O TOTALITARISMO COMO EMBOTAMENTO DA FACULDADE CRÍTICA: Uma análise desde Hannah Arendt
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Húmus |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/15542 |
Resumo: | Neste estudo temos o objetivo de examinar o modus operandi com o qual Hannah Arendt (1906-1975) enfrenta o totalitarismo. Para ela este regime político é capaz de transformar os homens em meros exemplares da espécie, fazendo-o via propaganda e terror. Ele destrói o agir conjunto na esfera pública, elimina a ação política e favorece o desenvolvimento de uma personalidade ajustada a uma simples execução de ordens, sendo instituído na violência e medo. Ele funcionaliza as pessoas, transformando-as em meras cumpridoras de funções, cria um tipo de personalidade dócil, obsessivamente obediente e eficiente. Nele a ideia da pluralidade é substituída pela uniformidade, aniquilando a diferença qualitativa e pessoal. Ocorre que, em uma sociedade de massas como a do início da era do capitalismo monopolista, momento de implantação dos regimes totalitários, há a redução em um igualitarismo, o embotamento da capacidade de pensar, o banimento da faculdade de julgar. |
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O TOTALITARISMO COMO EMBOTAMENTO DA FACULDADE CRÍTICA: Uma análise desde Hannah ArendtNeste estudo temos o objetivo de examinar o modus operandi com o qual Hannah Arendt (1906-1975) enfrenta o totalitarismo. Para ela este regime político é capaz de transformar os homens em meros exemplares da espécie, fazendo-o via propaganda e terror. Ele destrói o agir conjunto na esfera pública, elimina a ação política e favorece o desenvolvimento de uma personalidade ajustada a uma simples execução de ordens, sendo instituído na violência e medo. Ele funcionaliza as pessoas, transformando-as em meras cumpridoras de funções, cria um tipo de personalidade dócil, obsessivamente obediente e eficiente. Nele a ideia da pluralidade é substituída pela uniformidade, aniquilando a diferença qualitativa e pessoal. Ocorre que, em uma sociedade de massas como a do início da era do capitalismo monopolista, momento de implantação dos regimes totalitários, há a redução em um igualitarismo, o embotamento da capacidade de pensar, o banimento da faculdade de julgar.Universidade Federal do Maranhão2020-11-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/15542Revista Húmus; v. 10 n. 30 (2020): Desenvolvimento e sustentabilidade2236-4358reponame:Revista Húmusinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/15542/8195Copyright (c) 2020 Revista Húmusinfo:eu-repo/semantics/openAccessBrito da Rocha, Dilson2020-11-26T00:28:53Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/15542Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumusPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/oai||wellington.amorim@gmail.com2236-43582236-4358opendoar:2024-05-21T19:53:51.935588Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true |
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