A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Weisz, Eduardo
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Amorim, Wellington Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Húmus
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/14581
Resumo: O presente artigo tem por objetivo debater a ideia da possibilidade de existência de um processo de “negação do inimigo” que se faz presente constantemente em qualquer sociedade. Este conceito, a que Han denomina paradigma imunológico consiste em tentar refrear a influência do inimigo em todos os aspectos da vida em determinada sociedade. Um conceito que pode ser ampliado pela percepção sarteana de que a afirmação de identidades coletivas através da negação da alteridade significa que o paradigma imunológico parece se fazer presente em qualquer sociedade mesmo não havendo inimigo externo a ser negado, pela religião civil de Bellah que coloca a questão de que o estabelecimento de um “ser” identitario coletivo estabelece, também, seu não ser em um processo de atração e repulsão que pode ser entendido como a “argamassa” usada na construção de qualquer sociedade, de forma que o paradigma imunológico parece se fazer presente na raiz do processo de formação e funcionento de sociedades em qualquer estágio de desenvolvimento e pela percepção de Bauman de que a globalização leva à precarização por enfraquecer o caráter identitario do qual decorre a sensação de pertencimento à determinada sociedade ou grupo social através da naturalização e tolerância quase absoluta com a diferença. Neste sentido, de uma perspectiva olsoniama, pode ser que uma versão incrementada do paradigma imunológico de Han se faça profundamente presente no mundo globalizado. 
id UFMA-4_a282f0616d0cba36ef923c098b8e93fd
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14581
network_acronym_str UFMA-4
network_name_str Revista Húmus
repository_id_str
spelling A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HANO presente artigo tem por objetivo debater a ideia da possibilidade de existência de um processo de “negação do inimigo” que se faz presente constantemente em qualquer sociedade. Este conceito, a que Han denomina paradigma imunológico consiste em tentar refrear a influência do inimigo em todos os aspectos da vida em determinada sociedade. Um conceito que pode ser ampliado pela percepção sarteana de que a afirmação de identidades coletivas através da negação da alteridade significa que o paradigma imunológico parece se fazer presente em qualquer sociedade mesmo não havendo inimigo externo a ser negado, pela religião civil de Bellah que coloca a questão de que o estabelecimento de um “ser” identitario coletivo estabelece, também, seu não ser em um processo de atração e repulsão que pode ser entendido como a “argamassa” usada na construção de qualquer sociedade, de forma que o paradigma imunológico parece se fazer presente na raiz do processo de formação e funcionento de sociedades em qualquer estágio de desenvolvimento e pela percepção de Bauman de que a globalização leva à precarização por enfraquecer o caráter identitario do qual decorre a sensação de pertencimento à determinada sociedade ou grupo social através da naturalização e tolerância quase absoluta com a diferença. Neste sentido, de uma perspectiva olsoniama, pode ser que uma versão incrementada do paradigma imunológico de Han se faça profundamente presente no mundo globalizado. Universidade Federal do Maranhão2020-08-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/14581Revista Húmus; v. 10 n. 29 (2020): DECADÊNCIA OCIDENTAL: pandemia e repressão2236-4358reponame:Revista Húmusinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/14581/7831Copyright (c) 2020 Revista Húmusinfo:eu-repo/semantics/openAccessWeisz, EduardoAmorim, Wellington Lima2020-08-24T13:58:17Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14581Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumusPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/oai||wellington.amorim@gmail.com2236-43582236-4358opendoar:2024-05-21T19:53:50.369356Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true
dc.title.none.fl_str_mv A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN
title A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN
spellingShingle A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN
Weisz, Eduardo
title_short A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN
title_full A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN
title_fullStr A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN
title_full_unstemmed A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN
title_sort A LÓGICA IMUNOLÓGICA SEGUNDO BYUNG-CHUL-HAN
author Weisz, Eduardo
author_facet Weisz, Eduardo
Amorim, Wellington Lima
author_role author
author2 Amorim, Wellington Lima
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Weisz, Eduardo
Amorim, Wellington Lima
description O presente artigo tem por objetivo debater a ideia da possibilidade de existência de um processo de “negação do inimigo” que se faz presente constantemente em qualquer sociedade. Este conceito, a que Han denomina paradigma imunológico consiste em tentar refrear a influência do inimigo em todos os aspectos da vida em determinada sociedade. Um conceito que pode ser ampliado pela percepção sarteana de que a afirmação de identidades coletivas através da negação da alteridade significa que o paradigma imunológico parece se fazer presente em qualquer sociedade mesmo não havendo inimigo externo a ser negado, pela religião civil de Bellah que coloca a questão de que o estabelecimento de um “ser” identitario coletivo estabelece, também, seu não ser em um processo de atração e repulsão que pode ser entendido como a “argamassa” usada na construção de qualquer sociedade, de forma que o paradigma imunológico parece se fazer presente na raiz do processo de formação e funcionento de sociedades em qualquer estágio de desenvolvimento e pela percepção de Bauman de que a globalização leva à precarização por enfraquecer o caráter identitario do qual decorre a sensação de pertencimento à determinada sociedade ou grupo social através da naturalização e tolerância quase absoluta com a diferença. Neste sentido, de uma perspectiva olsoniama, pode ser que uma versão incrementada do paradigma imunológico de Han se faça profundamente presente no mundo globalizado. 
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-08-24
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/14581
url http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/14581
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/14581/7831
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Revista Húmus
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Revista Húmus
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
dc.source.none.fl_str_mv Revista Húmus; v. 10 n. 29 (2020): DECADÊNCIA OCIDENTAL: pandemia e repressão
2236-4358
reponame:Revista Húmus
instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron:UFMA
instname_str Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron_str UFMA
institution UFMA
reponame_str Revista Húmus
collection Revista Húmus
repository.name.fl_str_mv Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
repository.mail.fl_str_mv ||wellington.amorim@gmail.com
_version_ 1814256595148734464