O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO NO IMAGINÁRIO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PINHEIRO JUNIOR, José Antonio
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA
Texto Completo: http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/11
Resumo: This research was born out of our interest in the relationship that we establish between philosophy, myth and philosophy teaching. This is a study that seeks to understand how teachers of philosophy at the Federal Institute of Maranhão are teaching the myth of the cave to its high school students and how we can capture the imagery that arises in this educational process, since we believe that the allegory is a kind of metaphor for the teaching of philosophy itself because it is loaded with symbolism, is full of symbols, images and metaphors, and therefore, has a direct link with the philosophical educational practice. In this direction we decided to use the concept of imagination present in the Poetics of Reverie Bachelard as also the Theory of Imaginary Durand. First worked with notions of creative imagination, archetypes and daydreams. Latter work with the concepts of symbolic imagination and anthropological path. Given the symbolic richness of the allegory of Plato's cave made some analogies between its symbolism and imagery that developed by both Bachelard as in Durand. The methodology adopted Reading corresponded imaginary from heuristics that sought to map the images and memories that remain in the minds of teachers long before the myth of the cave. Where Bachelard operate with the pair rebound / resonance in order to know if the myth of the cave still causes some enchantment among teachers. From the perspective of the theory of Durand seek to know which regimen images of teachers are those arising influences, whether by day or night regime. Data analysis showed that on one hand the myth of the cave has been used in philosophy classes as well as the IFMA showed that relate to the philosophy and myth teachers set philosophy as a combat activity, brightness and criticality. However, the analysis of the images showed an imaginary governed by the hegemony of the daytime by the presence of images of light, fire and the sun. Therefore, the results we have seen that the archetype or myth of the hero appears in allegory of the cave and euphemizes the individual functions of the philosopher who should be fighting, endurance, suffering, pain and perhaps even death to return to the cave.
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This is a study that seeks to understand how teachers of philosophy at the Federal Institute of Maranhão are teaching the myth of the cave to its high school students and how we can capture the imagery that arises in this educational process, since we believe that the allegory is a kind of metaphor for the teaching of philosophy itself because it is loaded with symbolism, is full of symbols, images and metaphors, and therefore, has a direct link with the philosophical educational practice. In this direction we decided to use the concept of imagination present in the Poetics of Reverie Bachelard as also the Theory of Imaginary Durand. First worked with notions of creative imagination, archetypes and daydreams. Latter work with the concepts of symbolic imagination and anthropological path. Given the symbolic richness of the allegory of Plato's cave made some analogies between its symbolism and imagery that developed by both Bachelard as in Durand. The methodology adopted Reading corresponded imaginary from heuristics that sought to map the images and memories that remain in the minds of teachers long before the myth of the cave. Where Bachelard operate with the pair rebound / resonance in order to know if the myth of the cave still causes some enchantment among teachers. From the perspective of the theory of Durand seek to know which regimen images of teachers are those arising influences, whether by day or night regime. Data analysis showed that on one hand the myth of the cave has been used in philosophy classes as well as the IFMA showed that relate to the philosophy and myth teachers set philosophy as a combat activity, brightness and criticality. However, the analysis of the images showed an imaginary governed by the hegemony of the daytime by the presence of images of light, fire and the sun. Therefore, the results we have seen that the archetype or myth of the hero appears in allegory of the cave and euphemizes the individual functions of the philosopher who should be fighting, endurance, suffering, pain and perhaps even death to return to the cave.Esta pesquisa nasceu do nosso interesse pelas relações que podemos estabelecer entre filosofia, mito e ensino de filosofia. Trata-se de um estudo que busca compreender como os professores de filosofia do Instituto Federal do Maranhão estão ensinando o mito da caverna aos seus alunos do ensino médio e de como podemos captar o imaginário que surge neste processo educativo, já que entendemos que a alegoria é uma espécie de metáfora do próprio ensino de filosofia porque é carregada de simbolismo, é repleta de símbolos, de imagens e metáforas, e que por isso, tem uma ligação direta com a prática educativa filosófica. Nesta direção optamos pelo uso do conceito de imaginário presente na Poética do Devaneio de Bachelard como também pela Teoria do Imaginário de Durand. Do primeiro trabalhamos com as noções de imaginação criadora, arquétipos e devaneios. Deste último trabalhamos com os conceitos de imaginação simbólica e trajeto antropológico. Diante da riqueza simbólica da alegoria da caverna de Platão fizemos algumas analogias entre seu simbolismo e aquele desenvolvido pelo imaginário tanto em Bachelard como em Durand. A metodologia adotada correspondeu leitura do imaginário a partir de heurísticas que buscaram mapear as imagens e lembranças que permanecem no imaginário dos professores diante do contanto com o mito da caverna. No caso de Bachelard operamos com o par repercussão/ressonância a fim de saber se o mito da caverna causa ainda algum encantamento entre os professores. Pela perspectiva da teoria de Durand buscamos saber por qual regime de imagens aquelas advindas dos professores são influencias, se pelo regime diurno ou noturno. A análise dos dados por um lado mostrou que o mito da caverna vem sendo utilizado nas aulas de filosofia do IFMA assim como mostrou que ao relacionarem filosofia e mito os professores estabelecem a filosofia como uma atividade de combate, luminosidade e criticidade. Já a análise das imagens mostrou um imaginário regido pela hegemonia do regime diurno pelas presenças das imagens de luz, do fogo e do sol. Por isso, pelos resultado, vimos que o arquétipo ou mito do herói aparece na alegoria da caverna e se eufemiza na própria função do filósofo que deve ser de combate, resistência, sofrimento, dor e talvez até a morte ao retornar a caverna.Made available in DSpace on 2016-08-16T18:10:21Z (GMT). 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