STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Salmen, Ygor Nasser Salah
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Souza, André Peixoto de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Húmus
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/19797
Resumo: O presente artigo aborda a questão da implementação do juiz de garantias no processo penal brasileiro que acabou sendo suspensa logo após seu advento legal por decisão do Supremo Tribunal Federal. O trabalho aborda a noção de sistema processual como base para melhor se compreender o instituto, o qual é justificado como medida que efetiva com maior ênfase a imparcialidade como princípio do processo penal. Apresenta-se e se enfrentam as razões apresentadas na decisão judicial que suspendeu a implementação da figura do juiz de garantias, concluindo-se que não foi com acerto que o Supremo Tribunal Federal decidiu nesse caso, fator esse que corrobora para a constatação de que o sistema penal opera em seu status quo, pois é dinâmico e ao mesmo tempo estático, cujo aparente paradoxo é intencional ao considerar a sua efetiva finalidade. O objetivo da pesquisa foi o de analisar a figura do juiz de garantias e as razões de sua suspensão por determinação judicial, tendo como problema o questionamento no sentido de se a inovação legislativa do juiz de garantias permite auferir que a regulamentação do instituto representa um avanço positivo do sistema penal, concluindo-se que não ocorreu tal avanço esperado justamente diante da decisão dada pelo Supremo Tribunal Federal que estagnou a implementação do instituto. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica com abordagem de estrutura de dados que se classifica como qualitativa. No que tange a modalidade da pesquisa, classifica-se como teórica/descritiva.
id UFMA-4_5c7933b0b0db79f180adb253399ed46d
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/19797
network_acronym_str UFMA-4
network_name_str Revista Húmus
repository_id_str
spelling STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penalimparcialidadejuiz de garantiassistema acusatórioSupremo Tribunal Federalimpartialitycollateral judgeaccusatory systemFederal Court of JusticeO presente artigo aborda a questão da implementação do juiz de garantias no processo penal brasileiro que acabou sendo suspensa logo após seu advento legal por decisão do Supremo Tribunal Federal. O trabalho aborda a noção de sistema processual como base para melhor se compreender o instituto, o qual é justificado como medida que efetiva com maior ênfase a imparcialidade como princípio do processo penal. Apresenta-se e se enfrentam as razões apresentadas na decisão judicial que suspendeu a implementação da figura do juiz de garantias, concluindo-se que não foi com acerto que o Supremo Tribunal Federal decidiu nesse caso, fator esse que corrobora para a constatação de que o sistema penal opera em seu status quo, pois é dinâmico e ao mesmo tempo estático, cujo aparente paradoxo é intencional ao considerar a sua efetiva finalidade. O objetivo da pesquisa foi o de analisar a figura do juiz de garantias e as razões de sua suspensão por determinação judicial, tendo como problema o questionamento no sentido de se a inovação legislativa do juiz de garantias permite auferir que a regulamentação do instituto representa um avanço positivo do sistema penal, concluindo-se que não ocorreu tal avanço esperado justamente diante da decisão dada pelo Supremo Tribunal Federal que estagnou a implementação do instituto. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica com abordagem de estrutura de dados que se classifica como qualitativa. No que tange a modalidade da pesquisa, classifica-se como teórica/descritiva.Universidade Federal do Maranhão2022-08-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1979710.18764/2236-4358v12n36.2022.34Revista Húmus; v. 12 n. 36 (2022): Modernismo, Cultura e Educação2236-4358reponame:Revista Húmusinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/19797/11262Copyright (c) 2022 Revista Húmushttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSalmen, Ygor Nasser SalahSouza, André Peixoto de2022-08-18T14:34:36Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/19797Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumusPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/oai||wellington.amorim@gmail.com2236-43582236-4358opendoar:2024-05-21T19:54:00.309974Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true
dc.title.none.fl_str_mv STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal
title STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal
spellingShingle STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal
Salmen, Ygor Nasser Salah
imparcialidade
juiz de garantias
sistema acusatório
Supremo Tribunal Federal
impartiality
collateral judge
accusatory system
Federal Court of Justice
title_short STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal
title_full STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal
title_fullStr STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal
title_full_unstemmed STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal
title_sort STATUS QUO OPERANTE DO SISTEMA PENAL: um exemplo do (des) caso brasileiro na suspensão da implementação do juiz de garantias no processo penal
author Salmen, Ygor Nasser Salah
author_facet Salmen, Ygor Nasser Salah
Souza, André Peixoto de
author_role author
author2 Souza, André Peixoto de
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Salmen, Ygor Nasser Salah
Souza, André Peixoto de
dc.subject.por.fl_str_mv imparcialidade
juiz de garantias
sistema acusatório
Supremo Tribunal Federal
impartiality
collateral judge
accusatory system
Federal Court of Justice
topic imparcialidade
juiz de garantias
sistema acusatório
Supremo Tribunal Federal
impartiality
collateral judge
accusatory system
Federal Court of Justice
description O presente artigo aborda a questão da implementação do juiz de garantias no processo penal brasileiro que acabou sendo suspensa logo após seu advento legal por decisão do Supremo Tribunal Federal. O trabalho aborda a noção de sistema processual como base para melhor se compreender o instituto, o qual é justificado como medida que efetiva com maior ênfase a imparcialidade como princípio do processo penal. Apresenta-se e se enfrentam as razões apresentadas na decisão judicial que suspendeu a implementação da figura do juiz de garantias, concluindo-se que não foi com acerto que o Supremo Tribunal Federal decidiu nesse caso, fator esse que corrobora para a constatação de que o sistema penal opera em seu status quo, pois é dinâmico e ao mesmo tempo estático, cujo aparente paradoxo é intencional ao considerar a sua efetiva finalidade. O objetivo da pesquisa foi o de analisar a figura do juiz de garantias e as razões de sua suspensão por determinação judicial, tendo como problema o questionamento no sentido de se a inovação legislativa do juiz de garantias permite auferir que a regulamentação do instituto representa um avanço positivo do sistema penal, concluindo-se que não ocorreu tal avanço esperado justamente diante da decisão dada pelo Supremo Tribunal Federal que estagnou a implementação do instituto. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica com abordagem de estrutura de dados que se classifica como qualitativa. No que tange a modalidade da pesquisa, classifica-se como teórica/descritiva.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-08-16
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/19797
10.18764/2236-4358v12n36.2022.34
url http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/19797
identifier_str_mv 10.18764/2236-4358v12n36.2022.34
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/19797/11262
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 Revista Húmus
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 Revista Húmus
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
dc.source.none.fl_str_mv Revista Húmus; v. 12 n. 36 (2022): Modernismo, Cultura e Educação
2236-4358
reponame:Revista Húmus
instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron:UFMA
instname_str Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron_str UFMA
institution UFMA
reponame_str Revista Húmus
collection Revista Húmus
repository.name.fl_str_mv Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
repository.mail.fl_str_mv ||wellington.amorim@gmail.com
_version_ 1799874899361136640