para se chegar ao ponto ideal de enxertia e que mudas desenvolvidas em casa de vegetação atingiram mais rápido este ponto ideal.
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Os períodos de estratificação foram 0, 30, 60 e 90 dias em refrigerador a 50C; tratamento das sementes com e sem GA3 (500 mgL-1 por 24 horas), e três ambientes de condução (casa de vegetação, telado e céu aberto). Após cada período de estratificação, as amêndoas foram extraídas dos caroços e divididas em dois lotes, onde um foi tratado com GA3. As amêndoas foram semeadas em bandejas e posteriormente repicadas para sacolas plásticas, onde permaneceram nos diferentes ambientes até atingirem o ponto ideal de enxertia. Concluiu-se que caroços de pessegueiro ´Okinawa´ necessitam no mínimo de 60 dias de estratificação a frio úmido, para a superação da dormência fisiológica das sementes; o menor intervalo de emergência das plântulas foi obtido com 60 dias de estratificação dentro da casa de vegetação e aumentando-se o período de estratificação, consegue-se diminuir o tempo para as plantas atingirem o ponto de repicagem e enxertia, sendo a casa de vegetação o melhor ambiente em todos os períodos de estratificação. No segundo capítulo, avaliou-se o efeito de três tipos de enxertias (borbulhia em T normal e placa, e garfagem) e três ambientes (casa de vegetação, telado e céu aberto) na obtenção de mudas de pessegueiro, onde se verificou que a porcentagem média de pegamento dos três tipos de enxertias foi de 91,94% independente do ambiente e que a enxertia de garfagem proporcionou menor período para se obter mudas prontas para comercialização. No terceiro capítulo, foi estudado o efeito de diferentes alturas de poda do caule do porta-enxerto ´Okinawa´ (0, 20 e 40 cm acima do colo da planta) e três ambientes (casa de vegetação, telado e céu aberto) na antecipação do ponto de enxertia das mudas. Concluiu-se que as podas não interferiram no tempo para se chegar ao ponto ideal de enxertia e que mudas desenvolvidas em casa de vegetação atingiram mais rápido este ponto ideal.The present work was intended to study the effects of stratification of stones of peach trees ´Okinawa´, presence and absence of gibberellin, different environmental conditions, sorts of graftings and pruning heights of the rootstock stem, on the production of peach seedlings (Prunus persica (L.) Batsch). Three experiments were undertaken at the Federal University of Lavras (Lavras, MG), which were grouped together into three chapters. In the first chapter, the percentage of seed emergence, the interval between the first and the last emergence of seedlings, average time to reach the transplanting and grafting time. The stratification periods were 0, 30, 60 and 90 days in refrigerator at 50C; treatment of seeds with and without gibberellin (500 mg L-1 per 24 hours), and three environmental conditions (greenhouse, screen frame with meshed 50% of shade and open sky). After each stratification period, the nuts were taken out and sown in trays containing soil and afterwards transplanted to plastic bags, where they remained in the different environmental conditions till they reached grafting point. It follows that peach stones ´Okinawa´ need at least 60 days of stratification in humid cold, to overcome physiological dormancy of seeds; the shortest interval of emergency for the seeds was obtained at 60 days of stratification inside the greenhouse; by increasing the stratification period, there is a decrease of the time for plants to reach the transplanting and grafting point, and the best environmental condition was in the greenhouse, in all the stratification periods. In the second chapter, the effect of three types of grafting was evaluated and three environmental conditions (greenhouse, meshed and in open sky) in obtaining peach seedlings. It was found that the average of taking on of the three sorts of grafting was of 91.94% regardless of the environmental conditions and that grafting provided a shorter period to obtain a seedling ready for marketing. In the third chapter, the effect of different pruning heights (0, 20 and 40 cm above the plant root collar) and three environmental conditions (greenhouse, mesh and open sky) was investigated in anticipating the grafting point of the seedlings. It follows that pruning did not interfere on the time to reach the ideal grafting point and that seedlings developed in greenhouse reach this ideal point fastest.UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDAG - Departamento de AgriculturaUFLABRASILChalfun, Nilton Nagib JorgeRamos, José DarlanAlvarenga, Ângelo AlbericoChalfun Junior, AntonioReis, Janaine Myrna Rodrigues2014-08-25T11:58:32Z2014-08-25T11:58:32Z2014-08-252005-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfREIS, J. M. R. Propagação do pessegueiro em diferentes condições. 2005. 98 p. Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2005.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3189info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2015-02-04T20:45:24Zoai:localhost:1/3189Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2015-02-04T20:45:24Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
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