Linhagens de feijão: composição química e digestibilidade protéica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFLA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2891 |
Resumo: | O feijão representa a principal fonte de proteínas para as populações de baixa renda, e com a finalidade de fornecer informações aos melhoristas, foram analisadas 93 linhagens de feijão (Phaseolus vulgaris L.) em relação aos teores de proteínas visando encontrar linhagens mais ricas neste nutriente. As linhagens de feijão foram fornecidas pelo Departamento de Biologia/Setor de Genética e Melhoramento de Plantas da Universidade Federal de Lavras. Os feijões foram moídos e as farinhas armazenadas em embalagens de sacos plásticos e guardadas sob refrigeração até as análises. Determinaram-se os teores de umidade e proteína bruta nas 93 linhagens selecionando 21, sendo 11 linhagens com os menores teores protéicos e 10 com os mais elevados. Essas 21 linhagens foram analisadas quanto a composição centesimal e mineral, compostos fenólicos, inibidor de tripsina e medida da digestibilidade protéica in vitro. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. O teor de proteína bruta variou de 22,34 a 36,28 g/100g de matéria seca (MS).; o de FDN de 7,56 a 20,91g/100 g MS; o de extrato etéreo de 0,53 a 2,55 g/100 g MS e o de cinzas de 2,97 a 4,87 g/100 g MS. Os teores, em g/100 g MS, de P, K, Ca, Mg e S variaram de 0,45 a 0,72 ; 1,51 a 2,48 ; 0,03 a 0,28; 0,18 a 0,34 e 0,28 a 0,45, respectivamente. Já os teores de Cu, Mn, Zn e Fe, em mg/kg MS, variaram de 11,37 a 17,73; 14,93 a 28,90; 36,67 a 69,90 e 71,37 a 126,90, respectivamente A digestibilidade protéica in vitro variou de 18,03% a 48,32%. Os teores de compostos fenólicos variaram de 0,28 a 1,08 mg de ácido tânico/100 g de MS e os de inibidor de tripsina de 59,93 a 151,07 UTI/mg de MS. Entre as linhagens com maiores teores protéicos a "ESAL 569" (bege com rajas marrons) apresenta a maior digestibilidade protéica e também níveis consideráveis de minerais. A "P-180" (bege com rajas marrons) está entre as linhagens com teores mais elevados de proteína bruta e entre as de maiores digestibilidade, além de apresentar teores elevados para a maioria dos minerais. Não foi observada nenhuma relação entre a digestibilidade da proteína e os teores de compostos fenólicos e inibidor de tripsina. |
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Essas 21 linhagens foram analisadas quanto a composição centesimal e mineral, compostos fenólicos, inibidor de tripsina e medida da digestibilidade protéica in vitro. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. O teor de proteína bruta variou de 22,34 a 36,28 g/100g de matéria seca (MS).; o de FDN de 7,56 a 20,91g/100 g MS; o de extrato etéreo de 0,53 a 2,55 g/100 g MS e o de cinzas de 2,97 a 4,87 g/100 g MS. Os teores, em g/100 g MS, de P, K, Ca, Mg e S variaram de 0,45 a 0,72 ; 1,51 a 2,48 ; 0,03 a 0,28; 0,18 a 0,34 e 0,28 a 0,45, respectivamente. Já os teores de Cu, Mn, Zn e Fe, em mg/kg MS, variaram de 11,37 a 17,73; 14,93 a 28,90; 36,67 a 69,90 e 71,37 a 126,90, respectivamente A digestibilidade protéica in vitro variou de 18,03% a 48,32%. Os teores de compostos fenólicos variaram de 0,28 a 1,08 mg de ácido tânico/100 g de MS e os de inibidor de tripsina de 59,93 a 151,07 UTI/mg de MS. Entre as linhagens com maiores teores protéicos a "ESAL 569" (bege com rajas marrons) apresenta a maior digestibilidade protéica e também níveis consideráveis de minerais. A "P-180" (bege com rajas marrons) está entre as linhagens com teores mais elevados de proteína bruta e entre as de maiores digestibilidade, além de apresentar teores elevados para a maioria dos minerais. Não foi observada nenhuma relação entre a digestibilidade da proteína e os teores de compostos fenólicos e inibidor de tripsina.O feijão representa a principal fonte de proteínas para as populações de baixa renda, e com a finalidade de fornecer informações aos melhoristas, foram analisadas 93 linhagens de feijão (Phaseolus vulgaris L.) em relação aos teores de proteínas visando encontrar linhagens mais ricas neste nutriente. As linhagens de feijão foram fornecidas pelo Departamento de Biologia/Setor de Genética e Melhoramento de Plantas da Universidade Federal de Lavras. Os feijões foram moídos e as farinhas armazenadas em embalagens de sacos plásticos e guardadas sob refrigeração até as análises. Determinaram-se os teores de umidade e proteína bruta nas 93 linhagens selecionando 21, sendo 11 linhagens com os menores teores protéicos e 10 com os mais elevados. Essas 21 linhagens foram analisadas quanto a composição centesimal e mineral, compostos fenólicos, inibidor de tripsina e medida da digestibilidade protéica in vitro. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. O teor de proteína bruta variou de 22,34 a 36,28 g/100g de matéria seca (MS).; o de FDN de 7,56 a 20,91g/100 g MS; o de extrato etéreo de 0,53 a 2,55 g/100 g MS e o de cinzas de 2,97 a 4,87 g/100 g MS. Os teores, em g/100 g MS, de P, K, Ca, Mg e S variaram de 0,45 a 0,72 ; 1,51 a 2,48 ; 0,03 a 0,28; 0,18 a 0,34 e 0,28 a 0,45, respectivamente. Já os teores de Cu, Mn, Zn e Fe, em mg/kg MS, variaram de 11,37 a 17,73; 14,93 a 28,90; 36,67 a 69,90 e 71,37 a 126,90, respectivamente A digestibilidade protéica in vitro variou de 18,03% a 48,32%. Os teores de compostos fenólicos variaram de 0,28 a 1,08 mg de ácido tânico/100 g de MS e os de inibidor de tripsina de 59,93 a 151,07 UTI/mg de MS. Entre as linhagens com maiores teores protéicos a "ESAL 569" (bege com rajas marrons) apresenta a maior digestibilidade protéica e também níveis consideráveis de minerais. A "P-180" (bege com rajas marrons) está entre as linhagens com teores mais elevados de proteína bruta e entre as de maiores digestibilidade, além de apresentar teores elevados para a maioria dos minerais. Não foi observada nenhuma relação entre a digestibilidade da proteína e os teores de compostos fenólicos e inibidor de tripsina.UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDCA - Programa de Pós-graduaçãoUFLABRASILCorrêa, Angelita DuarteCastro, Evaristo Mauro dePereira, Rosemary Gualberto Fonseca AlvarengaAbreu, Celeste Maria Patto deMesquita, Fabrício Rivelli2014-08-18T17:31:31Z2014-08-18T17:31:31Z2014-08-182005-08-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMESQUITA, F. R. Linhagens de feijão: composição química e digestibilidade protéica. 2005. 44 p. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2005.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2891info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2014-08-18T17:31:31Zoai:localhost:1/2891Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2014-08-18T17:31:31Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false |
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